As Olimpíadas de Tóquio serão um marco na Seleção Brasileira de vôlei masculino. Após quatro edições com Bernardinho no comando, e dois títulos conquistados, o time terá como líder o treinador Renan Dal Zotto. A pressão por um resultado positivo já existe, porém o bom trabalho realizado até aqui parece dar sinais positivos para essa tarefa tão complicada. A medalha de prata conquistada no Pan-Americano do Peru foi motivo de comemoração para o antigo jogador e hoje técnico do Brasil.
Mesmo com uma equipe mais jovem, e sem os principais jogadores, a Seleção conseguiu mostrar uma força incrível no Pan. A vitória por 3 sets a 2 contra os Estados Unidos, ainda no Grupo B, mostraram o potencial do time para o ano que vem. No entanto, não foi o suficiente para conquistar a medalha de ouro. O Brasil acabou sendo eliminado por Cuba, nas semifinais, por 3 sets a 0. A despedida veio na disputa pelo 3º lugar, com vitória em sets diretos contra o Chile.
Relembre os jogos e a tabela do Pan 2019: http://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/volei/volei-masculino/
Não foi o primeiro torneio que o Brasil alcançou bons resultados. Na Liga das Nações, disputada entre maio e julho deste ano, a equipe acabou na quarta colocação. A Seleção foi eliminada nas semifinais pelos Estados Unidos, por 3 sets a 2, após partida equilibrada e com muitas emoções. Na disputa pelo 3º lugar, Renan Dal Zotto não conseguiu motivar os jogadores e acabou dominado pela Polônia, em derrota por sets diretos.
A classificação para as Olimpíadas de 2020 já foi confirmada no início de agosto, após a primeira etapa do Pré-Olímpico. Jogando no Grupo A, o Brasil conseguiu vencer Porto Rico, Egito e Bulgária na disputa por uma vaga. A classificação veio em vitória contra essa última seleção, após virada espetacular, com direito a um placar de 32 a 30 no terceiro set. O resultado já deixa Dal Zotto pensando na próxima temporada.
O site oficial da CBV acompanhou os jogos: http://2018.cbv.com.br/noticia/26630/brasil-vira-o-jogo-contra-a-bulgaria-e-esta-garantido-nos-jogos-de-toquio-2020
Missão: Tóquio
O objetivo nas Olimpíadas de Tóquio não deve ser apenas o título, já que o processo de renovação está apenas começando. A Seleção Brasileira sempre terá um certo favoritismo, principalmente por ser a atual campeã e por todo o histórico. Porém, os principais sites de apostas já colocam Argentina e Cuba como grandes potenciais. Além disso, os Estados Unidos também sempre estão entre os melhores nos torneios.
A Betfair possui as projeções das equipes para a temporada: https://apostas.betfair.com/
Entre os principais destaques no Brasil está o ponteiro Leal, que ainda é pouco conhecido dos torcedores, mas tem um grande talento. Na partida que a Seleção conseguiu a vaga para Tóquio em 2020, o jogador fez 22 pontos e acabou como grande estrela da partida. Yoandy Leal Hidalgo tem 30 anos e, na verdade, é cubano. Ele atuou por cinco temporadas no Sada Cruzeiro e só deixou a equipe pela boa oferta do vôlei italiano. Porém, a história por aqui foi suficiente para ganhar uma chance na Seleção Brasileira.
Leal conquistou mais de 25 títulos em Minas Gerais: http://www.sadacruzeiro.com.br/?p=7873
O Brasil possui diferentes atletas, e uma equipe ainda em renovação. Por isso, é normal que a torcida fique um pouco sem entender os altos e baixos do time durante os torneios até aqui. As Olimpíadas de Tóquio vão ser apenas um primeiro teste mais sério do trabalho de Renan Dal Zotto. Assim como Bernardinho teve a paciência para conquistar os títulos, o novo treinador também precisa do apoio para essa reformulação que o vôlei masculino está passando.
==> Foto: Divulgação / FIVB
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