CAFEÍNA BLACK POWER CELEBRA A MÚSICA NEGRA MUNDIAL, COM VÁRIAS ATRAÇÕES

A noite do feriado de 7 de setembro (sábado) em Brasília será para celebrar a música negra mundial. Black, soul, funky, hip hop e R&B sacudirão o público na festa "Cafeína Black Power", a partir das 22h, no Velvet Pub (102 Norte), comandada pelos DJs Leoqp, Fernando Silveira e Maraskin, integrantes do projeto Café com Beats, e o convidado Chokolaty. Ingressos a R$ 10 (até 23h30) e R$ 20 (após) à venda somente no local. Aniversariantes dos dias 7 e 8 de setembro têm entrada individual gratuita - basta apresentar documento de identidade na portaria. A classificação indicativa é 18 anos.

Café com Beats
Idealizado para ser colaborativo e tornar-se um canal de encontro de DJs, o projeto Café com Beats surgiu em 2018 com o objetivo de produzir conteúdo para o público online, com plataforma de streaming para podcasts e uma página de divulgação de atividades nas redes sociais, incluindo vídeos, sets e lives, produzidos em ambientes internos ou externos, como cafeterias, lounges e clubes. A programação foi pensada para ser itinerante, de forma que os eventos sejam gravados em locais diversos. A ideia surgiu a partir de um bate-papo entre amigos após um café. Eles imaginaram que seria interessante registrar os encontros, estabelecer um canal de Internet e fazer uma rede de contatos - daí o nome Café com Beats. Novas sugestões foram agregadas, como a realização de sessions em cafeterias e ambientes externos. Paralelamente houve convite para um programa de rádio com a participação de DJs convidados de todo o país e conteúdo sendo distribuído em plataformas de mídia para diversas rádios. Como extensão do projeto, em 2019 o Café com Beats passa a tomar conta dos bares, pubs e casas de eventos de Brasília com a realização de festas como a "Cafeína Black Power", cuja primeira edição será no dia 7 de setembro (sábado), a partir das 22h, no Velvet Pub (102 Norte), com os DJs Leoqp, Fernando Silveira e Maraskin e o convidado Chokolaty.

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Instagram @cafecombeats

OS DJs
Leoqp - Leonardo Pinheiro, conhecido com DJ Leoqp, é brasiliense e começou a discotecar em 1999, dois anos após o curso de DJs. Já tocou em cafés, pubs, bares, casas e eventos do DF e atualmente é residente do Godofredo Bar às sextas-feiras. Além de Brasília, já tocou em Patos de Minas (MG) e Formosa (GO), onde teve programa de rádio, tocou em clubs e eventos da cidade.

Fernando Silveira - Fernando Silveira é natural da cidade de Lagamar, localizada na mesorregião do Noroeste de Minas Gerais. Mudou-se para Brasília com a família em 1979 antes de completar um ano de idade. Foi no final dos anos 1980, em Vazante (MG), vizinha a sua cidade natal, que tomou gosto pela música. Começou a ter contato com equipamentos somente em 1994, ano que começou a aprender mixagem básica nos toca-discos, sua grande paixão. Amante da arte do Turntablism, mostra com maestria sua técnica, criatividade, versatilidade e paixão, com execuções sempre surpreendentes. Atualmente é um dos DJs residentes em um dos bares mais animados de Brasília, o Godofredo, e também da badalada Stadt Bar & Music (SIG).

Maraskin - Alex Mattos dos Santos é o nome de batismo do DJ brasiliense Maraskin, que em 2019 está comemorando 10 anos de atividades. Ex-guitarrista de bandas de rock como Anastrusen Musen, Nocivos (futuro Di Boresti), Los Gamelas, Schumainous, Fliperama Morfonauta e Super Stereo Surf, começou tocando numa festa no extinto Balaio Café (201 Norte). No fim de 2009 se tornou DJ do recém-inaugurado Velvet Pub, onde permanece como residente até hoje. Desde então, já tocou em inúmeros pubs, bares, casas, festas e eventos do DF, tendo como ponto alto os convites para discotecar no "Fifa Fan Fest" (Copa do Mundo-2014) e no revezamento da tocha das Paraolimpíadas-2016. Ainda teve a oportunidade de mostrar talento em festas nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia, Pirenópolis (GO) e Uberlândia (MG).

Chokolaty - O veterano DJ brasiliense começou nos anos 1980 a partir da antiga Manchete FM, onde teve os primeiros contatos com os bastidores de rádio e a arte da locução. Destacou-se como dançarino de break e participou de concursos como o "Geração Colorida", comandado pelo apresentador Luciano Barroso (TV Nacional). Em 1995 foi campeão do primeiro Campeonato de DJs do Centro Oeste, organizado por Elyvio Blower, e fez várias apresentações pelo Brasil. Produziu e/ou participou de discos de grupos e artistas do DF, como Inimigo Público, DJ Jamaika e Vera Veronika, entre outros, e tocou em diversas festas e festivais - incluindo o Porão do Rock e o Brasília Music Festival Eletronic. Há anos ministra cursos para formação de DJs, sendo responsável pela formação de 90% dos profissionais do DF em atividade. Ele ainda comanda programas de TV e rádio voltados para a black music, como o "Video Black Mix" (sábado, às 17h, pela TV Cidade Livre) e "Cultura Hip Hop" (sábado, das 18h às 20h, pela Rádio Cultura FM - 100,9MHz).

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Viva a música negra!
A música dos países africanos foi levada pelos escravos para a América, onde se desenvolveram técnicas com a incorporação de novos instrumentos, que formaram variados gêneros e caracterizaram, por exemplo, a vida dos negros antes da Guerra Civil nos Estados Unidos. A "black music" é um termo dado a esse conjunto de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização da mão-de-obra escrava. Há também a associação à chamada "música do gueto” ou música urbana, em estilos como jazz, blues, rhythm and blues, soul, rock and roll, e, mais recentemente, o rap, um dos cinco elementos da cultura hip hop.

No Brasil, a música negra se difundiu com mais ênfase no final da década de 1960 com a realização dos primeiros "bailes black", festas onde tocavam discos de funk e soul. Depois disso, outros estilos, como o Miami Bass, o rap e o reggae, também estiveram presentes. O país vivia sob o regime de ditadura militar, o que limitou a politização da música negra produzida por aqui, mas não a impediu de ser importantíssima afirmação estética e cultural e proporcionar uma melhora na auto estima da comunidade na luta por maior inserção na sociedade em geral. Nos "bailes black", frequentados por pessoas de classe média e baixa, haviam as Equipes de Som (influenciadas pelos Sound Systems surgidos na Jamaica), como a Soul Gran Prix, a Furacão 2000 e a Cash Box. Essas festas aconteciam principalmente em São Paulo (onde era tocado sobretudo o rap, fruto do movimento hip hop que surgia no período) e no Rio de Janeiro (onde era mais explorado o Miami Bass, que deu origem futuramente ao funk carioca e paulista). Belo Horizonte também foi um importante centro dessas primeiras festas que, com o passar dos anos, tomaram conta do país - e têm em Brasília um público bastante fiel.


SERVIÇO:

Cafeína Black Power
Dia: 7 de setembro (sábado)
Horário: a partir das 22h
Local: Velvet Pub (102 Norte, Bloco B)
O que é: festa de black music com os DJs Leoqp, Fernando Silveira, Maraskin e Chokolaty

Ingressos: R$ 10 (até 23h30) e R$ 20 (após)
Ponto de venda: somente no local

Classificação indicativa: 18 anos
Contato: (61) 3327-1950 (Velvet Pub)

==> Foto: Divulgação

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