Tudo
começou na gravação do CD/DVD "O
Quintal do Pagodinho" em 2016, quando cantaram juntos “Sonho Meu”, de Dona Ivone Lara. A
parceria progrediu e, dois
anos depois, Maria Bethânia e Zeca Pagodinho dividiram o palco pela
primeira vez na turnê “De Santo Amaro a Xerém”, que teve
lotação esgotada nas seis capitais por onde passou no início do ano. A partir
de novembro, os dois artistas retomam o espetáculo para marcar o lançamento do DVD, gravado no Citibank Hall em São Paulo, pela gravadora Biscoito Fino, levando ao público a magia deste
encontro.
A primeira
fase da turnê passou por Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília.
A volta terá estreia em Brasília
(24/11) e depois segue para Porto Alegre (28/11), São Paulo (08/12), Rio de Janeiro (15/12), Maceió
(18/01) e Salvador (26/01).
Batizado de
"De Santo Amaro a Xerém" o
projeto é uma referência à cidade natal de Bethânia e ao município fluminense
onde Zeca tem seu sítio. “Quando marcamos os shows, conversamos, Zeca e eu,
sobre o que nos une. O samba de roda da Bahia, o samba do Rio de Janeiro, a
música, o gosto musical de cada um. Ele é um extraordinário intérprete do samba
bem construído baiano. Falamos muito do que unia Santo Amaro e Xerém, Portela,
Mangueira, sobre o prazer da cena. Porque pra fazer um show juntos tem que ter
um sentido. Fazer uma música é uma coisa e um espetáculo em dupla é diferente”,
conta Bethânia sobre como tudo se desenhou. “Zeca é uma personalidade muito
forte e eu sou baladeira, sou da MPB, canto de tudo, do bregão vou para
Fernando Pessoa, para a poesia misturada. Então isto tinha que estar bem claro,
ele nitidamente com as potências dele e eu com as minhas”.
“Fui a casa
dele porque, antes de mais nada, eu precisava ouvi-lo falar, dizer do que gosta
e o que ele estava com vontade de fazer. Sabia que ele gostava do meu trabalho,
da parte teatral que é dos anos 70, quando Fauzi Arap trouxe o teatro para
minha gira. E me impressionou o conhecimento dele do cancioneiro brasileiro.
Ele me contou que a família dele é toda de músicos, de música de muita
qualidade, muito nobre. E, naturalmente, cantarolou algumas coisas e falou da
paixão por Silvio Caldas, que é uma paixão comum. Aí eu falei: mais um elo. E
insisti para que cantasse “Chão de
Estrelas” que está no show com o registro lindo que ele faz. ”
“Está sendo muito legal essa amizade com
Bethânia. Ela me ensinou a ser um outro Zeca. Me fez ensaiar, cantar
coisas que nunca cantei”, conta Zeca. “Os shows têm sido muito bacanas. Aprendi
muito com ela, principalmente a não ficar muito preocupado. Ela diz, ‘Zeca vamos
nos divertir’ e é isto que estamos fazendo no palco”, completa.
O repertório, assinado pelos dois e costurado
pelo samba, veio cheio de referências de cada um. No show Bethânia e Zeca se
alternam no palco e em duo em vários momentos e trazem surpresas como o “Você Não Entende
Nada” (Caetano Veloso), com a divisão peculiar do Zeca, e Bethânia emenda com “Cotidiano” (Chico Buarque) e mais três
músicas inéditas como a canção “A Surdo 1”, de Adriana Calcanhoto sobre a Mangueira,
duas de Leandro Fregonessi, “De Santo Amaro a Xerém” e “Pertinho de Salvador” e a música de abertura “Amaro Xerém”, um
autêntico samba de roda da Bahia escrito especialmente para o show por Caetano
Veloso a pedido de Bethânia, depois de mais de 20 anos sem fazer uma canção
para ela. Num dos versos da letra, ele diz: “Por essa luz eu disparo/ Sem
repetir nehémnhémnhém/ O Brasil é que é meu faro/Levaremos tudo além/ É no
samba que eu preparo/ De Xerém a Santo Amaro/ De Santo Amaro a Xerém...”
Quando não estão juntos, tomam rumos opostos:
cada um abre sua parte solo com um clássico: Zeca vem
com “A Voz do Morro” (Zé Kétti) e Bethânia com “Falsa Baiana” (Geraldo
Pereira), por exemplo, e revisitam sucessos da carreira
de ambos, como “Café Soçaite” (Miguel Gustavo), “Marginália” (Gilberto Gil e Torquato Neto), “Negue”
(Adelino Moreira e Enzo Almeida Passos), “Reconvexo”
(Caetano Veloso) e “Ronda” (Paulo Vanzolini), na voz de Bethânia. Ou “Coração
em Desalinho” (Monarco e Ratinho), “Não
Sou Mais Disso” (Zeca
Pagodinho e Jorge Aragão), “Samba pras Moças” (Roque
Ferreira e Grazielle) e “Vai
Vadiar” (Monarco e Ratinho) cantadas por Zeca.
Em sets separados, homenageiam as escolas
de samba às quais são ligados afetivamente. Enquanto Bethânia celebra a
Mangueira com “Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem já Morreu” (David Correia, Paulinho Carvalho, Carlos Senna e Bira do Ponto),
“Chico Buarque da Mangueira” (Nelson Dalla Rosa, Vilas Boas, Nelson Csipai e Carlinhos das
Camisas) e “Exaltação
à Mangueira” (Enéas Brites da Silva e
Aloísio Augusto da Costa), Zeca vem de “Portela na
Avenida” (Mauro
Duarte e Paulo César Pinheiro), “Lendas e Mistérios
da Amazônia” (Catoni, Jabolô e Valtenir) e
“Foi um Rio que Passou em Minha Vida” (Paulinho da Viola).
A direção musical é
de Jaime Alem (violão) e Paulão Sete Cordas (violão) e a banda é formada pelos
dois, mais Rômulo Gomes (baixo), Paulo Dafilin (violão e viola), Marcelo Costa
(bateria/percussão), Jaguara (percussão), Esguleba (percussão), Paulo Galeto
(cavaquinho) e Vitor Mota (sax e flauta).
A luz é assinada por
Maneco Quinderé e o figurino de Maria Bethânia por Gilda Midani e o de Zeca
Pagodinho por Juliana Maia.
SERVIÇO:
Show: Maria Bethânia e Zeca Pagodinho - "De Santo
Amaro à Xerém" (lançamento do CD e DVD)
Data: 24 de novembro (sábado)
Horário: 21h30
Local: Centro de convenções Ulysses Guimarães – Auditório
Máster
Classificação: 14 anos
Duração: aproximadamente 1h40
Acessibilidade: Sim
INGRESSOS:
SETOR
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VALOR MEIA ENTRADA*
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POLTRONA GOLD
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R$ 350,00
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POLTRONA LATERAL
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R$ 300,00
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POLTRONA A
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R$ 250,00
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POLTRONA B
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R$ 200,00
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|
POLTRONA SUPERIOR
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R$ 150,00
|
|
*Valores referente à meia entrada e
sujeito à alteração sem prévio aviso.
- Meia-entrada: estudantes, idosos
acima de 60 anos, professores da rede pública e funcionários públicos.
Desconto de 50% sobre o ingresso inteiro:
- Portadores do cartão Brasília
Show, a ser impresso gratuitamente no
http://www.ohartes.com.br/cartao-brasilia-show.
- Doadores de 2kgs de alimento.
- Assinantes do jornal Correio
Braziliense.
Ponto de venda sem taxa de conveniência:
Brasília Shopping / piso G2
De segunda a sábado das 10h às 22h,
domingos e feriados 13h às 19h
Vendas pela internet e call center: http://bit.ly/BrasíliaTurnêLçtoDVD e (61)
4003-6860 (sujeito a taxa de conveniência)
Realização: Oh! Artes – 061 3554 – 4005 / 98141-1990
==> Foto: Marcos Hermes
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