Em À Margem da Vida, texto de Tennessee Williams, na presente
adaptação sob direção de Ivan Chagas,
uma mãe solteira, Amanda Wingfield, personagem central da trama vivida pela
atriz Eni Braga, impõe-se a responsabilidade pela felicidade de seus dois
filhos. Abandonada pelo marido, que largou a família em busca de aventuras,
Amanda amargura-se por não ter experimentado a vida que tinha planejado na
juventude.
Vivendo em um pequeno
apartamento, os três dividem a angústia da ausência da figura paterna. Tom, o
filho, trabalha no comércio e abre mão de suas ambições para sustentar a
família. Laura, dolorosamente tímida e frágil emocionalmente, larga os estudos
e sabota as tentativas de sua mãe em socializa-la. Na tentativa de trazer vida
ao lar, a mãe estimula a filha a envolver-se amorosamente.
Embora a história se desenvolva
linearmente, “a trama se apresenta como um sonho, na tentativa de fazer com que
a vida de cada um dos personagens capture o olhar do espectador”, comenta o
diretor. Como num jogo de indução, “o texto de Tennessee induz a plateia a
observar a história dos quatro personagens até capturar suas memórias
familiares pessoais”, pontua Ivan, que também assina a cenografia e o figurino.
Ficha técnica:
Direção, cenografia e
figurino: Ivan Chagas
Com: Eni Braga; Gisele Paula; Leivison Silva; e Phelipe Sacramento
Com: Eni Braga; Gisele Paula; Leivison Silva; e Phelipe Sacramento
Iluminação e sonoplastia Bernardo Brenicci
SERVIÇO:
À Margem da Vida, de Tennessee Williams
Gênero: Drama
Local: Teatro do Brasília Shopping
Endereço: Setor Comercial Norte Q 5 Bloco A - Asa
Norte
Temporada: 4, 5, 6, 7 e 12, 13, 14 outubro 2018,
sempre às 20h
Duração: 1h40
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), na
bilheteria do teatro ou no sympla.com.br/amargemdavida
Lotação: 100 pessoas
Informações: (61)
2109-2122
Classificação: 12 anos
Biografia dos artistas
Ivan
Chagas é diretor teatral e cenógrafo.
Depois de alguns anos atuando como diretor teatral em
Brasília, mudou-se para os EUA e inseriu-se no circuito de artes da cidade de
Kansas City, onde fez o mestrado em Cenografia e Tecnologias de Palco. Dirigiu
projetos pessoais e trabalhou com companhias americanas, desenhando cenários e
criando a identidade visual de shows, óperas e outros produtos
culturais. Em 2010, expôs na cidade de Kansas City e Columbia-Missouri a
instalação cenográfica “Os sete pecados da burguesia”, inspirada
no ballet-ópera de Bertolt Brecht e Kurt Weill. Em Brasília, Ivan Chagas é
professor universitário, orientando e desenvolvendo pesquisas acadêmicas nas
áreas de Cenografia, Processo Criativo e Direção Teatral. Dirigiu, entre
outros, os espetáculos: “A vida é uma ópera”, “A vida alheia” e o
musical “Dramas, Traumas e Tragédias”. Foi também responsável pela
cenografia dos espetáculos: “O matadouro”, “Carcaça sentada no
abismo”, e da ópera “O imperador de Atlântida”.
Eni
Braga é atriz.
Descoberta pelo diretor Tullio Guimarães em suas oficinas de
iniciação e montagem teatral, tem atuado em teatro e cinema. Passando por
audições, integrou o elenco do curta-metragem “Memória”, realizado pelo
IESB em 2009, e atuou na peça teatral “2047”, de Bruno Estrela, dirigida
por Áurea Liz de Carvalho, em 2011. Interpretou também a personagem Medéia no
espetáculo “Fragmentos Argivos”, dirigido por Tullio Guimarães, em 2008
e, na sétima arte, atuou nos curtas-metragens “Garotos” e “A Menina
que Queria o Sol”, de Bruno Estrela e Sílvia Mello.
Gisele
Paula é atriz.
Decidiu cedo investir nos palcos e já passou pelo olhar
atento dos diretores brasilienses Rafael Soul em “Ao som do chapéu coco”,
Fernando Guimarães, em “Pequenos relatos sobre a morte de Santiago
Nasar” e Silvia Paes, que a dirigiu em “Murro em ponta de faca”.
Sublinha a experiência de palco na peça “A serpente”, de Nelson
Rodrigues, sob a direção do também produtor Cléber Lopes. Além da
performance ao vivo, atua para as câmeras em comerciais de TV, e no curta-metragem
“Kaligrafia Maldita”.
Leivison
Silva é ator, palhaço, cantor erudito e performer.
Formado pela Escola de Música de Brasília, embarcou numa
segunda graduação no curso de Artes Cênicas da Faculdade Dulcina de Moraes. Sua
dedicação aos palcos já o levou a diversos trabalhos no teatro, na música e no
cinema. No teatro, atuou nas peças: “O Cachorro da Patroa”, “Cordel
do Sertão Alado”, “Uma Cabeça de Papelão”, “A Vida Alheia” e
“Ao Som do Chapéu Côco”. No cinema, está no longa-metragem “O Plano
de Deus” e nos curtas-metragens “Tiro no Escuro” e “Olhai
para a Esquerda”. Ingressou na palhaçaria em 2016. Com seu palhaço
Josephyno, exerce sua vocação levando alegria aos pacientes do Hospital Materno
Infantil de Brasília (HMIB), monitorado pela palhaça Fronha. Josephyno também
participou como voluntário na programação cultural do evento “Funarte Viva”, em
comemoração ao 57º aniversário de Brasília, em abril de 2017.
Phelipe
Sacramento é ator.
O curso de Licenciatura em Artes Cênicas, da Faculdade
Dulcina de Moraes, tem sido a plataforma onde o ator se joga nos palcos e se
prepara para ensinar o ofício. No teatro, atuou sob a direção de Rafael Soul,
em “O Som do Chapéu Coco” e “Zona Morta”. Sob a supervisão do diretor
Rafael Tursi, participou do Projeto Pés e tem aproveitado o momento
acadêmico para aprender com as experiências de diretores como Matteo Bonfitto e
Diego Borges. Uma das suas experiências favoritas no teatro foi o encontro com
o texto “A vida alheia”, adaptado por Ivan Chagas, a partir da pesquisa
realizada pelo Grupo de Teatro Tectônic, de Nova York.
==> Foto: Divulgação
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