Tá chegando a hora! Conheça os brasileiros que vão ao Rally Dakar 2018

Quem vê a lista de inscritos para a 40ª edição do Rally Dakar se assusta com a ausência da dupla campeã do ano passado: Leandro Torres (piloto) e Lourival Roldan (navegador) não vão defender a conquista inédita obtida este ano. 

Eles venceram entre os UTVs, a categoria dos carrinhos pequenos e invocados, que estreou justamente em 2017 como classe separada no Dakar. 

É que Leandro tem um projeto mais elaborado que só prevê a volta ao Dakar em 2020; e Lourival vai usar a longa experiência de dez participações na prova para, por enquanto, prestar consultoria a alguns pilotos. 

“Para 2018, o UTV deixou de ser categoria geral, voltou a estar como subcategoria dos carros, então tirou um pouco aí do brilho. E teve uma mudança grande de regulamento, que foi a limitação de velocidade e de combustível”, afirma Lourival Roldan. 

Quem vai representar o Brasil nos UTVs (categoria renomeada como SxS) é a dupla Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, correndo de CanAm (um dos modelos de UTVs disponíveis para competição). Reinaldo é um dos brasileiros mais experientes neste tipo de prova. Corre o Dakar desde 2000, quando ainda era disputado na África. 

Eles terão a companhia de José Sawaya e seu navegador Marcelo Haseyama, de Polaris, que vão correr na mesma equipe que venceu o Dakar em 2017 (com Leandro e Lourival), a Extreme Racing. 

Ou seja, o País segue muito bem representado. 

Porém, vale ficar de olho nas mudanças que a categoria sofreu para 2018. 

Nesta edição, haverá limite de velocidade. Os pilotos não poderão ultrapassar os 130 km/h – e o abastecimento será obrigatório. Em 2017, os UTVs corriam com 240 litros no tanque. Em 2018, esse número caiu para 130 litros, de modo que os UTVs serão obrigados a fazer as mesmas paradas de abastecimento que as motos e quadriciclos. 

Assim, a organização respira mais aliviada, já que os UTVs não chegarão perto dos carros na classificação geral. 

“Neste ano, ultrapassamos o campeão da T2 (carro produção, preparado para rali) na reta. Era um Toyota Land Cruiser, com motor 5 litros, e nós ultrapassamos o carro em plena reta. Não foi fácil, ele não queria dar passagem, mas o UTV é ágil e não é tão lento assim. Essa limitação de velocidade vai tirar um pouco os UTVs da briga, mas eles vão continuar incomodando”, avalia Lourival Roldan.

Outra grande esperança do Brasil no Dakar 2018 é Marcelo Medeiros, na categoria quadriciclos. 

O piloto maranhense está acostumado a andar na areia, e carrega bastante experiência. Já participou de outras edições do Dakar (inclusive a do ano passado, em que saiu machucado) e espera finalmente encaixar velocidade, regularidade e aquela dose de sorte que não faz mal pra ninguém. 

Entre os carros, o Brasil também terá uma dupla. Idali Bosse vai navegar para Jorge Wagenfuhr em um Mitsubishi Triton.

Quem quiser acompanhar a aventura dos pilotos brasileiros no rali de 9 mil km pela América do Sul pode ficar ligado no programa especial diário da Red Bull TV, que estreia em 5 de janeiro, narrando os detalhes, os melhores momentos e as curiosidades da prova off-road mais temida e famosa do mundo.

==> Foto: Divulgação

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