Cantora Ana Sucha retorna a Brasília com novo show, amanhã (19/11)

O domingo, 19 de novembro, será regada a boa música na Capital. A data marca mais um show da cantora carioca Ana Sucha em Brasília, dessa vez em novo formato, com banda e com repertório repaginado. A apresentação está marcada para às 20h, no Canteiro Central (Setor Comercial Sul). A abertura do show estará a cargo da cantora Mari Blue.

Sucha é uma jovem cantora, compositora e multi-instrumentista carioca. Viveu parte da adolescência em Brasília e, ao voltar para o Rio de Janeiro, com intuito de estudar Psicologia na UFRJ, acabou vendo na música seu caminho possível. Experiente baterista até então, encarou o violão e o canto como desafios, que hoje são seu maior ofício. Foi então que o reconhecido produtor Eugenio Dale – que já trabalhou com Ana Carolina, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Baby do Brasil e Dominguinhos – juntou-se a ela para a gravação do disco “Inês”, seu primeiro de carreira.

A cantora já esteve em Brasília apresentando seu disco de estreia, "Inês”, num formato de show solo onde ela conta com auxílio de loopers e pedais de efeito. Dessa vez, estará muito bem acompanhada por sua banda, apelidada carinhosamente de "Such-a band", numa brincadeira com seu nome. Com Eugênio Dale na bateria, Mari Blue nos teclados e Mario Wamser no baixo, Ana promete um show revigorado e com mais pressão, além de repertório renovado. Com clipe recém lançado da música "Uma mulher feliz” e com novo single, “Todo dia”, o show promete boas surpresas.

Além dela, Mari Blue sobe ao palco para abrir a noite. Cantora carioca em ascensão, ela traz ao palco as canções de seu álbum "Fruto da flor”, lançado em 2016. Os ingressos para a apresentação estão à venda online pelo valor promocional de R$ 15 (https://goo.gl/ah7RdC). Quem decidir comprar no dia pagará R$ 25.


SERVIÇO:

Ana Sucha em Brasília
Quando: 19 de novembro, a partir das 20h
Local: Canteiro Central
Ingressos: Antecipados (online) – R$ 15 – Sympla: https://goo.gl/ah7RdC
Na hora: R$ 25
Mais informações: umnomecomunicacao@gmail.com

Saiba mais sobre Ana Sucha e o disco “Inês”
A originalidade e o talento de Ana Sucha, em pouco tempo de estrada, já a levaram para grandes palcos dentro e fora do Brasil. Depois de tocar no maior festival de música brasileira da Holanda – por onde também passaram Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Gadú, Ana Sucha apresenta seu disco de estreia, “INÊS”, com produção de Eugenio Dale, que trata de suas vivências enquanto “ser mulher”, dotado de sentimentalidades, ironia e boas doses de diversidade musical.

O nome do disco é inspirado pela história de Inês de Castro, uma jovem mulher que vivia um amor proibido com D. Pedro I de Portugal. Ela foi brutalmente assassinada a mando do pai do seu amado – anos após ser morta, foi coroada como rainha. "Inês" trás consigo essa mensagem de que a mulher mesmo sendo preterida, agredida ou morta dentro desse um sistema extremamente machista em que vivemos - ela tambem é rainha. E no disco, ela busca e entende sua força.

Autodidata, Ana Sucha toca – junto com Eugenio Dale – praticamente todos os instrumentos no disco. Nas faixas "Seis sentidos" e "Eu sorrio bem mais", eles contam com a participação dos incríveis Frederico Puppi (violoncelo) e Gustavo Corsi (guitarra). Já na canção "Onde você está?" e “Bagatelas”, quem participa é Dennis Novaes (cavaquinho).

Ana assina sete das 10 faixas do disco, ora sozinha, ora acompanhada por parceiros como Eugenio, Dennis, Suely Mesquita ou Zerzil. Também assinam canções, João Paulo Gusmão e Dennis Novaes, parceiros da cantora da época em que vivia em Brasília, e Zerzil.

“Doze temporadas”, balada de Ana Sucha, abre o disco sentenciando a superação de um relacionamento – consigo mesma - por meio da música. A canção dá o tom da poética de Sucha, onde há espaço para sentimentalidades e ironia. A “volta por cima” e o sentimento de libertação para ser quem e o que quiser ser, pode ser ouvido na faixa seguinte, “Do Fundo do Poço”, um pop-rock assinado por Sucha e Zerzil.

“Uma mulher feliz”, terceira faixa do disco, tem assinatura de Ana Sucha, Eugenio Dale e Suely Mesquita, e remonta influências da música paraense, com sintetizador bem marcado, para falar de uma relação homossexual com o “eu-lírico” do disco, a Inês. Divertida, a faixa promete encabeçar as preferidas do público, com seguinte a frase: “Ô mamãe/Há mais de um mês/Tô namorando a Inês/Nem reparei no rapaz”. A sequência traz “Meu nome é tchau”, de Ana Sucha e Suely Mesquita, e traz um funk carioca irônico sobre o término de uma relação opressora.

A balada “Seis sentidos” é uma boa declaração de amor à carioca e confere ao disco caráter popular, com promessas de boa aceitação radiofônica. Emenda-se a esta, “Sobre pássaros, flores e espinhos”, do compositor brasiliense Dennis Novaes. A faixa, que originalmente foi composta como samba, ganha, no disco, um potente arranjo roqueiro e traz uma bela reflexão sobre o amor: “Amor/A vida é feito um passarinho/É como a flor e o espinho/Tem o cantar e o sofrer”.

“Onde você está?” tem linha melódica doce e se apresenta como uma balada que versa sobre a solidão de forma muito criativa e contemporânea. Em “Vermelho cor de sangue”, de Zerzil, Ana Sucha empunha campanha feminista com letra forte e depoimentos de mulheres sobre o primeiro assédio que sofreram colados em pastiche ao longo da canção, a exemplo do videoclipe da música - lançado no dia internacional da mulher.

No “samba quadrado” “Eu sorrio bem mais”, uma composição de Dennis Novaes e João Paulo Gusmão, encontra-se outra volta por cima, com bela linha de violoncelo em diálogo com a voz de Ana Sucha. O disco termina com “Bagatelas”, canção de mensagem positiva que remete ao blues e tem na “fofura” e na brincadeira seu eixo central, com coro bem marcado, gravado por amigos da cantora. Inês está disponível em todas as plataformas digitais.

==> Foto: Bárbara Lopes

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