O CENA CONTEMPORÂNEA –
FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA está chegando à maioridade. De
22 de agosto a 03 de setembro, o festival que é um dos cinco maiores do Brasil,
chega à 18ª edição, esbanjando maturidade. A
programação de 2017 vem falar de tolerância, liberdade, respeito às diferenças
e de muita invenção. Espetáculos de quatro países – Espanha, França, Colômbia e
África do Sul – se unem a montagens de diversos estados brasileiros e do
Distrito Federal para propor uma grande reflexão sobre a nossa
contemporaneidade. O festival estreia na terça-feira, dia 22, com a encenação de
Black Off, no Teatro da Caixa, espetáculo
sul-africano que aborda o pensamento racista como construção histórica. O CENA
CONTEMPORÂNEA tem coordenação geral de Michele Milani e direção de
produção e curadoria de Alaôr Rosa. O festival conta com o copatrocínio do
SESC e patrocínio da Caixa, FAC – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de
Cultura do Governo do Distrito Federal e Petrobras.
Em 2017, o CENA CONTEMPORÂNEA traz 22 espetáculos que
prometem falar de liberdade. Liberdade racial, de gênero, política. Com sua
grande vocação de ser uma antena das principais inquietações humanas, o teatro
reflete sobre ética, violência, poder. E também coloca sua inventividade a
serviço da ficção.
O CENA vai ocupar os principais palcos do Distrito Federal.
A programação se estenderá do Teatro Funarte Plínio Marcos à rede de teatros do
SESC (no Plano Piloto, em Ceilândia, Taguatinga e Gama), ao Teatro da Caixa,
Museu Nacional, além de chegar a espaços alternativos, como Imaginário Cultural
(Samambaia), Teatro Lieta de Ló (Planaltina), Parque Olhos D’Água, Praça do
Conjunto Nacional e Praça da Bíblia na Estrutural.
Em 2017, o festival reafirma ainda a parceira com o Festival Primeiro Olhar – Festival
Internacional de Teatro para a Primeira Infância, realizado pela companhia
brasileira-espanhola La Casa Incierta, uma das pioneiras no Brasil na abordagem
de espetáculos voltados para este público específico. A programação do Festival Primeiro Olhar acontecerá
sempre aos sábados e domingos, no Auditório I do Museu Nacional da República.
GRANDES TEMAS
Cinco espetáculos internacionais, oito produzidos em
diferentes estados brasileiros e oito encenações brasilienses estão na
programação do 18º CENA CONTEMPORÂNEA. São trabalhos de jovens e já celebrados
encenadores como a sul-africana Ntando Cele e o espanhol Rodrigo Cuesta e
também de diretores consagrados e experientes, como os brasileiros Aderbal
Freire-Filho, Grace Passô e Georgette Fadel. Em comum, o fato de tocarem em
questões que afligem a humanidade.
O preconceito racial está no cerne dos espetáculos Black Off, da África do Sul, e Vaga Carne, de Minas Gerais. No
primeiro, a atriz e diretora Ntando Cele utiliza o humor ácido para falar dos
estereótipos ligados à população negra, com grande potência cênica. Vaga Carne traz o talento da atriz e
diretora mineira Grace Passô em dose dupla, como idealizadora e protagonista. No
solo, a artista se divide entre dois personagens: um corpo e uma voz que toma
conta desse corpo e passa a vasculhar sua identidade. Surgem assuntos como o
sentimento de pertencimento e o preconceito racial. O espetáculo é o primeiro
do projeto ‘Grãos da Imagem’, que
reúne trabalhos que falam sobre a identidade.
Intolerância de gênero é outra questão que inspira dois
trabalhos, Barro Rojo, da Espanha, e O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu,
de São Paulo. O primeiro recupera a história real de um personagem que foi
encarcerado num campo de concentração e posteriormente numa prisão apenas por
ser homossexual. A montagem acaba por construir um painel histórico, que vai da
Alemanha de Hitler à Espanha de Franco. Já O
Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu é texto da britânica Jo Clifford que
tem provocado polêmica por onde passa. Na peça, Jesus volta à Terra na pele de
uma transexual, assumindo a identidade de alguém mais uma vez renegado e
crucificado.
Ecos da ditadura militar brasileira são revistos na
encenação de As Guerrilheiras ou Para a
Terra Não Há Desaparecidos, com direção de Georgette Fadell, e Duas Gotas de Lágrimas num Frasco de Perfume,
escrito e dirigido por Sérgio Maggio. Em As
Guerrilheiras estão histórias de 12 mulheres que foram assassinadas durante
a Guerrilha do Araguaia e cujos corpos nunca foram encontrados. Duas Gotas de Lágrimas apresenta o
relato de mães, filhas, esposas de desaparecidos políticos. Georgette Fadel é
ainda protagonista de Afinação I,
que, citando Brecht, Hegel e Marx, recupera para a atualidade a figura e o pensamento
libertário da filósofa e mística francesa Simone Weil.
Realidade fantástica e humor negro também vão tomar a cena
durante o 18º CENA CONTEMPORÂNEA, em espetáculos como o colombiano Maratona de Nova York. A companhia El
Hormiguero Teatro, da Colômbia, provoca o diálogo entre realidade e ficção,
usando elementos cômicos para construir uma história quase metafísica em Maratona de Nova York.
E há ainda o diálogo entre música e movimento no espetáculo
francês-brasileiro Dança e Percussão;
a linguagem infantil com o belo e premiado Simbad,
o Navegante, do paulista Rodrigo Matheus, fundador da companhia Circo
Mínimo; a crítica à violência e ao desejo de poder de A Paz Perpétua, traduzido
e dirigido por Aderbal Freire-Filho; o
contato com as culturas latino-americanas em Há Mais Futuro que Passado, um verdadeiro teatro-documentário
baseado em depoimentos reais sobre a alienação da população brasileira com
relação a seus irmãos de continente; o teatro abstrato e quase ritual de Tremor and More, da França, e o trabalho
da Cia Casa Preta, da Bahia, com Dissidente,
que oferece um verdadeiro retrato do cotidiano de muitas famílias brasileiras.
PROGRAMAÇÃO
TERÇA, 22.08
21h
– CAIXA Cultural - Black Off – África
do Sul
QUARTA, 23.08
10h
– Praça da Bíblia - Estrutural – Poéticas
Urbanas – DF
19h
– Teatro SESC Garagem – Barro Rojo – Espanha
20h
– Teatro SESC Gama Paulo Gracindo - Velejando
Desertos Remotos – DF
21h
– CAIXA Cultural - Black Off – África
do Sul
QUINTA, 24.08
19h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – Tremor
and More - França
19h
– Teatro SESC Garagem – Barro Rojo – Espanha
21h
– CAIXA Cultural - Black Off – África
do Sul
SEXTA, 25.08
19h
– Teatro SESC Garagem – Tsunami – DF
20h
- Teatro SESC Gama Paulo Gracindo – Barro
Rojo – Espanha
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi - Black
Off – África do Sul
20h30,
21h30 e 22h30 – Parque Olhos D’Água – O
Inominável – DF
21h
– CAIXA Cultural – Dança e Percussão
- França
SÁBADO, 26.08
11h
e 16h – Auditório 1 do Museu Nacional da República – Festival Primeiro Olhar
17h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – Simbad,
o Navegante – SP
17h
– Teatro Lieta de Ló Planaltina – Sementes
- DF
20h
- Teatro SESC Gama Paulo Gracindo – Black
Off – África do Sul
20h
– Teatro SESC Taguatinga Paulo Autran – Dança
e Percussão - França
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi - Barro
Rojo – Espanha
20h30,
21h30 e 22h30 – Parque Olhos D’Água – O
Inominável – DF
21h
– CAIXA Cultural – Teto e Paz - DF
DOMINGO, 27.08
11h
e 16h – Auditório 1 do Museu Nacional da República – Festival Primeiro Olhar
17h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – Simbad,
o Navegante – SP
17h
– Espaço Imaginário Cultural Samambaia – Sementes
- DF
20h
– Teatro SESC Garagem – Maratona em Nova
York – Colômbia
20h
– CAIXA Cultural – Teto e Paz - DF
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi - Barro
Rojo – Espanha
SEGUNDA, 28.08
16h
– Asa Norte – Carnaval de Kitinete -
DF
19h
– Teatro SESC Garagem – Maratona em Nova
York – Colômbia
20h
– Teatro SESC Taguatinga Paulo Autran – Tsunami
- DF
21h
– CAIXA CULTURAL – O Evangelho Segundo Jesus,
Rainha do Céu - SP
21h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – Duas
gotas de lágrimas – DF
22h
– Asa Norte – Carnaval de Kitinete -
DF
TERÇA, 29.08
16h
– Asa Norte – Carnaval de Kitinete -
DF
19h
e 21h – Teatro SESC Garagem – Afinação I
– SP
20h
– Teatro SESC Gama Paulo Gracindo – Teto
e Paz - DF
20h
– Teatro SESC Taguatinga Paulo Autran – O
Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu - SP
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi – Duas
Gotas de Lágrimas - DF
22h
– Asa Norte – Carnaval de Kitinete -
DF
QUARTA, 30.08
19h
– Teatro Funarte Plínio Marcos - As
Guerrilheiras - SP
20h
– Teatro SESC Gama Paulo Gracindo – Teto
e Paz - DF
20h
– Teatro SESC Taguatinga Paulo Autran – Afinação
I – SP
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi – O
Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu - SP
21h
– CAIXA Cultural – Há mais futuro que
passado – SP
QUINTA, 31.08
19h
– Teatro Funarte Plínio Marcos - As
Guerrilheiras - SP
20h
– Teatro SESC Gama Paulo Gracindo – O
Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu - SP
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi – Afinação
I – SP
21h
– CAIXA Cultural – Há mais futuro que
passado – SP
SEXTA, 01.09
19h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – Velejando
Desertos Remotos - DF
20h
– Teatro SESC Taguatinga Paulo Autran – Vaga
Carne – MG
21h
– Teatro SESC Garagem – Dissidente -
BA
SÁBADO, 02.09
11h
e 16h – Auditório 1 do Museu Nacional da República – Festival Primeiro Olhar
19h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – A Paz
Perpétua - RJ
20h
– Teatro SESC Ceilândia Newton Rossi – Vaga
Carne – MG
21h
– Teatro SESC Garagem – Dissidente -
BA
21h
– CAIXA Cultural – A Moscou – Um
Palimpsesto - DF
DOMINGO, 03.09
11h
e 16h – Auditório 1 do Museu Nacional da República – Festival Primeiro Olhar
19h
e 21h – Teatro SESC Garagem – Vaga Carne
- MG
20h
– Teatro Funarte Plínio Marcos – A Paz
Perpétua - RJ
20h
– CAIXA Cultural – A Moscou – Um
Palimpsesto - DF
SINOPSES
ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS
BARRO ROJO - ESPANHA
Texto
e interpretação: Javier Liñera Peñas
Direção:
Daniela Molina e Linda Wise
Uma viagem pela história do protagonista
e de seu tio, que foi encarcerado num campo de concentração e depois numa
prisão somente por ser gay. Voltando à Alemanha nazista e à Espanha de Franco,
a intenção é refletir sobre o presente. Mostrar a realidade que viveram pessoas
no passado para que agora se possa ter a liberdade e os direitos do presente.
Como inspiração para a montagem estão as palavras do escritor Miguel Ángel
Sosa: “O tempo e o esquecimento são as grandes vantagens do verdugo. E ele
conta com isso. Por isso, é necessário que mantenhamos intacta a memória contra
a barbárie”.
Javier Liñera –
Ator e diretor teatral, com formação acadêmica e cursos posteriores com Odin
Theatre (Dinamarca) e Pantheatre (França), dentre outros. Foi membro do
Simulacro Teatro, de 1998 a 2013, com o qual atuou em teatro de palco e de rua,
em diversos festivais na Espanha, outros países da Europa e Américas. Atuou
também ao lado de outras companhias e tem carreira reconhecida no cinema e na
televisão.
Linda Wise
nasceu no Quênia, mas desenvolveu seu trabalho profissional pelo mundo. Começou
na Escócia, na prestigiada escola de Roy Hart e passou pela Noruega, Austrália,
Argentina, Dinamarca, França.
Daniela Molina é
chilena, atriz formada pela Universidade do Chile e cofundadora da companhia
chilena lafamiliateatro. Desde 2011,
vive em Paris e integra a companhia Pantheatre.
DURAÇÃO:
70min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 18 anos
BLACK OFF – ÁFRICA DO SUL
Texto:
Ntando Cele e Raphael Urweider
Direção
e atuação: Ntando Cele
Montagem em tons ácidos, em que a
primeira personagem, Bianca White, reproduz sucessivos clichês ligados ao
preconceito racial. O pensamento racista vai se revelando como essencialmente
uma construção histórica que limita a visão do outro como parte da experiência
social. O espetáculo ativa reflexões e afetos sobre a nossa humanidade, com
grande potência cênica.
Companhia Manaka Empowerment
Productions – Fundada em 2014 pela atriz e criadora Ntando Cele, pelo
compositor e músico Simon Ho e pelo Escritor, músico e consultor de dramaturgia
Raphael Urweider. Sediada em Berna, na Suíça, a companhia conjuga performance,
música, texto e vídeo.
Ntando Cele é
atriz, cantora e performer formada pela Escola Estudos de Drama, da
Universidade de Durban, África do Sul, com mestrado em teatro na
Dasarts-Amsterdã.
DURAÇÃO:
100min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 16 anos
DANÇA E PERCUSSÃO - FRANÇA
Com Gicia Amorim e Sophie
Jégou
Percussão: Thierry
Miroglio e Joaquim Abreu
Obras de: Luiz Carlos Cseko, Bruno Mantovani, Paulo C. Chagas
Espetáculo experimental que celebra 27 anos de
intercâmbios artísticos entre a França e o Brasil. O projeto reúne dois
percussionistas e duas bailarinas, de ambos as nacionalidades. Na base de tudo,
a pesquisa que envolve a interdependência entre a interpretação musical e a
concepção coreográfica: a primeira conduz a segunda ou o movimento, a pausa, a
respiração podem também conduzir o som? O trabalho é dividido em três atos.
‘Noite do Catete’ traz a peça de Luiz Carlos Cseko, apontada por alguns como um
“borrão sonoro distendido”, com timbres e sonoridades que se despedaçam.
‘Mutações’ apresenta o diálogo entre os percussionistas e sons eletrônicos. E
‘O grande jogo’ mescla o universo eletroacústico a músicas de tons populares.
Thierry Miroglio é conhecido por sua
brilhante carreira como solista, motivo pelo qual foi convidado a se apresentar
em recitais e concertos em mais de 40, em salas e festivais prestigiados em
Salzbourg, Nova York, Viena, Bucareste, Amsterdam, Madri e Tóquio. É um dos
raros percussionistas no mundo a exercer tamanha atividade como solista,
possuindo um repertório de mais de 350 obras.
Gícia Amorim tem formação em balé, psicologia, dança moderna e dança
contemporânea, e certificação em Reeducação do Movimento. Atua como coreógrafa,
bailarina e professora de dança. Em 2002, foi premiada pela Associação Paulista
de Críticos de Arte – APCA e, um ano depois, foi contemplada no Rumos Dança
Itaú Cultural 2003/2004.
Sophie Jegou é graduada em Filosofia pela Universidade de Lyon e
movida pela vontade de ultrapassar os limites tradicionais da dança
contemporânea, desenvolve há anos um trabalho como solista, dedicando-se ao
domínio da criação, associando a dança a outras formas artísticas (poesia,
música, artes visuais e teatro). Dentre suas apresentações recentes,
destacam-se a Bienal da Dança de Lyon, Teatro Montensier Versailles (Festival
international Orphée), Ópera de Saint Etienne (Espetáculo Danse et Poésie) e
Festival Frasq Paris (Parades et Changes)
DURAÇÃO:
75min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: Livre
MARATONA EM NY – COLÔMBIA – EL
HORMIGUERO TEATRO
Direção:
Gianluca Barbadori
Com
Giancarlo Mendoza e Andrés Cabellero
Dois amigos, Mário e Esteban, treinam
para participar da Maratona de Nova York. É de noite. Mas é uma noite estranha.
Entre o cansaço do treino, a cumplicidade, a amizade dos dois, suas
brincadeiras, discussões, reflexões, lembranças, perguntas sobre a vida e
morte, eles vão, pouco a pouco, sendo levados, imperceptivelmente, a uma
dimensão menos cotidiana e sempre mais suspensa. Espetáculo no qual se cruzam
realidade, elementos cômicos, realismo e metafísica.
El Hormiguero Teatro –
Companhia criada em 2012, por atores e bailarinos colombianos, com experiência
profissional e formação na Colômbia e no exterior, com o objetivo de investigar
diferentes linguagens artísticas.
Gianluca Barbarodi é
ator profissional desde 1988, pedagogo com atuação desde 1994 em comunidades
sociais e vulneráveis e diretor teatral. Ministrou oficinas, seminários e
encenou espetáculos na Itália, Argentina, Brasil, Colômbia, Grécia e Irã, dentre
outros países.
Giancarlo Mendoza
tem larga carreira como ator no teatro, no cinema e na televisão na Colômbia.
Andrés Cabellero é
ator, diretor, professor e produtor teatral com especialização em treinamento
corporal e interpretação.
DURAÇÃO:
55min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
TREMOR
AND MORE – HERMAN DIEPHUIS - FRANÇA
Concepção
e coreografia: Herman Diephuis
Em
colaboração e com interpretação de Jorge Ferreira
Uma
abstração teatral. Em outubro de 2016, Herman Diephuis conheceu o jovem
dançarino brasileiro Jorge Ferreira, durante um workshop em Brasília. Decidiu
criar este solo curto especialmente para explorar a imensa capacidade de
transformação do intérprete. O trabalho parte do tremor como movimento inicial,
princípio, repetição e intervalo de tempo como condição para chegar a momentos
de grande vigor físico, marcado por intervalos de quietude. Uma energia de
dança ritual.
Produção: Associação ONNO
Coprodução: Rencontres chorégraphiques internationales de
Seine-Saint-Denis
Com apoio do CND - Centre national de la danse, accueil en résidence, do
Instituto Francês no Brasil e Fondation d'entreprise Hermès
DURAÇÃO:
25/30min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA:
IMAGENS: https://vimeo.com/219653547
ESPETÁCULOS NACIONAIS
A PAZ PERPÉTUA – ADERBAL
FREIRE-FILHO - RJ
Texto: Juan Mayorga
Tradução e Direção: Aderbal
Freire-Filho
Elenco:
Alex Nader, Gillray Coutinho, João Velho, José Loreto, Kadu Garcia e Manoel
Madeira (stand in)
Mais um desdobramento do projeto
“Internacionalização da Dramaturgia Espanhola”, capitaneado pelo Cena
Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília e pelo
TEMPO_FESTIVAL, do Rio de Janeiro, em 2015. Uma fábula adulta sobre três
cachorros que participam de um teste seletivo para ingressar na elite canina
antiterrorismo. O oportunista cão Odin, o intelectual Emanuel e o forte e
irracional John-John querem muito ganhar a prestigiada “coleira branca”, mas
terão que passar por muitas provas de habilidades, conduzidas por um quarto cachorro,
antigo portador da coleira, um mito canino chamado Cassius, e acompanhadas pelo
Humano. O texto faz parte de um conjunto de obras do autor, centradas em
animais. A partir da fábula, Juan Mayorga aborda temas como ética, justiça,
democracia, autoridade e violência.
Juan Mayorga é filósofo,
matemático e dramaturgo espanhol. Ampliou seus estudos na Alemanha e na França.
É autor de mais de 50 obras e detentor de alguns dos principais prêmios do
teatro espanhol.
Aderbal
Freire-Filho
é um dos mais importantes diretores da cena teatral brasileira. Diretor, ator,
autor, nasceu em Fortaleza e é radicado no Rio de Janeiro. Tem marcado a
história do teatro no Brasil com experiências como o Grêmio Dramático
Brasileiro (que ele fundou em 1973) e o Centro de Demolição e Construção do
Espetáculo (fundado em 1989). Seu trabalho prioriza o ator como agente
principal da linguagem cênica.
DURAÇÃO:
100min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
AFINAÇÃO I –
GEORGETTE FADEL - SP
Direção,
dramaturgia e atuação: Georgette Fadel
Sobre
textos de: Bertold Brecht, Hegel, Marx e Simone Weil
Em cena, a atriz e diretora
Georgette Fadel interpreta a escritora, filósofa, pacifista, militante e
mística francesa Simone Weil (1909-1943) para fazer uma verdadeira ode à razão.
O texto, que inclui trechos dos escritos de Brecht, Hegel, da própria Simone
Weil e algumas citações de Karl Marx, aborda as relações entre a opressão e o
sofrimento no mundo, o incrível boicote ao pensamento racional e a urgência da
liberdade.
Georgette Fadel é atriz formada
pela Escola de Arte Dramática da USP e diretora com formação pelo Departamento
de Artes Cênicas da ECA, USP. Professora de interpretação na Escola Livre de
Teatro e no Estúdio Nova Dança. Recebeu o Prêmio Shell em 2007 como melhor
atriz por Gota d’água, um breviário.
DURAÇÃO:
75min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
AS GUERRILHEIRAS OU
PARA A TERRA NÃO HÁ DESAPARECIDOS – GEORGETTE FADEL - SP
Idealização:
Gabriela Carneiro da Cunha
Texto:
Grace Passô
Direção:
Georgette Fadel
Com
Carolina Virgüez, Sara Antunes, Daniela Carmona, Mafalda Pequenino, Fernanda
Haucke, Gabriela Carneiro da Cunha
Direção
audiovisual: Eryk Rocha
Homenagem que busca recuperar a
trajetória de 12 mulheres mortas na Guerrilha do Araguaia, entre abril de 1972
e janeiro de 1975. Violento embate envolvendo 5 mil soldados do Exército e 69
guerrilheiros, a Guerrilha do Araguaia foi uma das mais expressivas reações
armadas contra a ditadura militar no Brasil. Os corpos das mulheres
assassinadas nunca foram encontrados. O espetáculo busca dar voz a essas
mulheres, como forma de refletir sobre a violência contra a mulher nos dias
atuais, falar de desigualdade e lutar contra o esquecimento. Uma curiosidade: a
figurinista Desirée Bastos escolheu cerca de 50 peças de roupa que tinham sido
enterradas às margens do Rio Araguaia, que foram desenterradas, lavas e compõem
o figurino da peça.
Georgette Fadel é atriz formada
pela Escola de Arte Dramática da USP e diretora com formação pelo Departamento
de Artes Cênicas da ECA, USP. Professora de interpretação na Escola Livre de
Teatro e no Estúdio Nova Dança. Recebeu o Prêmio Shell em 2007 como melhor
atriz por Gota d’água, um breviário.
DURAÇÃO:
80min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
DISSIDENTE – CIA
TEATRO DA CASA - BA
Texto: Michel
Vinaver
Tradução: Catarina
Sant´Anna
Direção: Gordo Neto
Elenco: Vivianne
Laert e Tato Sanches
Felipe, um jovem de 17 anos, mora com sua mãe Helena e
parece não estar muito motivado a encontrar trabalho. Já Helena, separada do marido - um
ex-socialista que conheceu durante a luta política - trabalha numa empresa
fazendo estatísticas de mercado. A falta de interesse do filho pelo trabalho,
pela vida “normal”, suas relações de amizade com um grupo de jovens suspeitos e
sua visível degradação física apontam para um fim inevitável: a separação de
mãe e filho por causa do seu envolvimento com drogas e crimes.
Michel Vinaver – Considerado um expoente do teatro
contemporâneo, é escritor e dramaturgo. Em suas obras aborda tanto
acontecimentos marcantes para a história da humanidade (como as guerras da
Coréia, Argélia, Indochina, os ataques terroristas de 11 de Setembro, os
efeitos da globalização) até assuntos mais cotidianos, com as relações entre
pais e filhos, homem e mulher.
Gordo Neto é ator, diretor, autor e produtor teatral
desde 1990. É integrante-fundador do grupo Vilavox e
trabalhou durante dez anos no Teatro Vila Velha. Atuou em mais de vinte
espetáculos e dirigiu outros dez. Foi premiado (Premio Braskem de Teatro) como
“Melhor Diretor” por “Dissidente”.
Cia.
Teatro da Casa – Formada pelos atores Vivianne Laert, Tato Sanches e Rui Manthur,
foi criada a partir da montagem de Dissidente, com o objetivo de trabalhar especialmente a
interpretação e manter o foco no ator.
DURAÇÃO:
80min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
HÁ MAIS FUTURO QUE
PASSADO – COMPLEXO DUPLO - RJ
Dramaturgia: Clarisse Zarvos, Daniele Avila Small e
Mariana Barcelos
Direção: Daniele Avila Small
Elenco: Clarisse Zarvos, Cris Larin e Tainah
Longras
Qual é o lugar da mulher
latino-americana na história da arte? Esta pergunta inspirou o espetáculo, cujo
subtítulo é ‘Um documentário de ficção’. A obra procura jogar luz sobre a vida
e obra de importantes artistas latino-americanas cujo legado não chegou ao
grande público, a partir de uma pesquisa histórica de fatos reais, obras e
experiências de artistas latino-americanas dos anos 1960, 70 e 80. A peça faz
uma crítica à história oficial, ao poder que as narrativas da
"verdade" têm sobre a visão que temos do mundo e sobre os lugares que
nele ocupamos.
DANIELE AVILA SMALL - é doutoranda em
Artes Cênicas pela UNIRIO, Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio e
Bacharel em Teoria do Teatro pela UNIRIO. Autora do livro O crítico ignorante – uma negociação teórica meio complicada (2015)
e da peça Garras curvas e um canto
sedutor (2015). Foi diretora artística do Teatro Gláucio Gill em 2011 e
2012 com Felipe Vidal na Ocupação Complexo Duplo, indicada aos Prêmios Shell e
APTR na categoria especial. É idealizadora e editora da Questão de Crítica –
revista eletrônica de críticas e estudos teatrais
(www.questaodecritica.com.br), integra o coletivo Complexo Duplo e a
DocumentaCena – Plataforma de Crítica.
A
Cia Complexo Duplo foi criada em
2010, por Daniele Avila Smal e Felipe Vidal e desde então já produziu oito espetáculos.
DURAÇÃO:
75min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 16 anos
O EVANGELHO SEGUNDO
JESUS, RAINHA DO CÉU - SP
Texto:
Jo Clifflord
Tradução,
adaptação e direção: Natalia Mallo
Com
Renata Carvalho
Parceria
entre Queen Jesus Plays Brasil e Escócia.
Um
relato comovente e poético de Jesus transexual. O espetáculo é uma mistura de
monólogo e contação de histórias em um ritual que traz Jesus ao tempo presente,
na pele de uma travesti. Histórias bíblicas conhecidas são recontadas em uma
perspectiva contemporânea, propondo uma reflexão sobre a opressão e a intolerância
sofridas por transgêneros e minorias em geral. Ao mesmo tempo em que expõe
estes problemas, o espetáculo procura emitir uma mensagem de amor, perdão e
aceitação. A identidade travesti é elemento chave do espetáculo, que busca a
transformação do olhar diante de identidades marcadas pelo estigma e pela
marginalização.
Jo Clifford, 66 anos, é trans
e cristã e escreveu a peça como forma de lidar com sua religião. Um discurso
sobre a aceitação, essencial num país como o Brasil, campeão mundial no
assassinato de travestis e transexuais.
DURAÇÃO:
60min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 18 anos
SIMBAD, O NAVEGANTE
– CIRCO MÍNIMO - SP
Com Ronaldo Aguiar e Rodrigo Matheus
Direção Carla Candiotto
Texto Alexandre Roit, Rodrigo Matheus e Carla Candiotto
a partir de “As Mil e Uma Noites”
Escolhido pelo jornal O Estado de São Paulo como o Melhor Espetáculo
Infantil de 2015 e vencedor de quatro categorias do Prêmio São Paulo de
Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo FEMSA): Melhor Espetáculo
Infantil, Melhor Ator, Melhor Iluminação e Melhor Direção. ‘Simbad, o Navegante’
é uma adaptação da história clássica de ‘As Mil e uma noites’, contada com um cenário todo formado por
bambus. Dois atores criam mundos, ilhas, barcos, baleias, pássaros gigantescos,
tempestades e perigos, manipulando estruturas de bambus que dão suporte para as
acrobacias. No original, dois Simbads de diferentes profissões representam a
dualidade do ser humano. No espetáculo, quem conta a
história são dois palhaços que se confrontam o tempo todo, na clássica situação
de dois artistas mambembes que vão de cidade em cidade contando suas histórias
e brigando para ver quem será o herói.
O CIRCO MÍNIMO foi criado por Rodrigo
Matheus, em 1988, com o espetáculo de mesmo
nome. Desde então, tem acumulado vários prêmios
para espetáculos como “Prometeu” (1993),
eleito Melhor Espetáculo do Festival de Curitiba de 1996; e “Deadly” (1997), vencedor do Total
Theatre Awards - People's Choice, melhor espetáculo de Teatro Físico, na
opinião do público do Fringe Festival de Edimburgo, Escócia. Em 2003, a
companhia montou seu primeiro espetáculo infantil, “João e o Pé de Feijão”, dirigido por Carla Candiotto. Simbad é a quarta encenação da companhia
especialmente criada para crianças.
DURAÇÃO:
60min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 5 anos
VAGA CARNE – GRACE
PASSÔ - MG
Concepção,
atuação e dramaturgia: Grace
Passô
Equipe de
criação: Kenia Dias,
Nadja Naira, Nina Bittencourt e Ricardo Alves Jr.
Solo de Grace Passô, a peça é um campo
de jogo entre palavra e movimento, onde um corpo de mulher vive a urgência de
discurso, à procura de suas identidades e de pertencimento. Em sua narrativa,
uma voz errante, capaz de invadir qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa,
resolve, pela primeira vez, invadir um corpo de mulher e, a partir dessa
experiência, narra o que sente, o que finge sentir, o que é insondável em si, o
que sua imagem é para o outro, o que significa um corpo enquanto construção
social. O espetáculo inaugura o Projeto Grãos da Imagem, que reúne peças
em torno de temas identitários. A peça estreou no Festival de Curitiba de 2016.
Dentre os prêmios e indicações que o trabalho recebeu, estão APTR, Prêmio Shell
RJ e Prêmio Cesgranrio.
Grace
Passô é diretora, dramaturga e atriz e trabalha em parceria com
artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus últimos trabalhos,
estão a direção de “Contrações”
(Grupo 3 de Teatro, SP), “Carne Moída”
(em parceria com Kenia Dias), “SARABANDA”
(em parceria com Ricardo Alves Jr) e “Mamá”
(Zula Cia, BH). Atuou durante dez anos em espetáculos do repertório do Espanca!, grupo mineiro que fundou e no
qual permaneceu como dramaturga e diretora. Dentre os diversos prêmios
recebidos estão Prêmio Shell SP, APCA, SESC SATED MG, Usiminas Simparc MG,
Prêmio APTR, Cesgranrio e Prêmio Shell RJ.
DURAÇÃO:
50min
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 14 anos
ESPETÁCULOS DO DF
A MOSCOU! UM
PALIMPSESTO
Concepção e direção: Ada Luana
Dramaturgia: Ada Luana e Gabriel F.
Com Ada Luana, Ana Paula Braga, Camila Meskell, Filipe
Togawa, Kalley Seraine e Taís Felippe
Iluminação e fotografia: Diego Bresani
Direção musical: Felipe Togawa
Cenografia e figurinos: Roustang Carrilho
Livre adaptação
de ‘As Três Irmãs’, de Anton Tchekhov, a peça estabelece diálogos entre o
clássico e o contemporâneo, o ator e o personagem, o teatro e a música, a
ficção e a realidade, para tratar do tema da degradação do tempo e a erosão dos
sonhos. Quatro irmãos que sonham em voltar para Moscou sem nunca conseguir.
DURAÇÃO: 90min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
CARNAVAL
DE KITINETE
Direção/curadoria: Tatiana Bittar
Performance/curadoria: Leonar Shamah
Produção/curadoria: Kamala Ramers
Trilha sonora: Tomás Severin
Experimento cênico, realizado dentro do espaço de
uma kitinete, tem a pesquisa focada na performatização do cotidiano, com o ator
agindo como objeto plástico que ressignifica o ambiente doméstico numa galeria
de arte. A pesquisa foi realizada ao longo de 2014 e contemplada com o Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz. Atravessa temas como identidade,
individualidade, tédio da existência e os valores subjetivos do mercado de
arte.
DURAÇÃO: 6 horas
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
DUAS GOTAS DE
LÁGRIMAS NUM FRASCO DE PERFUME – CRIATURAS ALARANJADAS CIA DE TEATRO
Direção e dramaturgia: Sérgio Maggio
Diretor assistente: Gilson Cezzar
Coordenação artística, concepção de cenário e figurinos:
Jones de Abreu
Artistas-criadores Gabriela Correa, Gelly Saigg, Silvia
Paes, Tainá Baldez e Tiago Ianuck
Iluminação: Vinicius Ferreira
Num diálogo com
o clássico ‘Esperando Godot’, de Samuel Beckett, a história mergulha no relato
de famílias de desaparecidos políticos da ditadura militar. A narrativa é
contada sob o ponto de vista de mães, filhas e companheiras, que têm em comum a
dor de nem saber o destino que foi dado a seus entes queridos. Inspirado no
drama de Rosa Monteiro Guimarães, mãe de Honestino Guimarães, que morreu sem
realizar o sonho de enterrar o filho.
DURAÇÃO: 70min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
INOMINÁVEL –
CIA DOIS TEMPOS DE TEATRO
Direção: Similião Aurélio e Jordana Mascarenhas
Com Elisa Carneiro, Brendo Sousa, Gregório Benevides,
Helena Miranda, João Quinto, Jordana Mascarenhas, Karinne Ribeiro, Luísa
Duprat, Pedro Mazepas, Victor Caballar, Similião Aurélio e Wily Oliveira
Espetáculo para
um número limitado de espectadores (17 pessoas) tem dramaturgia construída em
conjunto pelos atores em interação com o público. A base temática está dividida
em três categorias: memória (relacionada ao campo mítico), vivência (campo
poético) e experiência (ética). As três se interligam, interagem e
redimensionam o processo criativo do ator, que leva para a cena seus próprios
afetos, lembranças e emoções.
DURAÇÃO: 120min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
POÉTICAS
URBANAS – ANDAIME CIA DE TEATRO
Direção: Roustang Carrilho
Com Ana Luiza Bellacosta, Kamala Ramers, Larissa Mauro,
Leonardo Shamah, Patrícia Del Rey e Tatiana Bittar
Participação especial dos músicos Lucas Ferrari e Júlia
Ferrari
Vencedor de
Melhor Espetáculo de Rua no Prêmio SESC de 2016, o trabalho é inspirado no
livro ‘Entreaberta’, de Patrícia Del Rey, para falar de amor nos tempos
virtuais, da amplitude das cidades, do cotidiano urbano. O projeto é composto
de poesias vertidas em pequenas cenas numa linguagem que mistura teatro e
performance.
DURAÇÃO: 60min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
SEMENTES:
QUANDO O SONHADÁRIO GERMINA
Direção: Ana Flávia Garcia
Com Caísa Tibúrcio
Dramaturgia e figurinos: Caísa Tibúrcio e Ana Flávia Garcia
Direção musical: Lucas Tibúrcio
Músicas originais: Caísa Tibúrcio, Milena Tibúrcio, Lucas
Tibúrcio
Iluminação: Zizi Antnes
A peça explora
a metáfora de plantar e cuidar de uma semente para tocar em temas como a
relação com a natureza e a criação. Em um pedaço de terra seco no interior do
mundo, uma mulher está sozinha. Carrega em sua bagagem a simplicidade, o sonho
e alguns objetos encantatórios. De repente, coisas mágicas começam a acontecer.
Será que ela está mesmo sozinha?
DURAÇÃO: 45min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: crianças a partir de 4 anos de
idade
TETO E PAZ –
CIA LA CASA INCIERTA
Direção e dramaturgia: Carlos Laredo
Com Clarice Cardell, Herbert Lins, Jeferson Alves, Iara dos
Anjos, Joaquim Ricald, João Vitor, Lívia Fernandes, Lucimara Ferreira e
Patrício.
Participação especial de GOG
Trilha: Leo LP e GOG
Figurino: Val Barreto
Iluminação: Carlos Laredo e Zizi Antunes
Mais uma etapa
do importante trabalho desenvolvido pelo grupo junto a jovens abrigados nas
Unidades de Acolhimento de Brasília, que já rendeu o espetáculo ‘Meninos da
Guerra’. Cinco destes jovens, que já tiveram passagens pela rua, dividem a cena
com atores profissionais.
DURAÇÃO: 90min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
TSUNAMI
Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atriz criadora: Ana Flávia Garcia
Cenografia, figurinos e adereços: Jonathan Andrade
Sonoplastia: Tomás Severin
Iluminação: Diego Bresani
Vídeo mapping: Fernando Gutierrrez
O espetáculo
tece a narrativa através de gestos, ações, imagens poéticas não-verbais,
convidando o espectador a se abrir para os outros sentidos e refletir sobre o
mundo contemporâneo. Um mergulho em temas como amor, solidão, utopia,
compaixão, esperança, fé ou nada disso. O convite feito pela ausência da
palavra é para a reflexão sobre o contexto mundial contemporâneo, marcado pela
dificuldade de entendimento.
DURAÇÃO: 70min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
VELEJANDO
DESERTOS REMOTOS
Direção e coreografias: Marcos Buaiti
Dançarinos: Iago Gabriel Melo e Marcos Buaiti
Iluminação: Marcelo Augusto
Figurinos: Nina Maria
Espetáculo de
dança inspirado no livro ‘As Cidades Invisíveis’, de Ítalo Calvino, no qual o
autor investiga o conceito de cidade como estratégia poética para falar da
existência humana e as diferentes formas que o ser humano encontra para se
relacionar com o mundo.
DURAÇÃO: 50min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
18º CENA
CONTEMPORÂNEA
Copatrocínio: SESC
Patrocínio: Caixa, FAC – Fundo de Apoio à Cultura da
Secretaria de Cultura do Distrito Federal, Petrobras
Realização: Cena Promoções
Coordenação geral: Michele Milani
Curadoria e Direção de produção: Alaôr Rosa
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
==> Foto: Divulgação
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