Zé da Guiomar: samba com sotaque mineiro na Caixa Cultural Brasília

O grupo mineiro Zé da Guiomar é a atração de outubro do projeto Samba de Bamba no Teatro da CAIXA (SBS Quadra 4 Lotes 3 e 4 - Edifício anexo à matriz da Caixa). A apresentação acontece na terça-feira, dia 18, às 20 horas. O grupo tem 15 anos de estrada e três discos gravados – Zé da Guiomar (2005), O Samba Tá(2008) Samba Feiticeiro (2012).

O repertório do show é pautado nas músicas gravadas pelo grupo e traça um painel afetivo e sintomático do samba mineiro, carioca e baiano, numa demonstração explícita da afinidade da música que se faz nesses três Estados. A apresentação conta ainda algumas músicas do novo trabalho – ainda sem nome – que será lançado até o fim do ano e tem a composição contemporânea de Minas Gerais no repertório, com sambas inéditos.

No palco da Caixa Cultural os sambistas mineiros vão apresentar ao público composições consagradas como “Incompatibilidade de Gênios” (João Bosco e Aldir Blanc), “O Samba é Meu Dom” (Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro), “Direito de sambar” (Batatinha), “Senhora Tentação” (Silas de Oliveira) e “Onde a Dor Não Tem Razão” (Paulinho da Viola e Elton Medeiros), até sambas autorais, como “Dizendo Adeus” (Valdênio), “Faltou Você” (Valdênio e Fernando Tolomelli), “Juro Que Não” (Valdênio e Chico Amaral) e “Receita Pro Amor” (Valdênio e Chico Amaral). O repertório passa, ainda, por outros gêneros, como o choro “Acariciando” (Abel Ferreira) e “Carioquinha” (Waldir Azevedo), até chegar ao tropicalista “Maracatu Atômico” (Jorge Mautner).

Formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax) e Totove Ladeira (percussão), e tendo como músicos convidados o trombonista Marcos Flávio e os percussionistas Alexandre Batista e Rodrigo Martins, o Zé da Guiomar se transformou em um dos campeões de público da noite de Belo Horizonte. A fórmula: um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências.

O Zé da Guiomar iniciou sua trajetória em 2000, tem como repertório o melhor do nosso samba com inserções na bossa nova. Foi um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira. Seja para ouvir com atenção às entrelinhas e brilhos ocultos, seja para servir de peça de resistência sonora de encontros animados e regados a líquidos e papos animadores, o Zé da Guiomar traz a simplicidade das idéias eficientes.

A próxima atração do projeto é o grupo Tempero Carioca, dia 01 de novembro.

Serviço: Samba de Bamba – Zé da Guiomar
Dia 18 de outubro, terça-feira, às 20 horas.
Teatro da CAIXA (SBS Quadra 4 Lotes 3 e 4 - Edifício anexo à matriz da Caixa)
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada). Estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos, doadores de item solicitado no mês e assinantes do Correio Braziliense.
Duração: 1h30
Classificação indicativa: 12 anos
Lotação: 406 lugares

Set list do show:
Samba Resposta (Dú Marques e M Paulista)
Incompatibilidade de Gênios (João Bosco e Aldir Blanc)
Dizendo Adeus (Valdênio)
Onde a Dor Não Tem Razão (Paulinho da Viola e Elton Medeiros)
Faltou Você (Valdênio e Fernando Tolomelli)
O Samba é Meu Dom (Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro)
Juro Que Não (Valdênio e Chico Amaral)
Receita De Samba (Jacob do Bandolim)
Senhora Tentação (Silas de Oliveira)
Moça Morena Maria(Wilson das Neves e Edil Pacheco)
Canal 100
Desamor (Pirulito da vila)
Solidão (Vadênio e Márcio Souza)
Acariciando (Abel Ferreira)
Receita Pro Amor (Valdênio e Chico Amaral)
Maracatú Atômico (Jorge Mautner)
Nego Maluco (Chico Buarque e Edu Lobo)
Carioquinha (Waldir Azevedo)
Direito de sambar (Batatinha)
Quando Bate Uma Saudade (Paulinho da Viola)

==> Foto: Divulgação

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