Teatro Cafona estreia a comédia Quizila Coiffeur, inspirada nos orixás femininos

Sob o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo de Brasília, o grupo Teatro Cafona apresenta sua primeira montagem ao público brasiliense. Quizila Coiffeur é o resultado do processo de pesquisa e criação do Teatro Cafona, com a diretora convidada Ana Flavia Garcia, sobre o universo das Iabás (orixás femininos) das mitologias afro-brasileiras do Candomblé. A estreia do espetáculo acontece entre 30 de setembro e 2 de outubro no Instituto Cervantes, com sessões às 21h (sexta e sábado) e às 20h (domingo). A entrada é franca.

As Iabás inspiram as personalidades humoradas de mulheres, donas de um salão de beleza periférico, que empreendem e buscam o sucesso tanto nos negócios quanto na vida e no amor. Mixando mitologia e realidade, Quizila Coiffeur homenageia e traz à tona a humanidade, a riqueza e a beleza feminina das divindades afro-brasileiras num contexto de luta e afirmação da mulher autônoma, livre e irmanada de suas parceiras, em uma narrativa autoral inspirada na comédia de costumes.

Quizila Coiffeur: além da confusão diária, neste salão se iluminam as mais distintas e coloridas nuances emocionais, do riso frouxo ao coração aquecido. O espetáculo ganha atuação de Hugo Amorim, Jhony Gomantos e Mário Luz, que se revezam em adaptações contemporâneas das figuras de Yemanjá, Nanã, Oxum, Oyá, Obá e Yewá. Cenário e figurino são assinados por Ana Flávia Garcia e a luz é de Diego Borges.

SOBRE O TEATRO CAFONA
Teatro Cafona foi formado a partir dos encontros de seus integrantes desde o período em que cursavam Artes Cênicas, na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Os desejos de criação e pesquisa de cada um que gerou interesse em unir linhas estéticas tão discrepantes para a criação de um grupo de pesquisa, priorizando a pluralidade de afãs cênicos e abrindo possibilidades para que as distintas percepções se complementem em experiências teatrais que, naturalmente, transitem entre várias vertentes.

Criado por Hugo Amorim, Jhony Gomantos e Mário Luz, o Teatro Cafona quer lançar mão da região de brilho de cada integrante, sem negligenciar os novos desafios cênicos. Compreender como a fusão do conhecido com o novo pode impulsionar o salto quântico e liberar as energias pessoais, transformando-as em cena, que não necessariamente estejam ligadas a uma determinada linguagem estética, afinal, cafona é a antiestética por natureza.

FICHA TÉCNICA
Direção: Ana Flavia Garcia
Dramaturgia: Ana Flavia Garcia e o Teatro Cafona
Atuação: Hugo Amorim, Mário Luz e Jhony Gomantos
Iluminação: Diego Borges
Coordenação Administrativa: Robson Castro
Produção: Jhony Gomantos e Giseli Tressi
Assistente de Produção: Mário Luz e Lemar Rezende
Concepção de cenário e figurino: Ana Flavia Garcia
Execução de cenário e figurino: Marley Oliveira e Teatro Cafona
Confecção do letreiro luminoso: Giseli Tressi e Mauro Cosenza
Yemanjá na foto: Ana Luiza Bellacosta
Voz de Seu Velho: Rafael Toscano
Design Gráfico: Thiago Sabino
Fotografia: Thiago Sabino
Cinegrafista: Thiago Araújo
Assessoria de Imprensa: Um Nome Comunicação
Acessibilidade em Libras: Teus Sinais
Realização: Casa das Anas – QG de Criação e Teatro Cafona

SERVIÇO: QUIZILA COIFFEUR
Datas: 30 de setembro e 1, 2 de outubro
Horários: Sexta e sábado às 21h; Domingo às 20h (com tradução em libras)
Local: Auditório do Instituto Cervantes  (SEPS 707/907 – SUL – conjunto D)
Entrada Franca
Classificação: 12 anos

==> Foto: Thiago Sabino

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