JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016 - INFORMAÇÕES DE ALGUMAS COMPETIÇÕES DO DIA 19 DE AGOSTO

Brasil arrasa a Rússia e é finalista olímpico no vôlei masculino pela quarta vez consecutiva

Após um início de competição irregular, a seleção brasileira masculina de vôlei mostrou porque é uma das principais potências da modalidade e alcançou a quarta final olímpica consecutiva ao derrotar a Rússia por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/17. Neste domingo, a partir das 13h15 (horário de Brasília), o Brasil volta ao Maracanãzinho para seu último compromisso: a Itália, que derrotou a seleção na primeira fase por 3 a 1.

Na partida desta sexta-feira, Bernardinho pode contar com os ponteiros Lucarelli e Lipe, que haviam deixado a partida contra a Argentina com pequenas lesões. Para o técnico brasileiro, a presença de Lipe vem sendo fundamental na recuperação da equipe: “ele é um jogador com muita atitude e vibração. Então, traz a torcida junto. Mas tecnicamente ele também vai vem. Seu saque põe pressão na recepção adversária. É importante ter mais uma arma no serviço, e o Lipe é uma delas”.

Quem também falou em entrevista coletiva após a partida foi o levantador Bruninho, que ressaltou a sequência de quatro finais olímpicas seguidas alcançada pela seleção masculina: “Não me lembro de outro país que tenha conseguido isso. É algo grandioso. A seleção brasileira fez história”

Projetando o confronto contra a Itália, o levantador acredita que o saque será determinante para o resultado final da partida: “temos que resistir à pressão do saque deles, que é sempre muito forte, e tentar ser mais agressivos com o nosso, sem cometer tantos erros como no jogo da primeira fase. Eles estão jogando um grande voleibol e merecem estar na final”.


Brasil vai à final do 4x400m masculino após desclassificação da Grã-Bretanha

O Brasil se classificou para mais uma final de revezamento no atletismo dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Depois do 4x100m masculino, desta vez foi o 4x400m, também dos homens, formado por Pedro de Oliveira, Alexander Russo, Peterson dos Santos e Hugo Sousa. Nesta sexta-feira, 19 de agosto, no Estádio Olímpico, a equipe brasileira marcou o tempo de 3m00s43, o oitavo geral.

Depois de participar da segunda bateria, quando cruzou a linha de chegada em quinto – nono tempo no geral –, a equipe brasileira foi informada da desclassificação da Grã-Bretanha, que havia feito o melhor tempo de todos, mas cometeu uma irregularidade na passada do bastão e ficou de fora da final. É a primeira vez que o 4x400m brasileiro chega à final, após 24 anos de ausência – a última vez fora em Barcelona 1992.

Já no revezamento 4x400m feminino, a equipe brasileira, formada por Geisa Coutinho, Jailma Lima, Joelma Sousa e Letícia Souza, terminou sua bateria em oitavo lugar, com o tempo de 3m30s27, e não se classificou para a final da prova.

A última prova da noite desta sexta-feira foi justamente a mais aguardada pelo público, o revezamento 4x100m, com a presença do Usain Bolt na equipe da Jamaica. O Brasil correu na raia dois, com Ricardo Souza, Victor Hugo Santos, Bruno Lins e Jorge Vides. Com o tempo de 38s41, o quarteto brasileiro chegou na oitava colocação. A Jamaica conquistou a medalha de ouro, o Japão, a prata, e os Estados Unidos, o bronze.

Na outra final do dia, Wagner Domingos, do lançamento do martelo, chegou na 12ª colocação. Nos três primeiros lançamentos, Wagner conseguiu 72,28m como melhor marca, o que não foi suficiente para que tivesse direito a mais três tentativas. Com isso, ficou de fora da fase final da prova.


Natália Gaudio não consegue classificação para a final da ginástica rítmica

Natália Gaudio se apresentou ao som de bandolins, baterias, orquestra e guitarras elétricas nas provas classificatórias da ginástica rítmica dos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta sexta-feira, 19 de agosto. Com graça e leveza, sem deixar bola, arco, fita ou maças caírem, a gaúcha encantou o público, mas terminou na 23ª colocação, com 65.532 pontos, e ficou sem vaga entre as dez finalistas.

O primeiro aparelho de Natália, ainda pela manhã, foi a bola, com a qual se apresentou com a música “Bandolins”, de Oswaldo Montenegro, conquistando 16.300 pontos. Em seguida, a ginasta de 23 anos deu uma guinada para o rock e, com uma versão de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, levantou a torcida com sua performance com o arco, que lhe valeu a nota 16.566. Nesse aparelho, ela contou com a preciosa participação da ex-ginasta ucraniana Anna Bessonova, dona de dois bronzes olímpicos em Atenas 2004 e Pequim 2008, na elaboração da coreografia.

Nas rotações da tarde, Natália continuou empolgando, dessa vez com um samba: sua apresentação com a fita teve muito gingado com uma versão de “Cidade Maravilhosa”, interpretada pela bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Para finalizar, o tema dramático do filme “Drácula” deu o tom de sua exibição com as maças. Nessas duas últimas apresentações, a ginasta ganhou 16.216 e 16.450 pontos, respectivamente. Apesar de não ter passado para a final, Natália teve uma boa evolução, já que no Mundial de Stuttgart, no ano passado, suas notas variaram entre 15.000 e 15.750, e dessa vez ficaram todas acima de 16.000.

Neste sábado, 20 de agosto, será a vez da prova classificatória por equipes. O Brasil estará presente com Emanuelle Lima, Francielly Machado, Gabrielle Moraes, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Serão 14 seleções, sendo que as oito melhores passam para a final, que acontece no domingo, 21 de agosto, último dia de competição dos Jogos Rio 2016.


Hugo Parisi avança à semifinal da plataforma 10m

Em sua quarta edição de Jogos Olímpicos, Hugo Parisi conseguiu se classificar pela primeira vez para a semifinal da plataforma 10m. Nesta sexta-feira, 19 de agosto, o saltador terminou a fase eliminatória na 13ª colocação, somando 422.45 pontos em seis saltos (parciais de 59.20, 72.00, 77.55, 67.20, 69.70 e 76.80).

Há 16 anos competindo em alto nível, Parisi adquiriu experiência e, apesar de sofrer com um problema nas costas, conseguiu se dedicar aos treinos a um mês do início dos Jogos: “estou mais experiente e isso faz muita diferença. Essa é uma competição atípica, a céu aberto, que começou durante o dia e terminou à noite. Estou feliz por estar pela primeira vez entre os 18 classificados. Agora quero me concentrar para ter uma boa atuação na semifinal”.

Parisi volta a competir neste sábado, 20 de agosto, às 11h (horário de Brasília).

==> Foto: Alaor Filho; Flavio Florido; Saulo Cruz/Exemplus/COB; e, Satiro Sodré/SS Press/CBDA

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