O Festival BATIDA AFRO, em dois dias
de festival, nos sábados 6 e 13 de agosto, promove um passeio pelas diversas
influências da música africana em nossa cultura. Em mais de 14 horas de festival,
o brasiliense terá a oportunidade de curtir samba, afrobeat, afoxé, hip-hop, soul, funk, dub dentre outros ritmos
nascidos dos encontros entre culturas distintas e a cultura de nosso país. A
programação inclui ainda as inovações, que se evidenciam em novas
interpretações, como na inserção da música eletrônica. Nos dois dias de shows,
o BATIDA AFRO recebe João Donato,
Emicida, IFÁ Afrobeat e Metá-Metá, lançando trabalhos inéditos em Brasília, e
ainda Muntchako, Nanãn Matos, a Orquestra Reciclando Sons e os DJs do Coletivo
Criolina, nos intervalos dos shows.
Fechando o primeiro dia do Festival, Emicida apresenta seu mais recente projeto o “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”. “O show é um resultado de toda a pesquisa que foi feita durante essa nossa estada na África no início do ano, mesclando elementos encontrados nos países Cabo Verde e Angola com a música do Emicida”, diz o rapper. No palco, a banda que já o acompanhava na turnê de seu trabalho anterior, formada por Doni Jr. (cavaco/violão), Anna Trea (guitarra/percussão), Carlos Café (percussão), Samuel Bueno (baixo) e DJ Nyack, ganhou o reforço de Sivuca na percussão. O repertório, centrado em “Sobre Crianças”, tem também novas interpretações para canções do “Glorioso” e das mixtapes desde o início da carreira, além de surpresas que o artistas escolhe a cada show.
No sábado seguinte, dia 13 de agosto, a programação abre novamente com a Orquestra Jovem Reciclando Sons. A atração seguinte é Nãnan Matos, com seu repertório que passeia pela música regional brasileira, o afro-beat e o funk, fruto de pesquisa sobre a cultura do oeste africano. Logo após, sobe ao palco a banda paulista Metá Metá, que em yoruba quer dizer "três ao mesmo tempo”. O trio apresenta as composições de seu terceiro álbum MM3, cujas influências remetem às culturas de países do norte da África. MM3 foi gravado ao vivo e o show promete ser fiel à sensação de êxtase, catarse e transe que o grupo transmite em suas performances.
E para encerrar o Festival, o BATIDA AFRO recebe João Donato, que vai apresentar seu novo álbum, o “Donato Elétrico”, todo de composições inéditas, o primeiro em 15 anos. Tocando intensamente instrumentos como o piano elétrico Fender Rhodes e sintetizadores e teclados analógicos, acompanhado de músicos centrais da cena contemporânea de São Paulo, Donato abraça a sonoridade de discos clássicos dos anos 70 como "A Bad Donato" e "Donato/Deodato" para encontrar sons diferentes de todos seus discos anteriores.
O povo africano trazido ao Brasil, quando ainda colônia, chegou com seus costumes nos quais, inseridos, estavam diversos ritmos musicais presentes e vivos até hoje na cultura do nosso país. Aqui, eles criaram raízes e geraram inúmeras vertentes. Plural e aberto a novos matizes, o Brasil recebeu influências da música negra também gerada em outros países, como a soul music, o hip-hop e o funk dos Estados Unidos. Influências que vêm se desenvolvendo junto com a facilitação do acesso a outras culturas, em especial através dos meios de comunicação e troca de informações, que tem como seu ponto culminante a internet, com seus inúmeros sites de compartilhamento de música.
Engajado neste conceito, o BATIDA AFRO explicita a marcante presença da música negra no Brasil, uma nação que se destaca por ser multicultural, onde cores, religiões, raças e ritmos se fazem marcantes. A riqueza e a pluralidade da música brasileira se dão por conta dessa presença e dessas influências. Em razão disso, o Festival presta um tributo a essa mistura de ritmos, instrumentos percussivos, vocais, danças e poesias trazidas pelos povos africanos e que resultou no que há de melhor e mais reverenciado na música no mundo.
A programação de shows tem início sempre às 17h e acontece na área externa do CCBB Brasília com ingressos a R$ 20 (a inteira). Quem abre a série de apresentações, no dia 6, é a Orquestra Jovem Reciclando Sons, da Cidade Estrutural, sob a regência da musicista Rejane Pacheco, que desenvolve um trabalho prático e teórico nas áreas do canto-coral e instrumentos. O segundo grupo a subir ao palco é a brasiliense Muntchako, que se define como um trio que toca música avançada inspirada em técnicas tradicionais com inspirações de batidão, ska e afrobeat. Em seguida é a vez da baiana IFÁ Afrobet, com um repertório que se firma no elo entre as culturas negras da diáspora. Além do repertório autoral, o IFÁ faz releituras de Fela Kuti, Mulatu Astatke e Fred Wesley.
Fechando o primeiro dia do Festival, Emicida apresenta seu mais recente projeto o “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”. “O show é um resultado de toda a pesquisa que foi feita durante essa nossa estada na África no início do ano, mesclando elementos encontrados nos países Cabo Verde e Angola com a música do Emicida”, diz o rapper. No palco, a banda que já o acompanhava na turnê de seu trabalho anterior, formada por Doni Jr. (cavaco/violão), Anna Trea (guitarra/percussão), Carlos Café (percussão), Samuel Bueno (baixo) e DJ Nyack, ganhou o reforço de Sivuca na percussão. O repertório, centrado em “Sobre Crianças”, tem também novas interpretações para canções do “Glorioso” e das mixtapes desde o início da carreira, além de surpresas que o artistas escolhe a cada show.
No sábado seguinte, dia 13 de agosto, a programação abre novamente com a Orquestra Jovem Reciclando Sons. A atração seguinte é Nãnan Matos, com seu repertório que passeia pela música regional brasileira, o afro-beat e o funk, fruto de pesquisa sobre a cultura do oeste africano. Logo após, sobe ao palco a banda paulista Metá Metá, que em yoruba quer dizer "três ao mesmo tempo”. O trio apresenta as composições de seu terceiro álbum MM3, cujas influências remetem às culturas de países do norte da África. MM3 foi gravado ao vivo e o show promete ser fiel à sensação de êxtase, catarse e transe que o grupo transmite em suas performances.
E para encerrar o Festival, o BATIDA AFRO recebe João Donato, que vai apresentar seu novo álbum, o “Donato Elétrico”, todo de composições inéditas, o primeiro em 15 anos. Tocando intensamente instrumentos como o piano elétrico Fender Rhodes e sintetizadores e teclados analógicos, acompanhado de músicos centrais da cena contemporânea de São Paulo, Donato abraça a sonoridade de discos clássicos dos anos 70 como "A Bad Donato" e "Donato/Deodato" para encontrar sons diferentes de todos seus discos anteriores.
O povo africano trazido ao Brasil, quando ainda colônia, chegou com seus costumes nos quais, inseridos, estavam diversos ritmos musicais presentes e vivos até hoje na cultura do nosso país. Aqui, eles criaram raízes e geraram inúmeras vertentes. Plural e aberto a novos matizes, o Brasil recebeu influências da música negra também gerada em outros países, como a soul music, o hip-hop e o funk dos Estados Unidos. Influências que vêm se desenvolvendo junto com a facilitação do acesso a outras culturas, em especial através dos meios de comunicação e troca de informações, que tem como seu ponto culminante a internet, com seus inúmeros sites de compartilhamento de música.
Engajado neste conceito, o BATIDA AFRO explicita a marcante presença da música negra no Brasil, uma nação que se destaca por ser multicultural, onde cores, religiões, raças e ritmos se fazem marcantes. A riqueza e a pluralidade da música brasileira se dão por conta dessa presença e dessas influências. Em razão disso, o Festival presta um tributo a essa mistura de ritmos, instrumentos percussivos, vocais, danças e poesias trazidas pelos povos africanos e que resultou no que há de melhor e mais reverenciado na música no mundo.
O Festival tem curadoria de Katia Cesana, produtora cultural e diretora responsável pela Solano Agencia Cultural. Gestora de projetos culturais na área de música e artes plásticas, Katia também atua como produtora executiva de discos e DVD’s assim como no agenciamento de artistas musicais no Brasil e exterior. A produção executiva está a cargo da AmpliCriativa, gerida pelo paraense Marcel Arêde. Marcel foi um dos fundadores do Festival Se Rasgum e é um dos responsáveis pela popularidade da música paraense na atualidade.
SERVIÇO:
Local: Área externa do CCBB Brasília
Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Programação:
Sábado, dia 6 de agosto
17h30
- Orquestra
Jovem Reciclando Sons
18h30 - Muntchako
20h - IFÁ Afrobeat
22h - Emicida
Sábado, 13 de agosto
17h30 - Orquestra Jovem Reciclando Sons
18h30 - Nãnan Matos
20h - Metá-Metá
22h - João Donato
*DJs do Coletivo Criolina nos intervalos dos shows, nos dois dias.
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada para estudantes, portadores de
necessidades especiais, aposentados, professores, clientes BB e pessoas com
mais de 60 anos).
Venda: Os ingressos podem ser adquiridos a partir do dia 25 de julho, na bilheteria do CCBB, de quarta a segunda, das 13h às 21h, (sem taxa de conveniência), ou através do site sympla.com.br/festival-batida-afro__78360.
A venda será limitada a 4 (quatro)
ingressos por CPF, para venda e para pré-venda.
Classificação
indicativa: 16 anos.
Será permitida a entrada de menores acompanhados dos pais ou de responsável
legal.
Informações: 61 3108-7600.
==> Foto: Divulgação
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