Grande nome da filosofia moderna, David Hume faz 305 anos

Nascido em Edimburgo, Escócia, no dia 7 de maio de 1711, David Hume foi filósofo, historiador, economista e ensaísta.

Ficou conhecido por ser um dos maiores expoentes do empirismo com o pensamento voltado ao ceticismo positivo. Sua teoria levanta a hipótese de que exitem duas formas de percepção: as impressões e as ideias. Em função disso, pontua que toda ideia não atestada por comprovação é digna de ser rejeitada. 

Entre suas principais obras, destacam-se Tratado da natureza humanaInvestigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moralHistória natural da religião e História da Inglaterra, em conjunto com outros títulos, especialmente selecionadas pela Editora Unesp para a data.

 

Tratado da natureza humana - 2° edição

Autor: David Hume | 760 páginas | R$ 110,00
Dividida em três livros, a obra analisa de maneira cética e singular os princípios da natureza humana, aplicando aos problemas éticos e à filosofia moral o raciocínio experimental que Newton implantou no estudo da natureza física. Vemos como Hume - partindo da filosofia de Francis Bacon e do empirismo de John Locke - chega ao ceticismo, levando o empirismo a níveis altíssimos e fazendo a crítica da filosofia tradicional. É o estabelecimento deste novo conjunto de ideias que leva, por exemplo, Kant à formulação de sua filosofia (o autor alemão costumava dizer que Hume o despertou de seu “sonho dogmático”).

O Livro I aborda as percepções primordiais da mente humana, divididas em impressões e ideias. Segundo Hume, as impressões chegam à mente de maneira forte e violenta, como as sensações, paixões e emoções. Já as ideias são o reflexo e as imagens dessas impressões. O Livro II retrata as paixões, principalmente as dualidades orgulho-humildade, amor-ódio e vício e virtude. Após as reflexões, o pensador discorre sobre o livre-arbítrio e a curiosidade, chamada de amor à verdade e considerada a fonte de todas as investigações. E o Livro III trata da moral. Apesar de ser considerado pelo filósofo como independente dos outros tomos, esse trecho utiliza-se de toda a preparação efetuada anteriormente, discorrendo sobre os direitos civis, governos e sistemas internacionais, entre outros termos, relacionando a moral com o sentimento de prazer.

==> Foto: Divulgação

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