A
matéria de matemática se transformou em brincadeira para 220 crianças,
em situação de risco, que frequentam uma entidade social em São
Sebastião, distante a 26 quilômetros de Brasília. Graças a matemática
lúdica, que procura ensinar os alunos baseado em brincadeiras e jogos
interativos, os alunos têm oportunidade de aperfeiçoarem os
conhecimentos com monitores treinados para ensinar de forma prazerosa. O
projeto foi desenvolvido pela própria instituição Promovida.
A coordenadora da creche, Selma Freitas, destacou que a mudança de pensamento das crianças em relação a matemática já foi percebida pelos professores das escolas. “Tivemos professores nos perguntando o que aconteceu com as crianças, pois elas tiveram um aumento de interesse considerável. Inclusive temos, agora, dois educadores que são professores da rede pública”, ressaltou.
O doutor em ciências da educação na Universidade de Paris e professor de matemática pela Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Muniz, é quem ministra o curso de matemática lúdica para os professores da creche. Segundo ele, nem mesmo os professores notam o quanto a disciplina pode ser uma das aulas mais divertidas da semana. “As crianças vêm feridas nessa relação com a matemática, possuem desprazer pela matéria e acabam tentando refugar essa relação”, contou.
Confira a entrevista na íntegra:
A creche não tem vínculo governamental e é mantida por doações. A coordenadora da instituição disse que a intenção do projeto é social: não permitir que crianças fiquem na rua em contato com a violência enquanto os pais trabalham. “Aqui a criança não vem apenas para praticar esporte e depois voltar para casa, damos auxilio na educação, na formação social, no esporte e em tudo que seja importante na formação delas”, revelou Selma Freitas.
A entidade conta com o projeto de matemática lúdica também para os pais das crianças. No entanto, a participação dos adultos é feita a cada dois meses. Selma Freitas reforça a importância da presença dos pais no momento de aprendizagem para que, desta forma, eles possam começar a acreditar no potencial dos próprios filhos. “As escolas também pressionam demais a criança ao dizer que a única prioridade na vida delas é o estudo, fazem isso quando elas não têm um bom desempenho na prova”, considera.
João Victor Bachilli / Agência de Notícias UniCEUB
==> Foto: Divulgação
A coordenadora da creche, Selma Freitas, destacou que a mudança de pensamento das crianças em relação a matemática já foi percebida pelos professores das escolas. “Tivemos professores nos perguntando o que aconteceu com as crianças, pois elas tiveram um aumento de interesse considerável. Inclusive temos, agora, dois educadores que são professores da rede pública”, ressaltou.
O doutor em ciências da educação na Universidade de Paris e professor de matemática pela Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Muniz, é quem ministra o curso de matemática lúdica para os professores da creche. Segundo ele, nem mesmo os professores notam o quanto a disciplina pode ser uma das aulas mais divertidas da semana. “As crianças vêm feridas nessa relação com a matemática, possuem desprazer pela matéria e acabam tentando refugar essa relação”, contou.
Confira a entrevista na íntegra:
A creche não tem vínculo governamental e é mantida por doações. A coordenadora da instituição disse que a intenção do projeto é social: não permitir que crianças fiquem na rua em contato com a violência enquanto os pais trabalham. “Aqui a criança não vem apenas para praticar esporte e depois voltar para casa, damos auxilio na educação, na formação social, no esporte e em tudo que seja importante na formação delas”, revelou Selma Freitas.
A entidade conta com o projeto de matemática lúdica também para os pais das crianças. No entanto, a participação dos adultos é feita a cada dois meses. Selma Freitas reforça a importância da presença dos pais no momento de aprendizagem para que, desta forma, eles possam começar a acreditar no potencial dos próprios filhos. “As escolas também pressionam demais a criança ao dizer que a única prioridade na vida delas é o estudo, fazem isso quando elas não têm um bom desempenho na prova”, considera.
João Victor Bachilli / Agência de Notícias UniCEUB
==> Foto: Divulgação
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