Provocador, original, inventivo. O argentino León
Ferrari foi um dos artistas que mais herdou o espírito transgressor e resistente
das vanguardas do século XX. Agora, um pouco da obra deste que é considerado um
dos maiores nomes das artes plásticas contemporâneas (Ferrari foi apontado pelo
jornal The New York Times como um dos cinco artistas mais provocadores e
mais importantes do mundo) estará ao alcance do espectador brasiliense na
Galeria 2 do Centro Cultural Banco do Brasil. A exposição LEÓN FERRARI –
RESISTÊNCIAS E TRANSGRESSÕES poderá ser vista de 13 de maio a 13 de julho,
sempre de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. Entrada franca.
A exposição é uma realização da Embaixada da República Argentina no Brasil, com apoio do CCBB Brasília. A ideia é abrir as comemorações pela Data Nacional da Argentina, celebrada no dia 25 de maio, quando se recorda a Revolução de Maio de 1810.
A EXPOSIÇÃO
Difícil permanecer indiferente à obra de Ferrari, falecido em 2013, aos 92 anos de idade. Seus trabalhos sempre investiram contra as diversas formas de repressão à liberdade e se posicionaram, de maneira crítica e irônica, diante da alienação da sociedade contemporânea, da guerra e da intolerância.
A exposição LEÓN FERRARI – RESISTÊNCIAS E TRANSGRESSÕES traz um recorte da obra do artista que sempre colocou em xeque o papel do Estado e da Igreja. Estarão expostas 52 obras produzidas entre os anos de 1976 e 1984, período em que, fugindo da ditadura militar na Argentina, Ferrari viveu em São Paulo. Segundo diversos testemunhos de artistas, sua passagem enriqueceu as artes plásticas brasileiras.
Ao chegar ao País, León Ferrari ligou-se a um grupo de artistas que o instigou à experimentação de novos modos de fazer arte: desde desenhar com materiais convencionais, como nanquim, grafite, crayon, canetas esferográficas, tinteiro e carimbo até utilizar modos de impressão em heliografia, serigrafia, fotocópia, microficha, videotexto e offset.
Neste grande ensaio de linguagens artísticas, ele retoma experiências conceituais iniciadas na década de 1960, com esculturas em arame, escrituras indecifráveis que criam novas propostas para linguagens tradicionais como o desenho e a gravura, plantas arquitetônicas e várias outras propostas. Em comum, a reelaboração intelectual na busca da construção de um novo sentido para a imagem, diferente do original.
Local: Galeria 2 do Centro Cultural Banco do Brasil em
Brasília
Data: 13 de maio a 13 de
julho de 2015
Horários: de
quarta a segunda-feira, das 9h às 21h
ENTRADA FRANCA
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos ==> Foto: Flávio Demarchi
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