O
destaque dos brasilienses não se limita à primeira divisão dos jogos de
basquete. A Liga Ouro funciona como segunda divisão da liga principal
(NBB) e traz equipes novas para competição. Foi criada em novembro de
2013, decisão tomada entre a Liga Nacional de Basquete (LNB) e a
Confederação Brasileira de Basketball (CBB). A princípio eram esperados
que 12 clubes participassem. Porém, após a confirmação de apenas quatro
equipes, os regulamentos foram alterados.
A Liga Ouro não funciona como a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). As equipes que jogam na LDB, em maior parte, são franquias de planteis que já disputam o NBB, utilizando apenas jogadores sub-22. Em contra partida, a divisão de acesso é disputada por times que podem jogar em nível profissional, contando com atletas de diferentes idades.
O Basquete CEUB ganhou o direito de participar da competição após uma caminhada vitoriosa. Participou de competições locais organizadas pela Federação de Basquetebol do Distrito Federal (FBDF). Em 2013, conquistou o título adulto masculino do DF, vencendo o time sub-22 do UniCEUB/BRB/Brasília, divisão jovem do plantel principal. No ano seguinte, venceu competições importantes, como a Copa Brasil Centro-Oeste, a Supercopa Brasil e o Bicampeonato Adulto do DF.
Alirio, pivô do UniCEUB/BRB/Brasília, acredita na necessidade da Liga Ouro para o basquete brasileiro. “A Liga Ouro para o basquete brasileiro é muito importante, porque significa o surgimento de novas equipes. Para alguns jogadores que ficam um pouco fora do mercado, a competição permite que continuem jogando, voltando ao nosso ritmo. O grande objetivo é o campeonato ter mais times e se tornar mais forte, tanto o NBB quanto a Liga Ouro”.
O treinador do Basquete CEUB, Rodrigo Alves, mostrou satisfação com o projeto, mas não deixou de lado a cautela para seguimento da competição. “O projeto está sendo alcançado porque profissionalizamos um time amador, o que já significa uma vitória imensa. Estamos conquistando não só dentro de quadra, mas fora dela, trazendo mais interessados para o basquete brasiliense. Nossa expectativa é chegar aos playoffs, acho que temos o direito de sonhar com isso”.
Sobre o projeto 100% Brasília para a temporada que vem, com a possibilidade de duas equipes brasilienses na competição principal, o técnico frisou a necessidade da paciência. “A Liga Ouro é uma delicia, apesar da dificuldade. Estamos evoluindo, mas não cabe pensar em temporada seguinte. Muitos me perguntam isso, mas realmente não cabe a nós pensar nisso. Pensamos apenas na folga amanhã, treino segunda, quinta e sábado temos jogo e precisamos defender as cores da nossa cidade”.
Embora a visibilidade da liga seja menor, as equipes da Liga Ouro começam a trazer mais torcedores para os ginásios. A tendência para as próximas temporadas será aumentar o número de concorrentes em busca do NBB.
No último jogo que disputou, na tarde de sábado (28), o Basquete CEUB venceu a equipe de Caxias do sul por 69 a 67, pela oitava rodada da Liga Ouro. Com o resultado, o time da casa fechou a rodada na terceira colocação, ultrapassando Campo Mourão, rival direto na classificação para a próxima fase.
Antes da partida, alguns torcedores já mostravam confiança na equipe. Entre eles, o estudante de engenharia e fiel torcedor, Pedro Henrique Santos, depositou forças na partida em casa. “Acho que o time aqui na ASCEB joga muito bem, mas temos que melhorar a parte do ataque, pois nosso ataque é o pior da liga. A defesa está boa. Mas é assim mesmo, o time tem que melhorar, mas por ser o primeiro ano, é preciso paciência”.
No final da partida, o pivô Bala comentou sobre a partida e próximos passos para a Liga Ouro. “Foi uma grande partida, principalmente nos aspectos táticos e coletivos. A Liga Ouro está sendo uma grande oportunidade de realizar um projeto 100% Brasília, resgatando pratas da casa, trazendo nomes que estavam em outros times, todos se dedicando ao máximo. Continuaremos com essa garra, este é um projeto ‘filhote’ ainda, vamos transformar esse filhote em adulto”.
A próxima partida do Basquete CEUB será contra Campo Mourão, no dia 2 de abril (quinta), às 19h30, no ginásio da ASCEB.
Felipe Oliveira / UniCEUB
==> Foto: Clas Mendes
A Liga Ouro não funciona como a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). As equipes que jogam na LDB, em maior parte, são franquias de planteis que já disputam o NBB, utilizando apenas jogadores sub-22. Em contra partida, a divisão de acesso é disputada por times que podem jogar em nível profissional, contando com atletas de diferentes idades.
O Basquete CEUB ganhou o direito de participar da competição após uma caminhada vitoriosa. Participou de competições locais organizadas pela Federação de Basquetebol do Distrito Federal (FBDF). Em 2013, conquistou o título adulto masculino do DF, vencendo o time sub-22 do UniCEUB/BRB/Brasília, divisão jovem do plantel principal. No ano seguinte, venceu competições importantes, como a Copa Brasil Centro-Oeste, a Supercopa Brasil e o Bicampeonato Adulto do DF.
Alirio, pivô do UniCEUB/BRB/Brasília, acredita na necessidade da Liga Ouro para o basquete brasileiro. “A Liga Ouro para o basquete brasileiro é muito importante, porque significa o surgimento de novas equipes. Para alguns jogadores que ficam um pouco fora do mercado, a competição permite que continuem jogando, voltando ao nosso ritmo. O grande objetivo é o campeonato ter mais times e se tornar mais forte, tanto o NBB quanto a Liga Ouro”.
O treinador do Basquete CEUB, Rodrigo Alves, mostrou satisfação com o projeto, mas não deixou de lado a cautela para seguimento da competição. “O projeto está sendo alcançado porque profissionalizamos um time amador, o que já significa uma vitória imensa. Estamos conquistando não só dentro de quadra, mas fora dela, trazendo mais interessados para o basquete brasiliense. Nossa expectativa é chegar aos playoffs, acho que temos o direito de sonhar com isso”.
Sobre o projeto 100% Brasília para a temporada que vem, com a possibilidade de duas equipes brasilienses na competição principal, o técnico frisou a necessidade da paciência. “A Liga Ouro é uma delicia, apesar da dificuldade. Estamos evoluindo, mas não cabe pensar em temporada seguinte. Muitos me perguntam isso, mas realmente não cabe a nós pensar nisso. Pensamos apenas na folga amanhã, treino segunda, quinta e sábado temos jogo e precisamos defender as cores da nossa cidade”.
Embora a visibilidade da liga seja menor, as equipes da Liga Ouro começam a trazer mais torcedores para os ginásios. A tendência para as próximas temporadas será aumentar o número de concorrentes em busca do NBB.
No último jogo que disputou, na tarde de sábado (28), o Basquete CEUB venceu a equipe de Caxias do sul por 69 a 67, pela oitava rodada da Liga Ouro. Com o resultado, o time da casa fechou a rodada na terceira colocação, ultrapassando Campo Mourão, rival direto na classificação para a próxima fase.
Antes da partida, alguns torcedores já mostravam confiança na equipe. Entre eles, o estudante de engenharia e fiel torcedor, Pedro Henrique Santos, depositou forças na partida em casa. “Acho que o time aqui na ASCEB joga muito bem, mas temos que melhorar a parte do ataque, pois nosso ataque é o pior da liga. A defesa está boa. Mas é assim mesmo, o time tem que melhorar, mas por ser o primeiro ano, é preciso paciência”.
No final da partida, o pivô Bala comentou sobre a partida e próximos passos para a Liga Ouro. “Foi uma grande partida, principalmente nos aspectos táticos e coletivos. A Liga Ouro está sendo uma grande oportunidade de realizar um projeto 100% Brasília, resgatando pratas da casa, trazendo nomes que estavam em outros times, todos se dedicando ao máximo. Continuaremos com essa garra, este é um projeto ‘filhote’ ainda, vamos transformar esse filhote em adulto”.
A próxima partida do Basquete CEUB será contra Campo Mourão, no dia 2 de abril (quinta), às 19h30, no ginásio da ASCEB.
Felipe Oliveira / UniCEUB
==> Foto: Clas Mendes
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