Custeado por meio de crowdfunding, o Mulheres que mordem, se passa na ditadura da Argentina. Uma mãe torturada, outra mãe,
adotiva. Uma avó que encontra na aluna de piano a esperança e o alívio. Quatro
mulheres e quatro mordidas. Quatro histórias entrelaçadas para falar da
ditadura. Mulheres que mordem é um
romance sobre — e para — mulheres intensas.
Sobre a publicação
Livro de estreia de Beatriz Leal, Mulheres que mordem foi selecionado pelo projeto Motor de edição social (crowdfunding), da Imã Editorial.
A campanha de financiamento coletivo ficou no ar por pouco mais de dois
meses. 78 pessoas pré-compraram o livro, possibilitando a publicação da
primeira edição. Quem contribuiu pode pegar sua cópia no lançamento.
Quem não comparecer, receberá o livro em casa. No lançamento, os livros
estarão à venda por R$ 45
Sobre o livro
Um narrador oculto conta a
história de Elena e Laura, com a diferença no tempo verbal: a história da
primeira se passa no final de década de 1970 e no começo da de 1980, em Buenos
Aires, enquanto a vida da segunda se desenrola em 2006, na capital brasileira.
Contemporânea de Elena e também residente em Buenos Aires, Rosa conta sua
história por meio de cartas ao namorado da filha desaparecida, enquanto a
história de Clara se desenrolará na voz de seu torturador em sessões de
terapia, anos mais tarde.
Quatro mulheres e
quatro mordidas ilustram narrativas que, contadas cada uma à sua
maneira, se entrelaçam e ajudam a ilustrar um pedaço da história da ditadura da
Argentina, dos desaparecidos durante o período, das cerca de 500 crianças
sequestradas e adotadas por famílias de militares e policiais da década de 1970
e, principalmente, da agonia e espera das avós que, até hoje, buscam
pistas para encontrar os netos sequestrados. A ficção proposta aqui conta a
história de uma neta adotada, de uma mãe torturada, de uma mãe adotiva e de uma
avó que encontra na aluna de piano a esperança e o alívio do fim da
busca.
Serviço:
Lançamento do livro Mulheres que
mordem
7 de março de 2015
Café Objeto Encontrado, 102 Norte, Brasília
A partir das 19h
==> Foto: Divulgação
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