Saúde inicia ações de prevenção de DST/Aids no carnaval 2015

BRASÍLIA (23/1/15) — As festividades do pré-carnaval já começam neste domingo (25) e os profissionais da Secretaria de Saúde também vão para as ruas com ações de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/AIDS). A Secretaria de Saúde distribuirá 1,4 milhão de preservativos masculinos — 30% a mais na comparação com outros meses — nos centros de saúde, blocos carnavalescos e entidades envolvidas na festa. 

Neste domingo (25), a Saúde estará no Bloco das Virgens, no Setor Bancário Norte e, no próximo sábado (31), estará no Suvaco da Asa, no Cruzeiro. Nesses locais serão montados estandes para distribuição de preservativos, orientação de foliões, além de espaço para divulgação de mensagens de prevenção nas redes sociais. A SES/DF também apoiará as atividades da ONG Elos, que fará testes rápidos para o HIV, utilizando o método de fluido oral. 

A gerência de Doenças Sexualmente Transmissíveis destaca que o carnaval é um período em que parte da população, em especial os jovens, vive situações de maior risco para a transmissão de DST/AIDS. Por isso, o foco do trabalho neste período será voltado para esse público, principalmente, do sexo masculino na faixa etária de 15 a 29 aos. Segundo Sérgio D' Ávila, gerente da área, de 2008 a 2013, foram notificados 3.050 casos novos de aids, com 37% concentrados nessa idade.

"Considerando que mais de 54% dos casos entre os homens acontecem em decorrência de relações homo/bissexuais, verifica-se  a vulnerabilidade dessa população. Por isso, insistimos para que as pessoas façam os exames para saber se são ou não portadores do vírus da aids ou sífilis. Só assim pode-se evitar o pior e proteger os parceiros sexuais. É possível se divertir e se cuidar ao mesmo tempo", disse. 

A sífilis também apresenta crescimento nos últimos anos. Em 2014, foram mais de 469 casos notificados de sífilis adquirida, em sua maioria entre homens (72%). Para a detecção das doenças, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto e os centros de Saúde intensificarão a oferta de testagem rápida. D'Àvila destaca que se uma pessoa se expuser a uma situação de risco neste carnaval, tendo relações sexuais sem camisinha, será preciso esperar cerca de 30 dias para fazer o teste e efetivamente detectar se houve infecção.

Secretaria de Saúde

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