BRASÍLIA (8/11/14) - Inaugurado em 13 de maio de 1982, o Museu de
Imprensa é o oitavo mais importante do mundo na categoria. O prédio
possui 680 metros quadrados e abriga peças e documentos raros. Entre os
itens axpostos estão o primeiro clichê feito no Brasil – a peça se trata
da primeira planta da então cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Feita em cobre, a confecção que durou quatro anos foi solicitada pelo
príncipe regente português Dom João, após ter chegado ao Brasil.
Também compõe o acervo do Museu Nacional da Imprensa, o Prelo Machado
de Assis, fabricado em 1833. O instrumento foi utilizado pelo escritor
brasileiro respeitado mundialmente por obras como Dom Casmurro e
Memórias Póstumas de Brás Cubas. O escritor integrou o corpo de
servidores da Imprensa Nacional, entre 1856 e 1857. Á época, Machado
trabalhou como aprendiz da Imprensa Nacional e retornou ao órgão como
assessor do diretor do Diário Oficial em 1867, cargo que ocupou até
1874. É o patrono da Imprensa Nacional, desde 13 de janeiro de 1997.
Já entre as peças que retratam recortes da história brasileira e
fazem parte do acervo está o Diário Oficial de 14 de maio de 1888, que
contém a publicação da Lei nº 3.353, a qual tornava extinta a escravidão
no país.
Também repousa no jardim do museu, desde julho de 2001, os restos
mortais de Hipólito José da Costa, patrono da imprensa brasileira.
Hipólito fundou, em Londres, em 1º de junho de 1808, o jornal Correio
Braziliense ou Armazém Literário, que circulou até dezembro de 1822. Há
controvérsias entre estudiosos, sobre o primeiro jornal que pode ser
considerado brasileiro entre o Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de
Janeiro.
Durante a visita, ainda podem ser vistas as primeiras máquinas que
confeccionavam o jornal, como um tórculo – impressora antiga do século
XVIII, rotativas, brasões e prelos, além de mobiliário e documentos.
Desde fevereiro, o Museu da Imprensa Nacional oferece a Visita
Virtual, o que possibilita o acesso ao acervo em qualquer parte do
mundo. Pelo site, pode-se visualizar o Museu em imagens em 3D e alta definição das 400 peças e documentos disponíveis.
Visitação
Endereço: Setor de Indústrias Gráficas – Quadra 6
Telefone: (61) 3441-9618/ 3441-9680
Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Obs.: Para visitação monitorada e em grupos é necessário agendamento prévio.
Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Turismo
==> Foto: Divulgação


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