BRASÍLIA (23/9/14) – O
programa Fábrica Social fornecerá bolas de futsal com guizo para jogos
promovidos pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). O material
produzido no DF é considerado pelos atletas deficientes visuais um dos
melhores do mundo, com tecnologia de confecção reconhecida pela
Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) – organização com
sede na Espanha, para utilização em competições oficiais da categoria.
"A técnica que utilizamos aqui para a produção das bolas foi criada por nós e deixa o guizo bem mais audível. Isso permite, inclusive, que os jogadores façam o que chamamos de voleio, já que dá para ouvir o barulho com a bola no ar", explicou o chefe do departamento de prospecção da Fábrica Social, Marcos Barbosa à Agência Brasília.
O acordo com o comitê será possível graças a um Termo de Cooperação assinado entre o DF e o CPB na última semana, com duração de 12 meses. "Esse acordo é para formalizar uma parceria que já temos. O Comitê Paraolímpico Brasileiro vai nos passar a demanda, e nós vamos produzir. Acreditamos que iremos confeccionar cerca de cinco mil bolas", detalhou Marcos Barbosa.
Um dos capacitandos do Fábrica Social, Roberto de Sousa, 42 anos, faz parte do processo de fabricação das bolas e disse se sentir feliz em colaborar com o esporte e inclusão de deficientes visuais.
"Tem muita gente que acha que eles não são capazes de praticar esporte, mas com essa bola eles conseguem. Um time já nos visitou aqui e elogiou bastante a nossa bola", contou, ao explicar porque o material produzido no DF é especial: "Tudo depende de como montamos o guizo dentro da bola".
PROGRAMA - Concebido em agosto de 2013, o programa Fábrica Social foi criado com o objetivo de promover cidadania por meio da qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa consiste na capacitação, ao proporcionar aos menos favorecidos a oportunidade de aumentar a renda familiar, se inserir no mercado de trabalho e resgatar a autoestima. Os capacitandos aprendem a produzir, entre outras coisas, bolas, redes e uniformes. Tudo é cedido para órgãos do GDF, e em especial, para a Secretaria de Educação.
Para participar da iniciativa, é necessário que a pessoa tenha cadastro atualizado no CadÚnico e faça parte do Bolsa Família ou do DF Sem Miséria, além de possuir uma renda per capita de no máximo R$ 140.
A costureira Leudenir Ferreira de Alencar, 55 anos, é uma das alunas. Há um ano ela participa do programa e diz que tudo mudou em sua vida. "Antes de vir para cá eu só pedia as coisas para Deus. Hoje eu só tenho a agradecer por tudo que mudou", enfatizou à reportagem.
Atualmente, há aproximadamente 1,9 mil alunos no programa: 1,4 mil nos cursos da área têxtil e esportiva; e 500 para o novo curso da área de Construção Civil, que deve começar em breve, após término da fase de conclusão de matrículas.
==> Foto: Divulgação
"A técnica que utilizamos aqui para a produção das bolas foi criada por nós e deixa o guizo bem mais audível. Isso permite, inclusive, que os jogadores façam o que chamamos de voleio, já que dá para ouvir o barulho com a bola no ar", explicou o chefe do departamento de prospecção da Fábrica Social, Marcos Barbosa à Agência Brasília.
O acordo com o comitê será possível graças a um Termo de Cooperação assinado entre o DF e o CPB na última semana, com duração de 12 meses. "Esse acordo é para formalizar uma parceria que já temos. O Comitê Paraolímpico Brasileiro vai nos passar a demanda, e nós vamos produzir. Acreditamos que iremos confeccionar cerca de cinco mil bolas", detalhou Marcos Barbosa.
Um dos capacitandos do Fábrica Social, Roberto de Sousa, 42 anos, faz parte do processo de fabricação das bolas e disse se sentir feliz em colaborar com o esporte e inclusão de deficientes visuais.
"Tem muita gente que acha que eles não são capazes de praticar esporte, mas com essa bola eles conseguem. Um time já nos visitou aqui e elogiou bastante a nossa bola", contou, ao explicar porque o material produzido no DF é especial: "Tudo depende de como montamos o guizo dentro da bola".
PROGRAMA - Concebido em agosto de 2013, o programa Fábrica Social foi criado com o objetivo de promover cidadania por meio da qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa consiste na capacitação, ao proporcionar aos menos favorecidos a oportunidade de aumentar a renda familiar, se inserir no mercado de trabalho e resgatar a autoestima. Os capacitandos aprendem a produzir, entre outras coisas, bolas, redes e uniformes. Tudo é cedido para órgãos do GDF, e em especial, para a Secretaria de Educação.
Para participar da iniciativa, é necessário que a pessoa tenha cadastro atualizado no CadÚnico e faça parte do Bolsa Família ou do DF Sem Miséria, além de possuir uma renda per capita de no máximo R$ 140.
A costureira Leudenir Ferreira de Alencar, 55 anos, é uma das alunas. Há um ano ela participa do programa e diz que tudo mudou em sua vida. "Antes de vir para cá eu só pedia as coisas para Deus. Hoje eu só tenho a agradecer por tudo que mudou", enfatizou à reportagem.
Atualmente, há aproximadamente 1,9 mil alunos no programa: 1,4 mil nos cursos da área têxtil e esportiva; e 500 para o novo curso da área de Construção Civil, que deve começar em breve, após término da fase de conclusão de matrículas.
==> Foto: Divulgação
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