Atenção, admiradores da sétima arte. Um curta-metragem colorido de 24
minutos, intitulado “Jogos Indígenas”, está em cartaz na capital
federal. Trata-se de um documentário de produção independente, de
autoria dos cineastas Thiago Frade e Alexandre Magno, que é um dos 16
filmes (três longas e 13 curtas) apresentados esta semana, durante a 47ª
edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O filme será
exibido nesta quinta-feira (18.09), às 18h, no Cine Brasília, com
entrada franca.
Ao retratar a riqueza dos Jogos dos Povos Indígenas, o documentário apresenta uma linda e marcante experiência que visa ao resgate da identidade étnica. Além de passar uma visão sobre a prática esportiva, durante a realização os Jogos Indígenas – iniciativa do Comitê Intertribal patrocinada pelo Ministério do Esporte –, o filme retrata a diversidade dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil e a emoção de ver e participar desse encontro em um mergulho cultural e antropológico.
No documentário, foram captadas imagens das três ultimas edições do evento, que acontece de dois em dois anos. Elas foram realizadas em Paragominas/PA (2009), Porto Nacional/TO (2011) e Cuiabá/MT(2013). “Os Jogos Indígenas são uma excelente oportunidade de ilustrar os valores indígenas por meio do esporte tradicional. O evento é reconhecido no mundo inteiro como um novo modelo de Olimpíadas, a Olimpíada Verde”, afirma o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena.
Histórico
“Realizados desde 2003, os Jogos dos Povos Indígenas são conhecidos como o maior evento intertribal das Américas”, informa o assessor de Politicas Esportivas Indígenas do Ministério do Esporte, Rivelino Macuxí. Com duração de oito dias, o evento tem caráter esportivo e cultural. Reúne demonstração de diversos esportes tradicionais, pelas delegações participantes. São eles: ako, corrida de tora, jamparti, jawari, kargot, kaipy, katukaywa, ronkra, tihimore, xikunahaty e zarabatana.
Os indígenas vêm acompanhados por familiares responsáveis pela apresentação dessas manifestações. Enquanto isso, os guerreiros-atletas ficam focados nas provas de canoagem, arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança, corrida de 100 metros, corrida de fundo, corrida de tora, natação/travessia e futebol masculino e feminino.
Em vez da disputa pelo primeiro lugar, como ocorre nos esportes tradicionais, as modalidades indígenas têm um formato de celebração. Não há prêmio para a equipe vencedora, e não existe juiz aos moldes dos esportes ocidentais, sendo apenas munido de normas indígenas para intermediar as "partidas”.
Ao longo das 12 edições nacionais, exposições de artesanato e fotografias, feiras e fóruns com rodadas de debates sobre a causa indígena fizeram do evento um referencial de intercâmbio cultural e de troca de experiências.
Clique neste link e confira o trailer de “Jogos Indígenas”
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
Ao retratar a riqueza dos Jogos dos Povos Indígenas, o documentário apresenta uma linda e marcante experiência que visa ao resgate da identidade étnica. Além de passar uma visão sobre a prática esportiva, durante a realização os Jogos Indígenas – iniciativa do Comitê Intertribal patrocinada pelo Ministério do Esporte –, o filme retrata a diversidade dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil e a emoção de ver e participar desse encontro em um mergulho cultural e antropológico.
No documentário, foram captadas imagens das três ultimas edições do evento, que acontece de dois em dois anos. Elas foram realizadas em Paragominas/PA (2009), Porto Nacional/TO (2011) e Cuiabá/MT(2013). “Os Jogos Indígenas são uma excelente oportunidade de ilustrar os valores indígenas por meio do esporte tradicional. O evento é reconhecido no mundo inteiro como um novo modelo de Olimpíadas, a Olimpíada Verde”, afirma o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena.
Histórico
“Realizados desde 2003, os Jogos dos Povos Indígenas são conhecidos como o maior evento intertribal das Américas”, informa o assessor de Politicas Esportivas Indígenas do Ministério do Esporte, Rivelino Macuxí. Com duração de oito dias, o evento tem caráter esportivo e cultural. Reúne demonstração de diversos esportes tradicionais, pelas delegações participantes. São eles: ako, corrida de tora, jamparti, jawari, kargot, kaipy, katukaywa, ronkra, tihimore, xikunahaty e zarabatana.
Os indígenas vêm acompanhados por familiares responsáveis pela apresentação dessas manifestações. Enquanto isso, os guerreiros-atletas ficam focados nas provas de canoagem, arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança, corrida de 100 metros, corrida de fundo, corrida de tora, natação/travessia e futebol masculino e feminino.
Em vez da disputa pelo primeiro lugar, como ocorre nos esportes tradicionais, as modalidades indígenas têm um formato de celebração. Não há prêmio para a equipe vencedora, e não existe juiz aos moldes dos esportes ocidentais, sendo apenas munido de normas indígenas para intermediar as "partidas”.
Ao longo das 12 edições nacionais, exposições de artesanato e fotografias, feiras e fóruns com rodadas de debates sobre a causa indígena fizeram do evento um referencial de intercâmbio cultural e de troca de experiências.
Clique neste link e confira o trailer de “Jogos Indígenas”
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
==> Foto: Francisco Medeiros
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