BRASÍLIA (6/8/14) – Detentos do regime semiaberto
trabalham na confecção de objetos de uso coletivo a partir de placas de
sinalização usadas. Estragadas, enferrujadas ou danificadas em
acidentes, as placas são transformadas em bancos, lixeiras e armários. O
trabalho e coordenado pela Secretaria de Transportes por meio da
Coordenadoria de Infraestrutura.
Segundo a Secretaria de Transporte, cerca de 90% dos trabalhadores
são presidiários do regime semiaberto, que conseguem redução na pena em
troca do trabalho.
Eles recebem bolsa-auxílio com um salário mínimo (R$ 724), auxílios
alimentação e transporte, além da redução de um dia da pena a cada três
dias de trabalhado cumprido. Os presos são contratados por meio de um
termo de prestação de serviços firmado entre a Fundação de Amparo ao
Trabalhador Preso (Funap) e a pasta.
Para o coordenador de Infraestrutura de Sinalização da Secretaria de
Transportes, Ivaldo Teixeira, que acompanha de perto o trabalho
desenvolvido pelos apenados, essas atividades contribuem para a
ressocialização.
"É uma oportunidade para que eles se sintam úteis e desenvolvam um trabalho importante", afirmou em entrevista à Agência Brasília.
Os três tipos de materiais produzidos são cedidos para os terminais
rodoviários, administrações regionais e praças públicas do DF.
Johnny Braga, da Agência Brasília
==> Foto: Hmenon Oliveira
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