No “choro da alegria”
ressona o Galo Cego. O “multibloco” de Brasília impõe o ritmo da festa
para celebrar os 70 anos de vida de seu fundador e inspirador, Amaro José
Freire Filho. A casa abre as portas para a batida sincronizada dos ritmos
brasileiros, executados nas diversas variações e estilos da banda.
Os discípulos de Amaro Freire, já adotados por multidões brasilienses e visitantes, preservam no coração do Planalto Central o melhor das rodas de bamba do Rio de Janeiro e alhures. Há 16 anos a levada rítmica do Galo Cego segue a regência de Bruno Dourado Freire, ex Natiruts e atual In Natura, que absorveu os ritmos do pai e dá continuidade à sua arte.
O melhor do som nacional perpassa pandeiros, tamborins e agogôs, que repicam em sincronia fina de escola de samba os “clássicos” do morro, as tradições costeiras malemolentes, as realidades concretas da cena black brasileira e da música brasiliense.
Para manter tanta afinidade rítmica, o percussionista Bruno Dourado tem ao seu lado um contingente de profissionais que carrega o “selo” e o sangue da família Dourado, junto com as inspirações do fundador do bloco: o clarinetista Ricardo Dourado Freire (chefe do Departamento de Música da UnB) e seus filhos André Dourado Freire (violão Tchelo e pandeiro), João Pedro Dourado Freire (violão) e Luís Paulo Dourado Freire (cavaquinho e violino).
Quem empresta seu charme e voz para elevar o tom da festa é Izabella Rocha Dourado Freire, esposa do regente e cantora das Bandas Natiruts e In Natura. Ela irá compor o especial grupo de vocalistas, integrado pelo baixista Luis Maurício, do Natiruts, que segue fortalecendo o “grito do samba” na capital do país com versatilidade multidisciplinar na batida do surdo e no vocal.
Convidados especiais formam o grupo de “auxílio de luxo”: os renomados músicos da cidade Nelsinho Rios (cavaco), Vinícius Vianna (violão), Dido Mariano (baixo), Marcelo (trompete) e Adil Silva (trombone).
Para o samba formar a roda é preciso de instinto, repertório de qualidade e parceria. André Carneiro (cavaco) e Fábio Aires (surdo), Sergio Aurélio (maraca), amigos desde a infância e que juntos construíram o multibloco, dão a senha para a audiência se divertir.
O som do samba segue ancorado na amizade, talento e energia de um coletivo afinado.
Afinal, é a presença do coletivo que se faz impor à “cegueira” do galo, que nunca foi surdo!... faz batuque dos bons para fazer lembrar, alegrar e despertar até os menos emotivos aptos a festejar no Clube do Choro.
Formação Galo Cego:
Galo Cego – Surdos – Luís Maurício, Fábio Aires, Rafael Aires, Leandro Yokomizo, Luciano Danni e Tiago Falcão. Caixas – Lucas Falcão, João da Mata, Paulo Roberto e Jozé Rocha. Tamborins – Izabella Rocha, Ywstter Moura, Alex Sirqueira, Eduardo Felizola, Fernando de Paula, Hebert Junior. Chocalhos – Gustavo Oliveira, André Limp, Leandro Teles, Giulie Safe. Reco-reco – Gustavo Lahorgue.
A apresentação
acontece dia 02 de Agosto de 2014 – sábado a partir das 21:00 horas. Ingressos:
R$ 10,00 (meia) e R$20,00 (inteira)
Informações: Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira: 10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do site: www.clubedochoro.com.br
O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o Planetário.
Não
recomendado para menores de 14 anos
==> Foto: Paula Carruba
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