De projeto social de vela para os Jogos Olímpicos da Juventude

Com menos de três anos de windsurf, o jovem Daniel Pereira, de 14 anos, já pode se considerar um vencedor. Em poucos anos dedicados ao esporte, o jovem viu a sua vida transformada pela modalidade. “Eu nunca pensei que em algum dia eu iria viajar tanto, sair do país para disputar uma prova. Por muito tempo o meu foco era os estudos. Quando entrei para o projeto eu passei a conhecer muita gente e tive uma evolução muito rápida. Tenho certeza de que se não tivesse entrado para o windsurf eu não teria a oportunidade de viajar e conhecer tantos lugares legais”, revelou o brasileiro, único representante na modalidade.

O sonho olímpico veio rápido para Daniel. O velejador conquistou o direito de representar o país nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, durante o Campeonato Sul-Americano disputado na Argentina. Enfrentando 40  velejadores do continente, o carioca garantiu uma das duas vagas disponibilizada para o continente. 

O jovem teve o primeiro contato com o esporte no projeto social do velejador olímpico Ricardo Winicki, conhecido como Bimba. A ação oferece aulas do esporte na cidade de Búzios, no litoral fluminense, com o objetivo de dá oportunidade aos jovens de praticar o esporte radical, saudável e ecologicamente correto. O diferencial da ação é que os alunos têm a oportunidade de treinar com grandes nomes do esporte nacional. 

Sonho virando realidade 

“Não é qualquer pessoa que tem a oportunidade de treinar com atleta olímpico. Me sinto privilegiado. Estou aqui na China, mesmo com pouca experiência, mas estou achando tudo muito bom. Ter contato com várias culturas diferentes, atletas de vários países. É uma boa experiência para mim”, conta o velejador que compete a partir do dia 18 de agosto. 

A experiência na China é uma oportunidade de mostrar o trabalho que o jovem vem desempenhando na vela nacional. “Hoje eu sou o número dois do país. A minha meta é ser o melhor do Brasil.  Como sou novo eu não tenho muita bagagem de competição internacional. Competir nas Olimpíadas da Juventude para mim é um sonho e ao mesmo tempo uma oportunidade para evoluir”, analisa. 

Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte 

==> Foto: Breno Barros / ME

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