O Brasil garantiu nesta quarta-feira (23.07) uma vaga no tiro esportivo
para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016. O feito foi alcançado pela
atleta Debora Campos durante a disputa do Mundial Paraolímpico da
modalidade, que ocorre na cidade de Suhl, Alemanha, e que se estende até
o próximo sábado (26).
Carioca radicada em Curitiba, Debora disputou a prova P3, Pistola Sport – 25m Misto, na terça-feira (22). A brasileira ficou na terceira colocação entre as mulheres e não havia assegurado um lugar nos Jogos, já que a disciplina oferece apenas duas vagas para o gênero.
Contudo, a atleta húngara Krisztina David, que ficou a sua frente, já havia ratificado a classificação em outro evento (P2, Pistola de Ar – 10m). No tiro esportivo paraolímpico, o atleta precisa obter a vaga em apenas uma prova. Depois disso, fica habilitado a competir em todas as disciplinas para as quais tiver o MQS (índice mínimo qualificatório) estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Desta maneira, Debora herdou o direito da rival europeia de competir no Rio 2016.
De acordo com as regras do IPC, as vagas conquistadas nos Jogos para o tiro esportivo são para o país, não para a própria atleta. Desta forma, o CPB definirá com base em critérios técnicos quem será o representante. A data-limite para o anúncio é 25 de março de 2016.
Anteriormente, o único brasileiro a ter ido aos Jogos Paraolímpicos no tiro esportivo havia sido Carlos Garletti. Ele disputou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012, ambas nas provas da carabina.
A notícia foi confirmada durante a madrugada e contagiou o grupo brasileiro. Debora Campos ressalta que a sua meta era atingir o índice mínimo qualificatório para a prova. A vaga para os Jogos do Rio 2016 foi o complemento. “A minha meta eu já tinha alcançado. Foi a minha melhor pontuação dentro de competições paraolímpicas. Agora, o foco muda, porque eu tinha um bom tempo para conseguir a vaga. E agora vou ter um bom tempo para me preparar. Quero mostrar para todos que eu tenho competência para estar na disputa”, afirmou.
Para o coordenador técnico do tiro esportivo e treinador de pistola do CPB, Fernando Cardoso, a conquista ajudará os brasileiros da Seleção na busca por novas vagas para o Rio de Janeiro. “Estamos treinando para isso. Teremos quatro oportunidades para conseguir as vagas e, logo na primeira, ela veio. Isso motiva ainda mais os outros e serve de exemplo”, disse. Os atletas ainda terão competições até 2015 para obterem vagas.
Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte
Carioca radicada em Curitiba, Debora disputou a prova P3, Pistola Sport – 25m Misto, na terça-feira (22). A brasileira ficou na terceira colocação entre as mulheres e não havia assegurado um lugar nos Jogos, já que a disciplina oferece apenas duas vagas para o gênero.
Contudo, a atleta húngara Krisztina David, que ficou a sua frente, já havia ratificado a classificação em outro evento (P2, Pistola de Ar – 10m). No tiro esportivo paraolímpico, o atleta precisa obter a vaga em apenas uma prova. Depois disso, fica habilitado a competir em todas as disciplinas para as quais tiver o MQS (índice mínimo qualificatório) estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Desta maneira, Debora herdou o direito da rival europeia de competir no Rio 2016.
De acordo com as regras do IPC, as vagas conquistadas nos Jogos para o tiro esportivo são para o país, não para a própria atleta. Desta forma, o CPB definirá com base em critérios técnicos quem será o representante. A data-limite para o anúncio é 25 de março de 2016.
Anteriormente, o único brasileiro a ter ido aos Jogos Paraolímpicos no tiro esportivo havia sido Carlos Garletti. Ele disputou as edições de Pequim 2008 e Londres 2012, ambas nas provas da carabina.
A notícia foi confirmada durante a madrugada e contagiou o grupo brasileiro. Debora Campos ressalta que a sua meta era atingir o índice mínimo qualificatório para a prova. A vaga para os Jogos do Rio 2016 foi o complemento. “A minha meta eu já tinha alcançado. Foi a minha melhor pontuação dentro de competições paraolímpicas. Agora, o foco muda, porque eu tinha um bom tempo para conseguir a vaga. E agora vou ter um bom tempo para me preparar. Quero mostrar para todos que eu tenho competência para estar na disputa”, afirmou.
Para o coordenador técnico do tiro esportivo e treinador de pistola do CPB, Fernando Cardoso, a conquista ajudará os brasileiros da Seleção na busca por novas vagas para o Rio de Janeiro. “Estamos treinando para isso. Teremos quatro oportunidades para conseguir as vagas e, logo na primeira, ela veio. Isso motiva ainda mais os outros e serve de exemplo”, disse. Os atletas ainda terão competições até 2015 para obterem vagas.
Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte
==> Foto: Graziella Batista / CPB / MPix
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