BRASÍLIA (26/7/14) – O Zoológico de Brasília é
considerado um centro de excelência em nutrição de animais silvestres.
Após estabelecer novos critérios para o cuidado com a dieta, a Diretoria
de Alimentação e Nutrição Animal (DAN) vem qualificando os
profissionais do setor e garantindo qualidade de vida aos bichos. A
experiência já foi compartilhada com o Zoológico de Goiânia, inclusive.
"Nós abandonamos a prática amadora que existia e implementamos
critérios técnicos profissionais", observou o zootecnista e diretor da
DAN, Guilherme de Carvalho. Ele frisou que a alimentação tem que levar
em conta a idade e os hábitos dos animais e, sem desperdícios,
disponibilizar a nutrição que cada um precisa.
A qualidade da alimentação envolve conhecimentos que a zootecnia e a
agronomia oferecem para produção de nutrientes. Um bom exemplo é o
cultivo de grãos, capins e leguminosas como o milho, as hortaliças,
capim elefante e uma novidade para enriquecimento da silagem de
nutrientes: o capim conhecido como teocinte. Este, que é o mais antigo
ancestral do milho, garante alto teor de propriedades nutritivas
presentes na natureza e está em fase inicial de cultivo, portanto, um
ganho para os animais silvestres.
INOVAÇÃO – Antes, a ração era apenas distribuída e
consumida. Hoje, é usada na preparação de bolinhos com várias frutas, o
que melhora a dieta individual, pois cada um necessita de uma composição
alimentar diferenciada. As aves, por serem seletivas, comem apenas
algumas frutas e, com a ideia de enriquecimento, é possível atingir o
valor nutritivo desejado.
A ausência de animais com enfermidades decorrentes da má alimentação,
como doenças cardíacas, renais e hepáticas, é outro indicador que
garante a eficácia do programa estabelecido pela DAN. Com base na
avaliação semanal sobre o escore corporal de cada espécie, é possível
identificar o estado de bem-estar dos bichos.
Da Agência Brasília, com informações do Zoológico de Brasília
==> Foto: Hmenon Oliveira / Arquivo
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