O projeto Metrô Instrumental - útlima semana de junho

O projeto Metrô Instrumental vai visitar quatro das estações, apresentando um belo panorama da produção instrumental de Brasília. As apresentações são gratuitas e para todos os públicos. Ainda faltam 12 atrações no calendário do projeto, que deve ser encerrado no início de julho, completando o total de 20 edições de trabalhos originais. No mês de maio se apresentaram nomes como Pablo Fagundes, Marcus Moraes, André Togni e Cacai Nunes, nas estações Ceilândia Centro, Praça do Relógio, Central e Galeria, locais escolhidos para abrigar a iniciativa. Entre os próximos convidados estão Paula Zimbres, Dillo, Paulo André e Oswaldo Amorim.

O projeto idealizado pelo músico e produtor cultural RC Ballerini tem como objetivo atingir os cerca de 40 mil passageiros que desembarcam diariamente a partir de 18h e 18h30. As apresentações devem ter duração entre 45 e 60 minutos, sempre às 18h ou 18h30, aproveitando o horário de maior fluxo de pessoas. A estrutura utilizada para os shows é simples e portátil e o volume sonoro será mantido em nível moderado, de modo a não incomodar os trabalhadores do metrô e o transeunte que não se interesse pela apresentação. 

Os artistas do projeto foram selecionados pela curadoria do Metrô Instrumental, a partir de inscrições abertas e amplamente divulgadas a qualquer grupo instrumental com formação entre um e sete músicos, sem restrições quanto a gênero musical ou variações de instrumentação. Além disso, o projeto proporciona aos músicos a oportunidade de divulgar seu trabalho, promovendo um encontro entre o artista e o público, ampliando o leque de opções culturais da comunidade.

Organismo 3 
Com Rodrigo Bezerra na guitarra, Serge Frasunkiewicz no órgão e e Anders Hentze na bateria, Organismo 3 toca composições dos integrantes e versões jazzísticas de músicas rock/pop no formato instrumental além de standars do jazz. Com uma formação que remete aos clássicos organ trios como os do Jimmy Smith, Larry Young e o Booker T. and the MGs, o grupo busca dentro no universo do jazz uma renovação, usando outros repertórios e timbres que nem sempre são usuais para o estilo. 

Choro pra cinco
Formado por músicos de renome no âmbito do choro em Brasília, o grupo se destaca por aliar em sua proposta o tradicional e o inovador. Em seu repertório são constantemente apresentadas composições novas que agregam outras perspectivas ao choro tradicional, em uma roupagem valorizada por arranjos que o respeitam e renovam, simultaneamente. Choro pra Cinco é formado por Thanise Silva (flauta), Vinícius Magalhães (violão 7 cordas), George Costa (violão), Pedro Silva (cavaquinho) e Gabriel Carneiro (pandeiro).

aFeira
Samba, baião, choro, maracatu e frevo, misturados à sonoridade do jazz e confluências musicais da cena contemporânea. Esses são os ingredientes essenciais do grupo instrumental. Formada em 2010, aFeira valoriza a riqueza da expressão musical sem abrir mão da simplicidade. Como acontece nas tradicionais feiras comerciais, tudo é feito na pechincha, na conversa. aFeira é Natan Soares (guitarra e violão de 6 cordas), Cesar Souto ( piano/teclado, flauta e vocal), Marcelo Abreu (bateria e percussão), Ismael Rattis (percussão).

Marambaia
O grupo musical formado em Brasília em 2002 tem três CDs gravados (“Marambaia”, 2006; “George Lacerda e Marambaia’, 2008 e “Descompassado”, 2013). Tem como principal objetivo desenvolver uma música autoral, aberta a influências variadas.

Super Stereo Surf
      A banda é formada por Harrisson Surf (guitarra esquerda), Alex Maraskin (guitarra direita), Rodrigo Barata/Anderson Nigro (bateria) e Márcio Rock (baixo). Em seu novo disco, "Antes do Baile", Super Stereo Surf vai além do tradicional e atualiza a surf music com qualidade autoral e elegância instrumental. Lançado pela Monstro Discos, o novo trabalho consolida a banda entre os principais destaques do gênero, ao lado de grupos como The Dead Rocks, Retrofoguetes e Estrume'n'tal.

Mandrágora
       Daniel Sarkis e Jorge Brasil formaram o Mandragora em 1999, em Brasília. Sua música se caracteriza como uma fusão entre diversos estilos e influências musicais, tais como música instrumental moderna, música latina e world music. A identidade musical da dupla baseia-se em sentimentos envolventes e técnica apurada. Eles evocam a suavidade do som do violão com a força de suas cordas de aço (violões de seis e 12 cordas são utilizados). Como representantes da música instrumental do Brasil, o duo vem se apresentando nos principais circuitos de casas de Jazz e música instrumental e em festivais no Brasil, América Latina e Europa.

Cala Boca Dillo
Cala Boca Dillo é o projeto de música instrumental do guitarrista Dillo. O trabalho tem influências que vão de Hermeto Pascoal a Herbie Hancock, flertando com Garage Blues, o Afrobet e o Punk Rock, ingredientes diferentes, porém convergentes nas guitarradas do músico brasiliense. O guitarrista é acompanhado por Tulio Lima, na bateria, e Persus Ramos, no contrabaixo.

Serviço

16 de junho - segunda-feira
Atração: Ted Falcon & Félix Jr
Horário: 18h
Estação Ceilândia Centro

18 de junho - quarta-feira
Atração: Cala A Boca Dillo
Horário: 18h30
Estação Praça do Relógio

20 de junho – sexta-feira
Atração: Léo Benon
Horário: 18h30
Estação Praça do Relógio

==> Foto: Divulgação

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