BRASÍLIA (20/6/14) - O Museu Vivo da
Memória Candanga oferece oficinas profissionalizantes a fim de trabalhar
com "saberes e fazeres" trazidos pelas pessoas que vieram construir
Brasília. Os participantes podem fazer cursos de cerâmica, madeira,
reciclagem de vidro e gravura. Os cursos do projeto Oficinas do Saber
Fazer são gratuitos.
Novas turmas estarão disponíveis a partir de agosto deste ano e a
duração dos cursos tem em média 30 horas/aula. As aulas acontecem uma
vez por semana e duram cerca de três horas.
O instrutor da Oficina de Cerâmica, José Nicodemos, conta que
participou da instalação do curso, em 1988, e que duas gerações de
ceramistas da cidade foram formadas desde então.
"Quando abrimos a oficina, a literatura em português sobre cerâmica
era quase inexistente e, por isso, difícil montar um curso. Havia muito
improviso. Agora, o curso do museu se tornou uma referência e já formou
ceramistas importantes na cidade", afirmou.
A aluna Tércia Felix está bastante motivada. "Eu dou aulas de corte e
costura para gestantes. Quero me tornar ceramista e começar a ensinar
também. Estou apaixonada", contou.
A Oficina de Gravura também encanta alunos por meio de diversas
modalidades. Mais de 500 alunos foram capacitados em gravura e puderam
participar de exposições promovidas pelo local. No museu, são oferecidos
cursos em metal, madeira, acrílico e com colagens.
"O nosso espaço também é um ateliê. Os alunos que quiserem se
aprofundar podem frequentar em outros horários para usar a criatividade e
pesquisar materiais", afirmou a gravadora e uma das facilitadoras do
curso, Naná de Souza.
O vidro também é trabalhado no museu por meio da Oficina
Reciclo-Vidro. Ali, garrafas limpas são transformadas em objetos, como
bandejas, suportes, saboneteiras, copos, petisqueiras. Os alunos ainda
participam de um projeto sobre a iconografia de Brasília, por meio do
qual fazem montagens sobre monumentos com vidros.
"A nossa oficina tem um caráter artístico e de preservação do meio
ambiente, já que trabalhamos com reciclagem. E o produto final é
bastante valorizado", afirmou a coordenadora técnica, Suzana Dourado.
O instrutor da Oficina de Madeira, Carlos Miranda, orgulha-se de
expor de utensílios a móveis em seu ateliê e de orientar os alunos a
fabricarem o que desejarem.
"O aluno pode chegar sem saber o que quer, mas eu o estimulo a olhar
os objetos e descobrir o que têm vontade de produzir. Hoje em dia, um
ateliê de madeira não precisa de muita coisa. As pessoas podem produzir
um conjunto de mesa e cadeiras no quintal de casa, com pouco espaço",
revelou.
SERVIÇO:
Museu Vivo da Memória Candanga
Via Epia Sul, SPMS, Lote D - Núcleo Bandeirante
Horário de visitação: de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h
Telefone/Fax: 3301-3590
E-mail: mvmc1990@gmail.com
Museu Vivo da Memória Candanga
Via Epia Sul, SPMS, Lote D - Núcleo Bandeirante
Horário de visitação: de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h
Telefone/Fax: 3301-3590
E-mail: mvmc1990@gmail.com
Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Cultura
==> Foto: Divulgação
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