Brasília, 07 de junho de 2014 – A Marinha definiu uma zona de restrição nas
proximidades dos hotéis e será a responsável pela segurança das delegações
hospedadas às margens do Lago Paranoá. O perímetro de segurança será de 300
metros a partir do píer dos estabelecimentos. A medida evita interferências na
concentração dos jogadores.
A operação começa no
dia 9 de junho, e a área de restrição será desativada em 17 de julho. Assim,
durante esse período, apenas embarcações autorizadas poderão transitar no
local. A mesma regra vale para banhistas ou usuários de objetos como caiaque e
pranchas. O limite será demarcado por embarcações da Marinha, que serão
posicionadas ao longo do perímetro.
O comandante da Força
Naval Componente, capitão de Mar-e-Guerra Haroldo Vasques, esclarece, no
entanto, que a medida não irá impedir o uso do Lago Paranoá pela população e os
turistas. “O objetivo é facilitar a segurança das delegações que se hospedarão
nos hotéis próximos ao lago. Mas não se trata de uma área extensa, que cause
transtorno aos usuários. É apenas uma restrição, e não um bloqueio”, explica.
Alerta – A
Marinha já atua diariamente no Lago Paranoá, 24 horas por dia, em especial nos
fins de semana e feriados. Durante o Mundial, esse serviço será intensificado,
com o emprego de dez embarcações e cerca de 60 militares. A abordagem de
condutores com sinais de embriaguez, por exemplo, continua. Tudo para
resguardar a segurança dos usuários.
Assim como em dias
normais, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do DF também colaboram com o
trabalho. As embarcações que tentarem ultrapassar o perímetro delimitado serão
interceptadas e inspecionadas. O condutor, ou o banhista, será avisado sobre a
proibição de circular no local, mas poderá seguir o trajeto livremente, por
qualquer rota não demarcada.
Em caso de insistência
ou desrespeito, os militares poderão notificar o cidadão, ou ainda apreender a
habilitação e a embarcação. Os usuários dos hotéis protegidos poderão embarcar
e desembarcar, mas estão sujeitos a regras específicas. A instituição poderá
impedir ou alterar o trajeto para evitar choque com a agenda das delegações. A
recomendação é que a população e os turistas utilizem o lago normalmente para
atividades esportivas e de lazer, mas respeitem o perímetro, que é uma
determinação da FIFA e do governo federal.
==> Foto: André Borges / ComCopa
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