“Copa para todos”

“O investimento do Distrito Federal na Copa já está retornando para a população. Quando os movimentos sociais perguntam ‘Copa para quem’?, eu respondo: ‘Copa para todos’”. Foi com essa afirmação que o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro, abriu sua participação em debate sobre os impactos do Mundial na sociedade brasileira.

“A Copa do Mundo em Brasília não é só a paixão pelo futebol. Em 2020, teremos 4 milhões de habitantes dentro do DF e mais 2 milhões nos arredores. Encontrar emprego e renda para essa população é um grande desafio, que será vencido com esses investimentos do Mundial”, declarou. O evento, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção DF, reuniu representantes dos governos federal e distrital, e do Comitê Organizador Local (COL) nesta sexta-feira (04/04).

Para o secretário Extraordinário da Copa, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é, desde a inauguração, um vetor de emprego e renda para os brasilienses. Segundo pesquisa da Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), cada grande evento na arena brasiliense movimenta até R$ 12 milhões na economia local e gera dois mil empregos diretos e indiretos.

Legado – Brasília receberá sete partidas do Mundial, incluindo um jogo da Seleção Brasileira contra Camarões, no dia 23 de junho, e a disputa pelo terceiro lugar, no dia 12 de julho. Segundo Monteiro, a Copa do Mundo da FIFA™, que antes era uma finalidade, agora é também um ponto de partida.

“Temos uma arena para os próximos 100 anos”, disse Monteiro, sobre o Mané Garrincha. “Terminaremos 2014 com o recorde de um milhão de espectadores, em uma arena com menos de dois anos. Somos sede das Olimpíadas de 2016, receberemos a Universiade (maior competição universitária do mundo), em 2019, estendendo o ciclo de eventos do país. Em breve, Brasília será um centro nacional de esporte e entretenimento, porque agora temos estrutura para isso”, afirmou.

Otimismo – Entre as autoridades convidadas para a mesa de debate, o clima era de otimismo para o Mundial. O sucesso da preparação de Brasília e das demais sedes também foi citado pelo diretor executivo do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade. Ele ressaltou, mais uma vez, o empenho de Brasília. “O governador Agnelo Queiroz foi uma das pessoas que mais abraçou a Copa, tanto em empolgação como em responsabilidades”, elogiou.

“Muitas coisas estarão prontas para a Copa. O Aeroporto de Brasília, onde desembarquei hoje, é um exemplo. Mas muitas obras continuarão após o Mundial. Foram catalisadas, aceleradas. Poderíamos fazer ‘puxadinhos’, mas estamos investindo em obras permanentes, em legado”, assegurou.

O presidente da OAB/DF, Ibaneiz Rocha, afirmou que o megaevento integra um “projeto de país”. “Nós, como estudiosos do Direito, sabemos que o legado pode ser muito grande, a exemplo do que ocorre em muitos países por onde a Copa passou”, defendeu.

Judiciário presente – A segurança jurídica dos torcedores durante os jogos da Copa do Mundo da FIFA™ também está garantida. O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT,) Arnoldo Camanha, destacou que, durante o Mundial, o Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos, instalado dentro do estádio Mané Garrincha, terá função específica e primordial para o evento: “Estamos preparados para mediar qualquer conflito.”

Mateus Rodrigues, ComCopa

==> Foto: André Borges / ComCopa

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