A chegada da Páscoa preocupa aqueles que adoram chocolate, mas que
querem continuar a dieta: o alimento é considerado um dos maiores vilões
para quem quer manter a forma por ser altamente calórico, e, nesta
época do ano, costuma ser ingerido em em altas quantidades. O que poucos
sabem é que também auxilia a saúde, quando consumido de forma
responsável.
O cacau do chocolate é antioxidante, ou seja, combate os radicais
livres que danificam as artérias e causam doenças cardiovasculares. É
preciso atentar, contudo, ao tipo de chocolate ingerido.
"O mais interessante é o chocolate amargo, pois contém a maior
quantidade de cacau (cerca de 70% de sua composição). O chocolate
branco, por sua vez, é o mais calórico, pois é feito com maior
quantidade de açúcar e com manteiga de cacau em vez de cacau sólido, não
possuindo os mesmos benefícios", explicou a nutricionista do HRAN,
Renata Metzler.
O chocolate ao leite é menos calórico que o branco, porém não possui
as mesmas propriedades que o amargo. Uma alternativa é comprar o
meio-amargo, que possui entre 40% e 55% de cacau e é um pouco mais
adocicado. Quanto mais cacau o chocolate tiver em sua composição, mais
benéfico ele é para a saúde.
O consumo correto pode ajudar até a manter o peso. "O chocolate
amargo, além de melhorar o humor e ajudar o bem-estar da pessoa, pode
contribuir na dieta porque controla a vontade de consumir açúcar em
excesso", ressaltou Renata.
A melhora do humor acontece porque o alimento é rico em flavonoides,
um tipo de antioxidante que causa a produção de serotonina, um
neurotransmissor que reduz a ansiedade e causa bem-estar e relaxamento.
Mesmo com todos os benefícios, a quantidade de chocolate amargo deve
ser controlada. "A quantidade ideal do chocolate é de 30g por dia (um
tablete pequeno ou 2 a 3 quadrados de uma barra de 180g). Mais do que
isso também causa sobrepeso", completou a nutricionista.
Para quem procura não ganhar peso, mas não quer abrir mão de comer
chocolates ao leite, branco ou amargo, é válido comer o diet ou light.
Deve-se, porém, ler a tabela nutricional dos produtos para verificar se o
valor calórico é realmente menor em relação ao das versões comuns.
Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde
==> Foto: Divulgação
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