Sabe aquele velho freguês? Então, ele tem sempre a razão. Diz que tem a
vantagem? Tudo bem. Apoiam-se no artilheiro e camisa 9 da Seleção? Está
certo. Deixe que falem. Afinal, não há o que argumentar contra vitória,
ainda mais com o gol do artilheiro da competição. E o Vasco fez o que
precisava: venceu o Fluminense, que jogava pelo empate, por 1 a 0, para
15.925 pagantes (19.586 presentes) pagantes no Maracanã. O resultado
deste domingo garantiu a equipe de Adilson Batista na decisão do
Campeonato Carioca contra o Flamengo. Agora será preciso superar o
trauma dos últimos anos, com quatro vice-campeonatos pelo estadual
(1999, 2000, 2001 e 2004) e um pela Copa do Brasil (2006) contra os
rubro-negros e encerrar um jejum de dez anos sem a conquista da
competição.
Há mais de dois anos os cruz-maltinos não perdem para os tricolores -
cinco vitórias e três empates neste período. Nos últimos 20, números
impressionantes: 33 triunfos vascaínos, contra 13 do Flu - 32 empates.
Antes de se preocupar com os rubro-negros, o Vasco pega na quinta-feira o
Resende, pela Copa do Brasil, na Arena Amazônia, jogo de ida da
primeira fase.
Posse de bola ou chutão?
Renato Gaúcho tinha duas possibilidades para o lugar do suspenso Jean: o
volante Rafinha e o meia Wagner. Justificou a escolha pelo primeiro por
uma questão de marcação, já que Fred, Walter e Conca ficariam mais
liberados para armar jogadas ofensivas. Adilson Batista optou pela mesma
base da primeira partida, trocou apenas Marlon por Diego Renan na
lateral esquerda.
O jogo é que parecia previsível em termo de postura. O Fluminense foi
mais cauteloso. O empate lhe bastava. Mas chamou a atenção a pouca
criatividade. Era chutão atrás de chutão. E tome bola levantada - 11 ao
todo -, a maioria em faltas cometidas pelo adversário. Ao Vasco
interessa atacar. Com a bola no chão. Um pouco com Everton Costa pela
direita, com Diego Renan arriscando de fora da área, e Edmilson buscando
a bola ideal para finalizar - teve duas chances.
A posse de bola traduzia um pouco do clássico: 64% para os
cruz-maltinos e 36% para os tricolores. Walter poderia ter mostrado que
eram apenas números quando escorou bem um cruzamento e parou nos pés de
Martín Silva. Edmilson provou que a posse de bola em algum momento
funcionaria. Aos 44 minutos do segundo tempo, a mesma arma de levantar
bola na área que o Flu usava, virou de lado. Rodrigo tocou após cobrança
de falta de Douglas e Edmilson, livre, conseguiu a chance que
precisava: 1 a 0.
Time segura resultado
O resultado parcial tornou previsível o que mudaria no Fluminense na volta para o segundo tempo. Wagner, que disputou antes do jogo com Rafinha a preferência, entrou. Mas no lugar de Diguinho, que sentiu dores. Pouca variação na posse de bola, porém, ainda com vantagem cruz-maltina: 60% a 40%. Não raro eram os chutes de fora do Vasco, e, em um de Douglas, Cavalieri se esticou todo para defender.
Time segura resultado
O resultado parcial tornou previsível o que mudaria no Fluminense na volta para o segundo tempo. Wagner, que disputou antes do jogo com Rafinha a preferência, entrou. Mas no lugar de Diguinho, que sentiu dores. Pouca variação na posse de bola, porém, ainda com vantagem cruz-maltina: 60% a 40%. Não raro eram os chutes de fora do Vasco, e, em um de Douglas, Cavalieri se esticou todo para defender.
A torcida tricolor só se animou um pouco quando viu que Rafael Sobis
entraria. Saiu Walter. Depois veio Biro Biro na vaga de Rafinha. Renato
abriu o time de vez. Adilson reagiu rapidamente. Saiu o atacante
Reginaldo para entrar o volante Fellipe Bastos. Depois seis por meia
dúzia tratando-se de posicionamento: Diego Renan por Marlon.
Começou a pegar fogo então. O Flu foi com o que tinha para frente. O Vasco aproveitava para pegar contra-ataques, tirando proveito de falhas defensivas do adversário. E o Flu teve até Diego Cavalieri na área, em um dos últimos lances da partida, em cobranças de falta de Conca na área. Não teve jeito. A torcida vascaína cantou: é o destino.
Começou a pegar fogo então. O Flu foi com o que tinha para frente. O Vasco aproveitava para pegar contra-ataques, tirando proveito de falhas defensivas do adversário. E o Flu teve até Diego Cavalieri na área, em um dos últimos lances da partida, em cobranças de falta de Conca na área. Não teve jeito. A torcida vascaína cantou: é o destino.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Marcos Arcoverde / Agência Estado
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