Moto 1000 GP terá mais equipes oficiais de fábrica para 2014

A terceira temporada do Moto 1000 GP terminou no último domingo (1º), com as corridas do GP Petrobras em Cascavel (PR). Definidos os cinco títulos do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, o trabalho da organização para 2014 já mostra resultados. O primeiro deles é a confirmação de que a próxima temporada terá na pista pelo menos duas equipes oficiais de fábrica, que vão contar com suporte técnico direto da Yamaha e da Suzuki.

A participação da Yamaha em caráter técnico oficial no Moto 1000 GP é uma sequência da parceria da marca com a equipe argentina MG Bike Yamaha Racing, chefiada por Adrian Aparicio. O argentino Sergio Fasci, vice-campeão da GP 600, será o piloto do time na GP 1000, série principal do Campeonato Brasileiro. Nicolas Tortone, também argentino, defenderá a equipe na GP Light. O representante do time na GP 600 ainda não foi definido.

Pela Suzuki, a equipe oficial de fábrica no ano que vem será a Motonil Motors, que em 2013 levou o piloto paranaense Wesley Gutierrez ao terceiro lugar na classificação final da GP 1000, com quatro aparições no pódio em oito etapas. Comandada por Nivaldo Buzo, o “Ferpa”, a Motonil deverá anunciar as categorias em que vai atuar e quem serão seus pilotos na próxima temporada do Brasileiro de Motovelocidade.

À confirmação de mais duas equipes oficiais de fábrica, a BMW já está presente através da Alex Barros Racing, e a chegada de mais outras duas montadoras, que devem anunciar nos próximos dias suas equipes oficiais de fábrica no evento, aumenta a relação de conquistas e metas atingidas pelo Moto 1000 GP em 2013. Uma foi a homologação da Confederação Brasileira de Motociclismo, que responde pela Federação Internacional de Motociclismo, como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Diante do sucesso da parceria, a CBM anunciou, ainda antes do fim da temporada, a manutenção da homologação para 2014.

Outra meta cumprida a implantação da categoria GPR 250, cujo objetivo é formar pilotos para as principais categorias do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade e, também, para as competições internacionais. A GPR 250 teve a decisão de título mais equilibrada da temporada. Pedro Sampaio largou para a etapa final empatado em pontos com Meikon Kawakami, venceu e foi o primeiro campeão com apenas oito pontos de vantagem.

O calendário de corridas do Moto 1000 GP em 2013 foi responsável pela reinclusão do Autódromo Internacional de Campo Grande (MS) no cenário do esporte automotor nacional. Foi através da gestão feita pelos organizadores do campeonato que a administração municipal viabilizou as melhorias técnicas de que o autódromo precisava para voltar a sediar uma etapa de uma competição de nível nacional – as corridas aconteceram no dia 17 de novembro.

“O Moto 1000 GP já é um evento consolidado”, comemora o diretor geral do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, Gilson Scudeler. “As corridas têm uma visibilidade cada vez maior fora do Brasil, o que tem refletido na vinda de muitos pilotos estrangeiros. O investimento em soluções na segurança, que é uma área prioritária para nós, também contribuiu bastante para o evento ter, hoje, toda a repercussão positiva que tem aqui e lá fora”, acrescenta.

Todas as motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece seus pneus a todas as equipes. O Brasileiro de Motovelocidade tem apoio de Beta Ferramentas, BMW Serviços Financeiros, Servitec, Shoei, LeoVince, Tutto Moto, HPN, Denko, Airfence Brasil e Peterlongo.

==> Foto: Sanderson / Grelak Comunicação

0 comments:

Postar um comentário