Combate ao Câncer de Mama: Benefícios da atividade física

O tipo de câncer que se manifesta com mais frequência nas mulheres brasileiras é o de mama. Por razões pouco conhecidas, existe uma forte influência da obesidade e da vida sedentária, que aumentam a incidência de certos tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, segundo pesquisas.

Para o especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício, Dr. Benjamim Apter, coordenador da rede de franquias B-Active academia e fisioterapia para terceira idade, a atividade física regular se mostra instrumento importante na prevenção não só do câncer de mama, mas de outros tipos da doença também. 

A B-Active, é a rede de franquias de academias pioneira no atendimento especializado para terceira idade e portadores de doenças crônicas, com a expertise de uma equipe multidisciplinar de profissionais, entre fisioterapeutas, médicos especializados em medicina esportiva e nutricionistas para atender de forma personalizada, o público sênior, que busca o aumento da qualidade de vida, ou que possuam doenças crônicas e buscam incluir a atividade física como complemento de tratamento.

Um estudo publicado pela Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR), em outubro deste ano, mostrou que até mesmo um exercício simples, e bem orientado, pode ajudar a diminuir o risco de câncer de mama. A pesquisa mostrou ainda que a atividade física  age na metabolização do hormônio estrogênio e contribui para diminuir o risco de câncer de mama nas mulheres na pós-menopausa. As conclusões do estudo ampliam o conhecimento dos mecanismos biológicos potenciais que vinculam a atividade física ao menor risco de tumores cancerígenos.

Ainda de acordo com Dr. Apter, em pacientes já diagnosticadas com câncer de mama, o exercício físico se mostra fundamental na recuperação da autoestima, amenizando efeitos do tratamento,  além de ser instrumento de socialização do paciente.

O tratamento cirúrgico, especificamente a mastectomia, resulta em consequências emocionais e físicas paras a mulheres, necessitando do cuidado de diversos profissionais. O Tratamento quimioterápico também afeta a condição física e emocional por ser extremamente agressivo, porém necessário. O exercício físico bem orientado e controlado é importante aliado por proporcionar condicionamento físico para suportar o tratamento quimioterápico, além de facilitar o retorno para as atividades da vida diária.

A fisioterapia no pós-operatório também desempenha um papel de extrema importância na abordagem das pacientes mastectomizadas. Se iniciada precocemente pode prevenir complicações, promover a recuperação funcional e propiciar a melhoria na qualidade de vida das mulheres submetidas à cirurgia. É o que explica Dr. Apter: "No pós-operatório imediato recomendamos a drenagem linfática e exercícios leves passivos acompanhados por fisioterapêutas. Após três meses da cirurgia, iniciamos exercícios ativos de leve intensidade na frequência de duas vezes por semana e vamos aumentando progressivamente até quatro vezes por semana. Iniciamos com alongamentos, fortalecimento muscular supervisionado e aeróbio. A medida que a paciente vai melhorando a confiança e autoestima introduzimos outras técnicas como pilates, yoga e exercícios funcionais para associar maior prazer na atividade física," explica o médico.

==> Foto: Divulgação

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