100 ANOS DE CYRO MONTEIRO NO PALCO DA CAIXA CULTURAL BRASÍLIA

A CAIXA Cultural Brasília apresenta, nesta sexta-feira (20) e sábado (21), o show “100 Anos de Cyro Monteiro”, com o Grupo de samba Casuarina. O grupo, que coleciona prêmios, além de oito turnês internacionais, sobe ao palco do teatro da CAIXA para mostrar canções que ficaram marcadas na voz grave e potente do cantor carioca, como "Falsa Baiana", de Geraldo Pereira; "Se Acaso Você Chegasse", de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins; "Doce de Coco", de Jacob do Bandolim; "Escurinho", de Geraldo Pereira; e "Beija-me", de Roberto Martins e Mario Rossi.

O diretor musical do espetáculo, Gabriel Azevedo, vocalista do Casuarina, diz que um centenário como o de Cyro Monteiro não poderia passar em branco. Para ele, Cyro está no time dos maiores cantores da música brasileira. "A responsabilidade de ganhar a vida cantando samba é muito grande, principalmente quando você conhece melhor a história dos maiores nomes da nossa música. Cyro Monteiro era um sujeito generoso e, com sua voz grave e afinada, ensinou todos nós a cantar o samba. Em sua carreira, lançou muitos sucessos e ajudou a solidificar o ritmo", explica.

Cyro Monteiro:
“Formigão”, apelido com o qual Cyro Monteiro era conhecido pelos amigos, participou ativamente da “Era do Rádio” e gravou mais de 20 discos, ao longo de sua carreira. Intérprete marcante, dono de uma voz recheada de bossas, é referência importante para os cantores de samba. Não à toa, Vinicius de Moraes costumava se referir a ele como "o maior cantor popular de todos os tempos".

Amigo generoso e flamenguista fanático, Cyro tinha o costume de presentear os recém-nascidos de seus amigos com a camisa do rubro-negro carioca. Paixão que lhe valeu duas homenagens significativas. A primeira veio na forma do samba bem-humorado “Ilmo. Sr. Cyro Monteiro ou Receita para virar casaca de neném”, de Chico Buarque, em resposta ao “presente” dado à pequena Sílvia – filha de Chico e Marieta Severo – e, no qual, o compositor declaradamente tricolor tentava mudar as cores da camisa.

A outra homenagem, na verdade a última, foi feita pela Torcida Jovem do Flamengo, no dia do seu enterro, em 13 de julho de 1977, quando cobriu o caixão do cantor com a bandeira rubro-negra, ao som do hino do clube carioca.

Casuarina:
Com três CD de estúdio e dois CD/DVD ao vivo, em 12 anos de carreira, o grupo Casuarina é formado por Daniel Montes (violão de 7 cordas), Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), João Cavalcanti (percussão e voz), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho e vocais). Cria da Lapa carioca, o grupo ganhou o mundo e já se apresentou em Angola, Bélgica, Cuba, Eslovênia, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal e Suécia – além de incontáveis cidades brasileiras. O seu primeiro álbum, "Casuarina" (2005), recebeu o Prêmio Rival, na categoria Melhor Grupo. Em 2010, foi eleito o Melhor Grupo de Samba no 21º Prêmio da Música Brasileira.

Serviço:
Show “100 anos de Cyro Monteiro Casuarina”
Data: 20 e 21 de dezembro de 2013 (sexta-feira e sábado)
Hora: 20h
Local: CAIXA Cultural Brasília
Endereço: SBS, Quadra 4, Lotes 3/4 – anexo à matriz da CAIXA
Telefone: (61) 3206-9448 / 9449
Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes)
Classificação Indicativa: não recomendado para menores de 12 anos
Duração: 80 minutos
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)
Meia-entrada: estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos e doadores de brinquedos
Acesso para pessoas com deficiência
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo

==> Foto: Divulgação

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