Entre os dias 13 e 20
de novembro, a Rosa dos Ventos Artes do Imaginário, com patrocínio da
Secretaria de Cultura do GDF e apoio do Banco Regional de Brasília (BRB),
apresenta o III Festival Brasileiro de Teatro de Terreiro, tido como um dos
maiores do país no gênero da cultura popular. O festival ocupa a região do
Complexo Cultural da Funarte durante os oito dias de programação e conta com
entrada franca.
Teatro
de Terreiro era como o pernambucano Mestre Salustiano, considerado patrimônio
cultural ainda em vida, definia de forma sucinta o Cavalo-Marinho, uma fabulosa
tradição feita nos quintais de mestres populares que, com seus conhecimentos,
inspirações e suas fúrias criativas, mantiveram vivos estes teatros no País.
O objetivo do
festival é o encontro entre grupos
tradicionais e contemporâneos, visando a difusão e a valorização das linguagens
estética, oral, gestual e corporal das manifestações populares brasileiras. Promove-se
uma celebração à diversidade da nossa
arte e a valorização de atores e brincantes que carregam em seus trabalhos a
força da cultura do povo. Em Brasília, a expressão dá nome ao evento, que
congrega a força estética do trabalho de gênios inventivos do teatro
brasileiro.
Em 2013, grupos de destaque foram convocados ao festival, com o objetivo
de conectar o público ao trabalho de pesquisa nos saberes populares. Trabalhos
brasilienses se misturam a grandes nomes do teatro popular de Minas Gerais, São
Paulo, Pernambuco e Bahia, em uma programação dividida em dois blocos:
espetáculos e oficinas.
Já na abertura, na quarta-feira (13), o público confere a estreia
nacional de espetáculo do pernambucano Antonio Nóbrega: “Ariano, eu e Tonheta”,
uma homenagem a Ariano Suassuna. A programação se estende duas apresentações do
espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, do grupo Galpão, de Belo Horizonte: uma
adaptação dirigida por Gabriel Vilela, da obra póstuma e inacabada do dramaturgo
italiano Luigi Pirandello.
De Pernambuco, o Grupo Grial de Dança, fundado por Ariano Suassuna para
os estudos da dança armorial, apresenta o espetáculo “Terra”. Da Bahia, o
festival traz o espetáculo “Casa de Ferro”, do Grupo Estado Dramático. De
Brasília, o Ilê Axé Oyá Bagan e o grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro integram
a programação, que conta ainda com duas oficinas.
As oficinas propostas são “Parea de Cavalo Marinho e Samba Pisado” e “Arquétipos e Dança dos Orixás”, e acontecem
entre os dias 18 e 20 de novembro. A primeira une Tico Magalhães, representante
do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, a um dos grandes nomes da cultura
popular brasileira: Seu Aguinaldo, responsável pelo Cavalo Marinho Estrela de
Ouro (PE). Já a segunda oficina é ministrada por Fabiano Santos e Márcio Monjolo, do Afoxé Alafin Oyó (PE), responsáveis
pelos grandes cortejos de afoxé de Pernambuco.
A programação pretende unir famílias, amantes e curiosos da cultura
popular em torno desta celebração, que começa no Teatro Plínio Marcos e se
estende pelos gramados da Funarte.
Serviço
Até o dia 20 de novembro, no Complexo Cultural Funarte
Entrada franca
Informações: (61) 3024-8481
Até o dia 20 de novembro, no Complexo Cultural Funarte
Entrada franca
Informações: (61) 3024-8481
Programação
completa
ESPETÁCULOS
Dia
17/11 – domingo
20h Casa de Ferro – Grupo Estado Dramático/Maurício Assunção (BA) (Teatro Plínio Marcos)
21h Xirê – Ilê Axé Oyá Bagan (DF) (Área Externa)
20h Casa de Ferro – Grupo Estado Dramático/Maurício Assunção (BA) (Teatro Plínio Marcos)
21h Xirê – Ilê Axé Oyá Bagan (DF) (Área Externa)
OFICINAS
Dia 18/11 – segunda-feira
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
Dia
19/11 – terça-feira
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
Dia
20/11 – quarta-feira
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
19h às 21h Oficina: Pareia de Cavalo Marinho e Samba Pisado, com Tico Magalhães (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de Ouro) (Área Externa)
19h às 22h Oficina: Arquétipos e Dança dos Orixás, com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE) (Teatro Plínio Marcos)
PROGRAMAÇÃO
III FESTIVAL BRASILEIRO DE TEATRO DE TERREIRO
III FESTIVAL BRASILEIRO DE TEATRO DE TERREIRO
ESPETÁCULOS
CASA
DE FERRO
GRUPO ESTADO DRAMÁTICO/MAURÍCIO ASSUNÇÃO (BA)
17 de novembro (domingo), às 20h
Teatro Plínio Marcos
Entrada Franca
GRUPO ESTADO DRAMÁTICO/MAURÍCIO ASSUNÇÃO (BA)
17 de novembro (domingo), às 20h
Teatro Plínio Marcos
Entrada Franca
O
espetáculo “Casa de Ferro” traz a temática da diáspora africana ao palco. O
desenraizamento do povo africano e sua cultura, o processo de dominação forçada
e a relação entre o mítico e o ritual dão as diretrizes à interpretação do
diretor e coreógrafo Maurício Assunção. Os movimentos indicam reflexões de
nascimento, raiz, captura, travessia, cativeiro, evangelização, resistência,
castigo e morte. A pesquisa do trabalho
tem como base as danças dos orixás, a capoeira angola na cidade de Salvador
(BA), o folguedo do Nego Fugido de Santo Amaro da Purificação (BA), os
quilombos do interior de Alagoas, o frevo de Recife (PE), a Luta de Cristãos e
Mouros no Prado (BA) e o Baile de Congo de São Benedito (Ticumbi) em Alcobaça
(ES). As manifestações populares de origem negra são ponto de partida do
trabalho de dança de Maurício, que é incrementado por outras possibilidades
cênicas, técnicas circenses e instrumentos musicais. O intérprete é
especialista na técnica do “fluxorgânico”, trabalho de sensibilização dos
sentidos corporais que toma como base a respiração, o trabalho sonoro e a
imaginação na transformação de ações, influenciando em tempo, ritmo,
sonoridade, dilatação, espaço e expressividade das cenas.
Duração: 50 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Classificação Indicativa: Livre
Ficha Técnica
Direção e interpretação: Maurício Assunção
Direção de cena: Rino Carvalho
Produção executiva: Juliana de Matos
Preparação física: Freddy Ortiz
Dança dos orixás e afro: Nildinha Fonseca e Zé Renato
Iluminação: Fábio Espírito Santo
Realização: Grupo Estado Dramático
Direção e interpretação: Maurício Assunção
Direção de cena: Rino Carvalho
Produção executiva: Juliana de Matos
Preparação física: Freddy Ortiz
Dança dos orixás e afro: Nildinha Fonseca e Zé Renato
Iluminação: Fábio Espírito Santo
Realização: Grupo Estado Dramático
XIRÊ
ILÊ AXÉ OYÁ BAGAN (DF)
17 de novembro (domingo), às 21h
Área externa do Complexo Cultural da Funarte
Entrada Franca
ILÊ AXÉ OYÁ BAGAN (DF)
17 de novembro (domingo), às 21h
Área externa do Complexo Cultural da Funarte
Entrada Franca
Para
contemplar a presença dos terreiros de candomblé na programação do Festival
Brasileiro de Teatro de Terreiro, o Ilê Axé Oyá Bagan promove um xirê nos
gramados da Funarte. O Xirê é uma festa pública de terreiro. Apresenta-se e
canta-se para todos os orixás, homenageando-os e apresentando-se, pela dança e
pelo canto, as diferenças e preferências de cada um deles. A apresentação é
comandada por Mãe Baiana, acompanhada de membros de seu axé. O momento pode ser
favorável para estar em contato e conhecer melhor as religiões de matriz
africana.
Classificação Indicativa: Livre
OFICINAS
PAREA
DE CAVALO MARINHO E SAMBA PISADO
18, 19 e 20 de novembro (segunda, terça e quarta-feira), das 19h às 21h
Área externa do Complexo Cultural da Funarte
Gratuito
Inscrições: cursos@rosadosventos.org.br
18, 19 e 20 de novembro (segunda, terça e quarta-feira), das 19h às 21h
Área externa do Complexo Cultural da Funarte
Gratuito
Inscrições: cursos@rosadosventos.org.br
Com Tico Magalhães (Seu
Estrelo e o Fuá do Terreiro/DF) e Seu Aguinaldo (Cavalo Marinho Estrela de
Ouro/PE).
A parea é uma combinação
de ritmos, estilos e danças. A proposta da oficina é mesclar os saberes de
Pernambuco com os do Planalto Central. O mito do calango voador é desvendado,
por meio do Samba Pisado, ao lado do Cavalo Marinho, cujo maior representante
no Brasil é o mestre Seu Aguinaldo, um dos responsáveis pela manutenção da
cultura popular brasileira.
ARQUÉTIPOS
E DANÇA DOS ORIXÁS
18, 19 e 20 de novembro (segunda, terça e quarta-feira), das 19h às 21h
Teatro Plínio Marcos
Gratuito
Inscrições: cursos@rosadosventos.org.br
18, 19 e 20 de novembro (segunda, terça e quarta-feira), das 19h às 21h
Teatro Plínio Marcos
Gratuito
Inscrições: cursos@rosadosventos.org.br
Com Fabiano Santos e Márcio Monjolo (Afoxé Alafin Oyó/PE).
Fundado em 1986, o Afoxé Alafin Oyó é um dos centros de
cultura responsáveis pelo repasse e preservação da cultura tradicional pernambucana.
O grupo faz reverência à ancestralidade oyó e seus mestres, Fabiano Santos e Márcio
Monjolo, apresentam oficina dedicada à dança dos orixás e seus arquétipos.
Até 20 DE NOVEMBRO, NO COMPLEXO CULTURAL FUNARTE
ENTRADA FRANCA
INFORMAÇÕES: (61) 3024-8481
==> Foto: Guto Muniz


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