O
espetáculo mostra o espaço urbano de Brasília como o reflexo da natureza humana.
Neste sentido, a cidade seria a concretização dos desejos, ambições e
contradições do ser-humano, que exprime todas as várias identidades culturais brasileiras.
Para a construção deste trabalho, a Anti
Status Quo Cia. de Dança investigou as histórias da construção de Brasília,
os conceitos de seu projeto arquitetônico e urbanístico e as relações afetivas de
seus habitantes com os espaços e histórias.
O
processo criativo para construção do espetáculo tem, também, inspiração nas
crônicas de Clarice Linspector: “Nos Primeiros Começos de Brasília” e “Brasília
Esplendor”; no documentário de Vladimir de Carvalho: “Conterrâneos Velhos de
Guerra”; na poesia de Nicholas Behr; no Arquivo Público de Brasília; nos
estudos de história e humanidades de Richard Sennet em seu livro “Carne e
Pedra: O corpo e a cidade na civilização ocidental”; nos autores Brasilmar
Ferreira Nunes, com o seu livro: “Brasília: A fantasia corporificada”; e em
James Holston, com o seu texto “O espírito de Brasília: modernidade como
experimento e risco”.
O sound designer Antonio Serralvo criou um cenário sonoro onde a trilha
passeia em diferentes direções, se deslocando pelo espaço, dando ao espectador
noções de direção, chega e saída. A trilha foi composta por Valéria Lehmann,
Paulucci Araújo, Pablo Patrick e colaboração do DJ Chico Aquino, a partir de
sons e ruídos urbanos de Brasília.
Direção artística: Luciana Lara.
Elenco: Leandro Menezes, Rafael Villa, Vinícius Santana, Valéria
Rocha e Luara Learth
Trilha sonora original: Valéria
Lehmann.
Pesquisa de sons: Paulucci
Araújo.
Mixagem dos sons: Antonio Serralvo e Luciana Lara com colaboração
de Pablo Ornelas e Chicco Aquino.
Design de som: Antonio Serralvo.
Iluminação:
Marcelo Augusto.Teatro Plínio Marcos da Funarte.
0 comments:
Postar um comentário