Ronaldinho Gaúcho acredita. Cuca acredita. Reinaldo, grande ídolo
atleticano, acredita. O torcedor que entregou um bilhete para Diego
Tardelli enquanto ele jantava em um restaurante também acredita.
Fernanda Jaqueline, atleticana grávida de quatro meses que passou nove
dias na fila em busca de um ingresso, também acredita. O Atlético
acredita. A massa alvinegra acredita. Chegou o dia 24 de julho de 2013.
Chegou o dia mais importante da história além de centenária do Clube
Atlético Mineiro. Nesta quarta-feira, às 21h50m, toda a história de fé
do Galo, toda a paixão de seus seguidores, tantos e tantos sacrifícios
estarão representadas no duelo com o Olimpia, no Mineirão. É preciso
acreditar. Porque a missão não é simples.
A derrota de 2 a 0 no primeiro jogo da final da Libertadores da
América, semana passada, no Paraguai, até poderia assustar. Mas o
Atlético combate a favor do improvável. O sofrimento contra o Tijuana,
com o pênalti defendido por Victor no último minuto, o drama contra o
Newell's Old Boys, com a classificação nas penalidades, tudo isso
conspira para o Galo acreditar. A torcida sabe que é possível. O time
também. Basta lutar. Lutar, lutar, lutar.
Caiu no Mineirão, foi pro caixão. Ou qualquer outra rima que substitua o "caiu no Horto, tá morto", expressão que acompanhou o Atlético em sua caminhada até a final, sempre no Independência. A troca de casa não era exatamente o que o clube queria. Mas há o alento: no Mineirão, serão 62 mil vozes urrando pelo Galo.
Caiu no Mineirão, foi pro caixão. Ou qualquer outra rima que substitua o "caiu no Horto, tá morto", expressão que acompanhou o Atlético em sua caminhada até a final, sempre no Independência. A troca de casa não era exatamente o que o clube queria. Mas há o alento: no Mineirão, serão 62 mil vozes urrando pelo Galo.
Para ser campeão, o time de Cuca tem duas alternativas: ou vence por
pelo menos três gols de diferença no tempo normal e já levanta a taça,
ou ganha por dois gols de vantagem e leva a decisão à prorrogação e, se
mantido o placar, aos pênaltis.
Escalações
Atlético-MG: a ótima notícia para o Atlético-MG é o
retorno de Bernard, suspenso no primeiro jogo. Com ele, Cuca pode manter
sua estrutura ofensiva, alicerçada ainda em Ronaldinho Gaúcho, Diego
Tardelli e Jô. Michel e Rosinei disputam vaga na lateral direita, já que
Marcos Rocha está fora, e Junior Cesar entra na esquerda, no lugar de
Richarlyson. O Galo irá a campo com Victor, Michel (Rosinei), Leonardo
Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho, Bernard e
Diego Tardelli; Jô.
Olimpia: o técnico Ever Almeida afirma que estuda
reforçar seu sistema defensivo, colocando jogadores de mais proteção nas
laterais. Candia pode dar lugar a Mazacotte na direita, e Meza disputa
vaga com Benítez na esquerda. Mas pode ser despiste do treinador.
Escalação: Martín Silva; Candia (Mazacotte), Manzur, Miranda e Benítez
(Meza); Aranda, Pittoni, Gimenez e Alejandro Silva; Salgueiro e Bareiro.
Quem Está de Fora
Atlético-MG: Cuca não tem seus dois laterais titulares, Marcos Rocha e Richarlyson, suspensos.
Olimpia: sem desfalques. Gimenez, com febre, preocupa, mas deve jogar.
O Árbitro
O jogo será apitado por um dos principais árbitros do continente. Wilmar
Roldán, colombiano de apenas 33 anos, está no quadro da Fifa desde
2008. É tido pela Conmebol como seu melhor árbitro - o que justificou a
designação para comandar também a final da Libertadores do ano passado,
entre Corinthians e Boca Juniors. Ele esteve recentemente no Brasil para
apitar o amistoso entre a Seleção e a Inglaterra, na reabertura do
Maracanã, no início de junho. Será auxiliado por Humberto Clavijo e
Eduardo Ruiz, também colombianos.
Números e Curiosidades
Atlético-MG: o Galo, em sua história, fez 1.479 jogos
no Mineirão, com 861 vitórias e um aproveitamento de 66,37%. São números
parecidos com o rendimento no Independência: 65,65%, em 493 partidas.
Como mandante, o Atlético não perde um jogo há 52 jogos, desde setembro
de 2011.
Olimpia: o time paraguaio chega a sua sétima final de
Libertadores. É mais do que qualquer time brasileiro. O Olimpia é
tricampeão. Ganhou o torneio em 1979, 1990 e 2002. Foi vice em 1960,
1989 e 1991.
Na História
Atlético-MG e Olimpia decidiram a Copa Conmebol de 1992. E o Galo levou a
melhor: venceu por 2 a 0 no Mineirão, com dois gols do meia Negrini, e
perdeu por 1 a 0 no Paraguai. As duas equipes voltaram a se encontrar em
uma final continental na semana passada, no primeiro jogo da decisão da
Libertadores da América. O Olimpia ganhou por 2 a 0, com gols de
Alejandro Silva e Pittoni.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Reprodução Globoesporte
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