Instituto Pró-Carnívoros recria identidade visual em parceria com a agência Borghi/Lowe

Informar, sensibilizar e mobilizar as pessoas para as causas em que atua são desafios que se colocam a qualquer organização não-governamental. Para que isso aconteça, é preciso construir um relacionamento com a sociedade, por meio de uma comunicação acessível, para que a marca - sua identidade - passe a ser não apenas conhecida como também reconhecida.  Foi com esse intuito que o Instituto Pró-Carnívoros (IPC) fechou parceria com a agência publicitária Borghi/Lowe para reestruturar sua logomarca e identidade visual. 

Criado em 1996 como associação civil, o Instituto Pró-Carnívoros tem como objetivos promover a conservação de mamíferos neotropicais e seus habitats, conscientizar a sociedade e divulgar planos de preservação ambiental, atuando por meio da pesquisa, educação e comunicação.

O desenvolvimento da nova marca ficou a cargo dos publicitários Marta Matui, Fábio Nunes e Kiko Mattoso, da Borghi/Lowe, que buscaram criar símbolos diretamente associados aos grupos de animais alvo da instituição. “O logo anterior se parecia com coisas diferentes, que não condiziam com as atividades do Pró-Carnívoros. O instituto quer ser reconhecido pelo grande público e não só pelo meio acadêmico, onde já é renomado”, explica Marta Matui. 

A marca principal e os logotipos fazem parte de uma iniciativa pro bono (sem fins lucrativos) da agência. Além do logotipo principal com a onça-pintada, foram feitos mais quatro símbolos para a instituição, que representam as famílias de animais contemplados pela ação do instituto: o lobo-guará, a ariranha, o quati e a jaritataca. Cada animal conta com um balão de fala.

“Cada variante simboliza parte do universo dos mamíferos neotropicais, e o balão simboliza o diálogo, ou seja, o instituto falando pelos próprios carnívoros”, comenta Marta.

5 logos IPC

Para o coordenador executivo do IPC, Ricardo Boulhosa, “a reformulação da logomarca do instituto visa criar empatia com o público e ampliar seu alcance na sociedade, o que deve auxiliar na captação de recursos para aplicação em projetos”. A entidade mantém uma loja virtual, onde são vendidos produtos como livros, camisetas, moletons, adesivos, pingentes e semijoias para o público em geral. Além disso, sua fonte de renda são doações de pessoas físicas e jurídicas. “A marca mais divertida possibilita a produção de outros produtos que as pessoas queiram ter e que possam ser vendidas e revertidas em recursos”, complementa Marta. “Sem gerar identificação, não se é conhecido. E sem ser conhecido, as empresas não investem”, explica. 

O plano de reformulação da identidade visual é parte de um conjunto de projetos midiáticos ainda em fase de produção, como campanhas para televisão e mídia impressa.

0 comments:

Postar um comentário