CLUBE DO CHORO - GUINGA & SÉRGIO GALVÃO

Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, Guinga, nasceu em 10 de junho de 1950, no Rio de Janeiro. Aprendeu violão intuitivamente aos 13 anos de idade. Mais tarde faria cursos de música, inclusive 5 anos de violão clássico. Começou a compor aos 16 anos, classificando sua primeira canção aos 17 anos no Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro. Trabalhou como músico profissional acompanhando Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Cartola e João Nogueira, entre outros.

Formou-se em Odontologia em 1975, profissão que exerceu até recentemente. Já teve músicas gravadas por Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes e Ivan Lins. Tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc e, mais recentemente, com Chico Buarque e Nei Lopes.

Todos os seus álbuns foram sucessos de crítica. Com o CD "Cheio de Dedos", recebeu o Prêmio Sharp de 1996 de Melhor Disco Instrumental, Melhor Música Instrumental ("Dá o Pé Loro") e Melhor Produção. Teve sua obra gravada por Leila Pinheiro, no CD "Catavento e Girassol" (pela gravadora EMI – ODEON). As 14 faixas do CD são todas de autoria de Guinga, em parceria com Aldir Blanc. Com a música "Chá de Panela", que faz parte do disco, Guinga obteve o Prêmio Sharp- 1996 de melhor música popular brasileira.

O CD "Suíte Leopoldina", lançado no ano de 1999, foi sucesso absoluto de crítica, entre jornais, revistas e rádios de todo o país. Foi apontado por unanimidade pelos críticos do jornal O GLOBO o melhor CD de música popular brasileira do ano. Guinga lançou em Abril de 2001 o CD "Cine Baronesa", que, como os anteriores, foi aclamado pela crítica musical de toda a imprensa brasileira. O álbum foi eleito pelo jornal O GLOBO um dos dez melhores CDs lançados no mundo, no ano de 2001.

O CD "Suíte Leopoldina" foi indicado ao Grammy Latino-2001, na categoria Melhor CD de Música Popular Brasileira. O artista recebeu nova indicação para o Grammy Latino – 2002, na mesma categoria, desta vez com o álbum "Cine Baronesa". O CD "Noturno Copacabana" foi igualmente indicado ao mesmo Prêmio em 2003.

No ano de 2002 Guinga recebeu o prêmio Rival–Petrobrás de melhor compositor brasileiro. Em 2003 foi lançado o songbook "A música de Guinga" na Bienal do livro do Rio de Janeiro. O CD "Noturno Copacabana", lançado em 2003, foi considerado pelos mais importantes jornais do país um dos melhores álbuns do ano.

Em 2010 Guinga completou 60 anos de idade. Na data do aniversário, 10 de junho, fez um grande concerto comemorativo no Teatro Guaíra, em Curitiba, no Paraná. O cineasta italiano Massimo D'Orzi dirigiu um documentário sobre a vida e a obra de Guinga, chamado de “gênio brasiliano” pela imprensa da Itália, onde ele participou de dois festivais.

Opiniões sobre o artista

"Guinga - sobre o qual é necessário sempre repetir que se trata do maior compositor da atualidade". (crítico musical Mauro Dias-JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO)

"Guinga é o melhor compositor surgido no Brasil nos últimos 20 anos"

(João Máximo, crítico do JORNAL O GLOBO)

"O dentista que mudou sua profissão, o seu nome e o futuro da música brasileira"( Mark Holston – Jazziz Magazine – abril/2002 )

"O compositor e guitarrista Guinga descrito como maior compositor brasileiro vivo, à altura de Villa-Lobos e Antonio Carlos Jobim (sinto-me inspirado a acrescentar Egberto Gismonti). Mais ainda que Gismonti, Guinga é capaz de ultrapassar todos os limites".

(Boris Rabinowitsch -15/09/97 - JORNAL POLITIKEN – Copenhagen -Dinamarca)

"Guinga veio para ocupar o lugar vago de Tom Jobim. Deve ser considerado um dos grandes mestres da MPB contemporânea, o maior de sua geração. Ou o público e crítica se acostumam com ele e aprendem a admirá-lo ou perderão o trem da linha evolutiva". (crítico musical Luís Antonio Giron - São Paulo)

"O Guinga me fez chorar. É algo como Villa-Lobos encontrando Cole Porter." (Sérgio Mendes - músico e compositor)

"É um cara que só aparece a cada cem anos, temos que aproveitar isso." (Hermeto Paschoal, músico e compositor, para o jornal Vale Paraibano – S.J.Campos)

"Guinga, dos compositores vivos, é o melhor do mundo. Ele é excepcional." (Ed Motta, cantor e compositor, para a revista Backstage)

"Guinga lança seu novo CD, obra-prima que completa a maior herança musical desta década, (...) Guinga é hoje reconhecidamente nosso mais importante compositor." (Mauro Dias, crítico musical do JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO – sobre o 4º CD de Guinga, "Suíte Leopoldina")

"Outsider legítimo, Guinga reforça em SUÍTE LEOPOLDINA a imagem de sua ourivesaria musical obsessiva e genial" (Marcelo Ambrósio, crítico do

JORNAL DO BRASIL)

"There is a powerful and compelling emotion to Guinga´s music, almost

classical. (...)This music needs a film." (Toots Thielemans, gaitista belga, que participou de duas faixas no CD "Suíte Leopoldina")

"O compositor Guinga lança amanhã (...) seu novo disco, Cine Baronesa, o quinto da carreira fonográfica iniciada em 1991 com Simples e Absurdo. Aquela não foi apenas a notícia musical mais importante da década. Foi muito mais. Revelava - enfim, já passado dos 40 anos – o compositor que trazia nas mãos o futuro do que quer que se possa chamar de música brasileira." (palavras de Mauro Dias, crítico musical do JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO, sobre o novo CD de Guinga, Cine Baronesa)

"Guinga é hoje o mais surpreendente compositor brasileiro. (...)Tanta invenção e a primorosa execução fazem de 'Cine Baronesa' um disco fundamental para a música brasileira" (Antônio Carlos Miguel, crítico musical do JORNAL O GLOBO, sobre o CD Cine Baronesa).

Sérgio Galvão é filho caçula de uma família de músicos, é irmão do Maestro Carlos Galvão, do baterista Zequinha Galvão e do Violonista e Guitarrista Lula Galvão – Sérgio até tentou seguir a carreira de atleta, jogava basquete por um time da cidade. Porém, foi impossível não seguir o caminho da música. Ainda na adolescência se apaixonou pela clarineta, mas logo conheceu o saxofone. Iniciou seus estudos na Escola de Música de Brasília, onde teve a oportunidade de estudar com mestres como Manoel de Carvalho, Hugo Leuterung e Luiz Gonzaga Carneiro.

No final dos anos 80, ainda com 20 e poucos anos, viajou o país com a banda “Obina Shok” até essa chegar ao fim. Acabada a banda, se mudou para o Rio de Janeiro para integrar a banda do cantor Flávio Venturini, com quem tocou por mais de 10 anos. À partir daí, recebeu inúmeros convites, acompanhou e gravou com renomados artistas como Leila Pinheiro, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Beto Guedes, Leny Andrade, Simone, Cássia Eller, Jorge Ben, Roberto Menescal, Djavan, Seu Jorge, Ivan Lins, Pery Ribeiro, Rosa Passos, Cauby Peixoto, Guinga, Jorge Vercillo, Little Joy, Orlando Morais, entre outros.

No âmbito da música instrumental, além de ter participado do Revival da Orquestra do Cipó e atuado como solista ao lado de orquestras como a BRAPO e Orquestra Tabajara, Sérgio já dividiu palco com instrumentistas respeitados internacionalmente como Nelson Faria, Cliff Korman, Jeff Andrews, Adriano Giffoni, Altair Martins, Ian Guest, entre outros.

Desde o começo dos anos 90, tem gravado constantemente trilhas para novelas e programas da Rede Globo de Televisão. Algumas trilhas de filmes nacionais também tiveram sua contribuição.

Seguindo sua tendência e seu amor à cultura musical, dedica parte de sua disponibilidade de tempo à formação de novos músicos na sua área de atuação. Lecionou saxofone e improvisação em algumas escolas de ensino musical no Rio de Janeiro, como o CIGAM (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical) e o Instituto Antônio Adolfo de Aprendizado Musical. Além de ter sido, na última década, o professor de Saxofone Popular do renomado Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília, a mesma onde iniciou seus estudos.


As apresentações acontecem dias 18, 19 e 20 de Julho de 2012 – Quarta, Quinta e Sexta-Feira a partir das 21:00 horas. Ingressos a R$20,00(inteira) e R$10,00 (meia).

Informações: Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira: 10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do site: www.clubedochoro.com.br

O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o Planetário.

Produção: Marco Guedes (0xx-61-3225-1199 / 0xx-61-7816-5341-ID 97*-50701).

Contato artista: Oxx-21-9586-3838

Não recomendado para menores de 14 anos

==> Foto: Hélio Rocha

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