sexta-feira, 29 de junho de 2012
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O Teatro Oi Brasília (Complexo Royal Tulip Brasília Alvorada, SHTN Trecho 1, vizinho ao Palácio da Alvorada) recebe de 4 a 8 de julho (quarta-feira a sábado, às 21h, e domingo, às 20h), o espetáculo Dispare, uma produção da Cia Boto-Vermelho, do Rio de Janeiro, com texto, direção, cenografia e direção musical de Roger Mello, um dos mais importantes autores e ilustradores do mundo, com mais de 150 prêmios internacionais. Os ingressos, a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada), estão à venda na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 13h às 19h - mais informações: (61) 3424-7121) ou pelo site www.teatrooibrasilia.com.br
Dispare conta no elenco com Artur Gendanken, Ludmila Wischansky, Marcus Pinna e Ricardo Schöpke e marca a estreia do brasiliense Roger Mello na direção teatral, após as bem sucedidas encenações de Elogio da Loucura (adaptação do livro do holandês Erasmo de Rotterdam) e Entropia, do mesmo autor. As duas peças tiveram temporadas de sucesso e de lotação esgotada, em 2003 e em 2008, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro. Dispare é a terceira parte de uma trilogia teatral que pretende discutir grandes temas da filosofia universal. Neste novo trabalho, Roger inicia também uma parceira com a filósofa e escritora Regina Schöpke – resenhista dos jornais O Globo e Estado de São Paulo – e com o filósofo Mauro Baladi – também resenhista dos mesmos veículos. O livro de Regina, Por um Filosofia da Diferença: Gilles Delleuze - Um Pensador Nômade, foi o principal ponto de partida para a criação do texto deste espetáculo.
Já a Cia Boto-Vermelho, com 20 anos de realizações e contando com o patrocínio do Banco do Brasil, retorna a Brasília, após os sucessos dos espetáculos Curupira (apresentado no Teatro Dulcina e no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB) e Ah, Cambaxirra, se eu pudesse (CCBB).
SINOPSE
A ação de Dispare tem início como aquela cena decisiva de filme policial em que o personagem se vê multiplicado em uma sala de espelhos. Um disparo poderia atingir o próprio assassino, seu reflexo ou o reflexo de seu reflexo. Aqui, o EU estilhaçado revela três personagens denominados EU. Os três percebem que lidar com a própria identidade vai se revelar um jogo arriscado: o embate do Homem consigo mesmo através dos tempos. As crises do "eu" serão revividas através de conflitos étnicos e territoriais, relembrando a História e manipulando o futuro. Os três ensaiam diversas formas de se matar, sem obter êxito. Tentam se lembrar de como se fazia sexo, mas não conseguem. Em Dispare, o corpo não parece mais ser um lugar seguro. Um EU acusa os outros dois de impostores: seriam sósias, clones ou replicantes? O clima é de mistério, a única verdade é um disparo ainda não consumado. O próprio disparo pode ser uma farsa. O título insinua uma metáfora na ideia do embate com o díspar, o diferente, o outro.
Serviço
DISPARE
De 4 a 8 de julho
Quarta-feira a sábado, às 21h
Domingo, às 20h
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Pontos de venda: Bilheteria do Teatro Oi Brasília (terça a sábado, das 13h às 19h) ou pelo site www.teatrooibrasilia.com.br
Mais informações: (61) 3424-7121 (bilheteria do teatro)
Ficha técnica
Elenco: Artur Gendanken, Ludmila Wischansky, Marcus Pinna e Ricardo Schöpke
Texto, direção, cenografia e direção musical: Roger Mello
Assistência de direção: Artur Gedanken
Pesquisa e consultoria de filosofia: Regina Schöpke e Mauro Baladi
Direção de produção: Ricardo Schöpke
Figurino: Ney Madeira, Pati Faedo e Dani Vidal
Direção de movimento: Roberta Repetto
Arquitetura de luz: Ricardo Schöpke
Cenotécnica: Sergio Marimba
Fotos: Guga Melgar
Assessoria de imprensa: Ricardo Schöpke (Cia Boto-Vermelho)
Realização: Cia Boto-Vermelho (RJ)
==> Foto: Guga Melgar
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