ANGELA MARIA NA INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL ROYAL TULIP

Uma grande cantora da MPB para inaugurar uma nova casa de espetáculos em Brasília: o Espaço Cultural Royal Tulip (em frente ao Teatro Oi Brasília, dentro do Complexo Royal Tulip Brasília Alvorada, SHTN Trecho 1, vizinho ao Palácio da Alvorada) - com capacidade para até 700 pessoas sentadas - tem a honra de receber no dia 28 de junho (quinta-feira), às 21h, a carioca Ângela Maria para apresentação única. Os ingressos, a R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) para o Setor "A" (mais próximo ao palco) e a R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) para o Setor "B", estão à venda na bilheteria do Teatro Oi Brasília (de terça a sexta-feira, das 13h às 19h - mais informações: (61) 3424-7121), no Rayuela Bistrô (412 Sul) ou pelo site www.ingresso.com.

No repertório, com mais de 20 canções, Ângela interpretará clássicos como Desabafo (Roberto e Erasmo Carlos), Gente humilde (Garoto, Vinícius de Moraes e Chico Buarque), Tango para Teresa (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), Babalú (Margarita Lecuana), Nem eu (Dorival Caymmi) e Ave Maria no morro (Herivelto Martins), entre outras. Na véspera (quarta-feira, 27 de junho), às 11h, ela será homenageada na Câmara dos Deputados, ao lado do amigo e também cantor Cauby Peixoto, com a medalha "Mérito Legislativo" pelos quase 65 anos de carreira.


Sobre a artista

Com uma voz privilegiada, um repertório inesquecível e uma coerência em tudo que faz até hoje, Ângela Maria, 84 anos, é uma estrela da Música Popular Brasileira. Natural de Macaé (RJ), ela nasceu para ficar na história. Com a carreira iniciada entre 1947 e 1948, a "Sapoti" - apelido que vem desde os tempos da "Era de Ouro" das rádios brasileiras - é de uma simplicidade invejável e leva a vida que canta em suas músicas com todo o vigor de sua voz. O processo foi gradual, partindo dos shows de calouros, cronner, rádios, até adquirir prestígio internacional com diversas turnês pela Europa, Estados Unidos, América Central e África. Considerando-se uma "cantora de todos", ela coleciona 114 álbuns gravados com diversos sambas-canções e boleros, suas marcas registradas.

De família humilde - a mãe era dona de casa e o pai, pastor de igreja evangélica -, Abelim Maria da Cunha, seu nome de batismo, começou cantando no coral de uma Igreja Batista próxima a sua casa, em Niterói (RJ). Operária em uma indústria de tecidos, sonhava em ir para as rádios e fazer sucesso, mas o pai era contra. Em 1947, aos 19 anos, tentava de todos os meios conseguir vaga em algum programa de música, indo de rádio em rádio fazer inscrições para sorteios. Até que conseguiu ser premiada e começou a se apresentar como cantora no Pescando Estrelas, um programa de calouros da Rádio Clube do Brasil. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Sua interpretação era considerada belíssima, sempre tirava nota máxima e ganhava todos os concursos. Assim, foi cantar na famosa casa Dancing Avenida e, depois, na Rádio Mayrink Veiga. Em 1951, com a família já sabendo de tudo e mesmo a contra gosto, Ângela gravou o primeiro de uma série de 114 discos até hoje.

Em 1994, ela foi homenageada pela escola de samba Rosas de Ouro que, com o enredo Sapoti, sagrou-se campeã do carnaval paulista. Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas, como Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, Alcione e Fafá de Belém, entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo na casa de shows Metropolitan (Rio de Janeiro) e com um especial na TV Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias. Após a saída da Sony, voltou a gravar em 2003, desta vez pela gravadora Lua Discos. O álbum Disco de Ouro, com um viés eclético, abrange compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.

Em 2011, após 45 anos do surgimento da série Depoimentos para a Posteridade, do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi convidada em 23 de agosto para deixar registrada sua história. Na entrevista contou passagens importantes de sua carreira artística, afirmando ter gravado 114 discos e vendido cerca de 60 milhões de exemplares.


Repertório:

01. Desabafo - (ROBERTO CARLOS e ERASMO CARLOS)

02. Gente humilde - (GAROTO, VINÍCIUS DE MORAES e CHICO BUARQUE)

03. Orgulho - (WALDIR ROCHA e NELSON WEDEKIND)

04. Lábios de mel - (WALDIR ROCHA)

05. Falhaste coração - (versão - LUIZ CARLOS GOUVÊA)

06. Escuta - (IVON CURI)

07. Fósforo queimado - (P. MENEZES, M. LEGEY e R. LAMEGO)

08. Tango pra Teresa - (EVALDO GOUVEIA e JAIR AMORIM)

09. Noite chuvosa - (BRITINHO e FERNANDO CESAR)

10. Babalú - (MARGARITA LECUANA)

11. Nem eu - (DORIVAL CAYMMI)

12. Vida de bailarina - (A. SEIXAS e CHOCOLATE)

13. Abandono - (NAZARENO DE BRITO e P. BARROS)

14. Balada triste - (DALTON VOGELER e ESDRAS SILVA)

15. Estava escrito - (LOURIVAL FAISSAL)

16. Vá mas volte - (WANDO)

17. Garota solitária - (ADELINO MOREIRA)

18. Alerquim de Toledo - (H. GIRAUD e FERNANDO BARRETO)

19. Ave Maria no morro - (HERIVELTO MARTINS)

20. À noite e a despedida - (J. RIBAMAR e BETO SCALA)

21. Beijo roubado - (ADELINO MOREIRA)

22. Recusa - (HERIVELTO MARTINS)


Serviço

ÂNGELA MARIA

Quinta-feira, dia 28 de junho, às 21h


Ingressos:


Setor "A" - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Setor "B" - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)


Pontos de venda: Bilheteria do Teatro Oi Brasília (terça a sexta-feira, das 13h às 19h), Rayuela Bistrô (412 Sul) ou pelo site www.ingresso.com


Mais informações: 3424-7121 (bilheteria do teatro)

==> Foto: Divulgação

2 comments:

Anônimo disse...

Uma excelente oportunidade para ver e ouvir uma das mais importantes cantoras da Musica Popular Brasileira. E sendo a inauguração de um novo espaço para as artes, torna-se um programa imperdível para os amantes da cultura!Vamos!
Humberto Figueiredo

Dalton Jendiroba disse...

Com certeza será um show que valerá a pena assistir ! Ainda mais com as músicas escolhidas pela artista.

Obrigado por prestigiar o site ... Continue acessando, comentando e divulgando.

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