Os dois são os primeiros brasileiros a chegar a três títulos mundiais na classe. Até a conquista em Hyères e tendo vencido as edições de Cascais (2007) e de Perth (2011), Scheidt e Prada dividiam o posto de maiores vencedores com o bicampeão olímpico Marcelo Ferreira, que foi campeão mundial de Star como proeiro de Torben Grael, em 1990, e do alemão Alexander Hagen, em 1997. Além de Scheidt e Prada, só uma dupla na história, os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode, conquistaram sempre velejando juntos, três títulos mundiais (1952, 1953 e 1956). O americano Lowell North é o recordista em conquistas, com cinco troféus (1945, 1957, 1959, 1960 e 1973), mas sempre com parceiros diferentes.
Após passarem a maior parte da competição em segundo lugar, ele e Scheidt tinham duas opções: terminar cinco posições à frente dos britânicos Percy e Simpson ou torcer para que os rivais ficassem fora do grupo dos 15 primeiros na sexta regata, precisando ainda torcer para que os poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki, e os irlandeses Peter O’Leary e David Burrows, não ficassem entre os primeiros. A dupla do Brasil terminou a última regata da série na 39ª colocação, sua pior no Mundial, mas forçou os britânicos a ter uma regata ruim, terminando em 38º. Além disso, irlandeses e poloneses também tiveram um mau dia, ficando em 14º e 27º lugares, respectivamente. Com isso, Scheidt e Prada fecharam a competição com 30 pontos perdidos, contra 32 dos vice-campeões Percy e Simpson, e dos 33 de Michael Hestbaek e Claus Olesen, da Dinamarca.
- Na reunião de ontem à noite, decidimos que ficar em segundo ou terceiro lugar não interessava. Então, decidimos partir para a estratégia mais agressiva. A ideia foi ir para cima dos britânicos e torcer para os poloneses não ganharem e os irlandeses ficaram em terceiro. E deu certo - comemorava o proeiro Bruno Prada.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Divulgação
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