Logo na primeira jogada, o Brasil deu a impressão de que queria definir a partida o quanto antes. Após a saída de bola, Rodrigo lançou Gadeia, que tocou na saída do goleiro costa-riquenho Álvaro Santamaria, errando a meta por muito pouco. Aos quatro, foi a vez de o pivô Jé chutar com perigo. Bem colocado, o arqueiro da Costa Rica fez mais uma defesa.
No minuto seguinte, Falcão, por muito pouco, não abriu o placar. Após dominar a bola na intermediária, o camisa 12 bateu à esquerda do gol. Apesar do predomínio em quadra, o Brasil acabou sofrendo o primeiro gol, aos seis. Em ataque rápido, Brenez driblou o goleiro Djony e tocou para o gol vazio.
O empate do Brasil veio somente aos 11, quando Dieguinho completou passe de Neto, desviando a bola na frente de Santamaria. A seleção seguiu pressionando e, aos 13, Falcão pegou de primeira e o goleiro costa-riquenho tirou com o pé. Três minutos depois, veio a virada, com Jé, limpando um marcador e finalizando à meia altura: 2 a 1.
A quatro minutos do fim, a Costa Rica voltou a assustar, em chute perigoso de Guevara. Um minuto depois, Neto arrancou da defesa e tocou de bico na saída de Santamaria. A bola explodiu na trave. Aos 18, Djony lançou Thiaguinho, que serviu Pixote. O camisa 7, entretanto, foi desarmado no momento em que faria o terceiro gol brasileiro. Na jogada seguinte, contudo, Pixote não perdoou e estufou a rede em finalização frontal.
Nos segundos finais, o mesmo Pixote ainda perderia gol incrível em jogada de contra-ataque, onde recebeu a bola sozinho, mas acabou chutando e deslocando a trave no momento do arremate. Apesar do gol perdido, ainda deu tempo para o Brasil fazer o quarto, com Neto, em chute sem ângulo.
- Temos que aproveitar as chances que a gente tem. Estamos sentindo um pouco a questão da quadra, porque a bola vem muito rápida e dificulta o nosso jogo - afirmou Neto.
O segundo tempo começou movimentado. Com menos de cinco minutos, os dois goleiros já tinham trabalhado pelo menos duas vezes cada. Aos seis, Falcão driblou dois marcadores e tocou de bico, para a defesa do goleiro Wallace, que entrara no intervalo.
Aos oito, Thiaguinho ficou livre para marcar, mas acabou desarmado por Rodriguez. Dois minutos depois, o Brasil acabou castigado, com um belo gol de letra de Diego Zúñiga. A seleção, no entanto, não deixou o adversário respirar. Logo após a saída, Jé, em jogada de oportunismo, fez 5 a 2.
Ansioso, Falcão buscava o gol 337 a todo instante. Tentando demonstrar descontração, o ala chegou a dar um lindo "chapéu" em Brenez na intermediária, lance que levantou a torcida em Maceió. O show, entretanto, parou por aí. O gol do recorde ficou para outra oportunidade. No próximo dia 17, a seleção encara a Guatemala, em Rio Branco (AC), em novo amistoso.
- A ansiedade não atrapalhou, o goleiro é que foi feliz. O importante foi que a vitória veio. O gol fica para o Acre. Hoje, valeu pela comemoração dos 200 jogos - afirmou Falcão, em entrevista ao SporTV após o jogo.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Reprodução Sportv
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