No CCBB, Fedegunda - Um musical de Karen Acioly. De 13 a 15/04

O espetáculo narra, por meio das linguagens cênicas do circo, da dança contemporânea e do canto lírico, a fábula de Fedegunda, uma jovem encantadora que ama tudo à sua volta, mas que, repentinamente, se vê sem seu coração. Para reencontrá-lo e, por consequência, todo o seu amor, ela se lança numa profunda e fantástica aventura através do tempo, do mar, do vento e de seus próprios desejos.

A encenação é embalada pela partitura original, executada ao vivo, no piano de Tony Luchesi. Os caminhos percorridos e os desafios enfrentados por Fedegunda, representada Tatiana Kohler, são encenados e cantados pelos atores Wladimir Pinheiro, como o mar, Danilo Timm, o tempo, Kiko do Valle, o vento, e Jules Vandystadt, seus desejos. As aventuras fantasiosas e subjetivas de Fedegunda são narradas por Betto Serrador.

Fedegunda é uma história subjetiva experimentada em residências artísticas/work in progress no Rio de Janeiro e em Villeneuve Les Maguelones, no Théâtre de La Grand Ourse, na França. “A montagem é resultado de um processo longo e bonito que vamos reapresentar em Brasília, após circular por sete cidades francesas, reabrir o Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, e se apresentar em Belo Horizonte e Manaus.” Ressalta Karen Acioly, autora e diretora do musical. Karen Acioly trabalhou com o francês Camille Rocailleux, um dos mais expressivos compositores franceses de música contemporânea.

Serviço:

Espetáculo: Fedegunda

Local: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (SCES Trecho 2, lote 22).

Lotação: 327 lugares.

Temporada:

Dia 13 de abril, Apresentação especial para escolas, às 16h.

Dia 14 de abril: às 16h e às 18h.

Dia 15 de abril: às 16h e às 17h.

Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início da sessão.

Informações: 61 3108.7600.

Classificação indicativa: Livre para todas as idades.

Contato produção: culturainfanciario@gmail.com

O elenco

Tatih Kohler – Soprano (Fedegunda)

Atriz e cantora. Fez cinco anos do curso de improvisação na escola O Tablado, está cursando teatro na faculdade UNIVERCIDADE e estuda canto com a mezzo-soprano Glória Queiroz. Estreou profissionalmente no espetáculo O alfaiate do Rei de Cacá Mourthè e integrou o elenco dos espetáculos De artista e Louco todo mundo tem… de Andrea Fernandes e Luis Flavio Lanzarini, 7-O Musical, Beatles num céu de diamantes e Hair, de Charles Möeller e Claudio Botelho, Fedegunda e Cabelos Arrepiados de Karen Acioly. Também fez participações nos programas Casos e Acasos e A Vida Alheia da TV Globo e no filme Dores e Amores, do diretor Ricardo Pinto e Silva.

Wladimir Pinheiro – Barítono/Baixo (o Mar)

Wladimir Pinheiro iniciou seus estudos de canto aos oito anos de idade, dedicando-se posteriormente ao piano e ao violino. Dotado de vasto repertório, põe sua voz a serviço da música sob diversas formas e estilos, abrangendo a ópera, a música de câmara e musicais.

Vencedor do concurso Jovens Solistas – Petrobrás Pró-Musica 2002, apresentou-se com aquela orquestra sob a regência de Roberto Tibiriçá em concertos realizados na Sala Cecília Meirelles (RJ) e na cidade de Campinas (SP). Vem atuando como solista em concertos com grupos dos mais variados gêneros, tais como: Música Antiga da UFF, Orquestra Sinfônica Nacional e Orquestra Só Música.

Integrou a tournée do “Cabaré Filosófico 2002 – a festa” de Domingos de Oliveira, como cantor, ator e pianista, dividindo o palco com Priscila Rozembaum, Carolina Dieckmann e outros. Em 2003, cantou em concertos com a companhia Ópera Nacional do Brasil, apresentou-se em recitais de câmara e estreou como diretor musical em espetáculos de teatro nas comédias “Os segredos de Almerinda” (com direção de Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé) e “Divinas”, espetáculo onde, além de compor as canções e trilha sonora original, também atuou como cantor, recebendo elogiosas críticas.

Jules Vandystadt - Tenor (o Desejo)

Durante sete anos foi integrante do Cia. De Música e Cena Dá No Coro, sob a direção de Sérgio Sansão, onde além de cantor, também foi diretor musical assistente e arranjador vocal. Foi integrante do sexteto vocal a cappella Bebossa, sob a direção de Zeca Rodrigues, desenvolvendo um repertório a cappella de MPB.

Em 2007 integrou o elenco de “7 – O Musical” sob a direção de Charles Möeller e Cláudio Botelho, no qual também contribuiu como arranjador vocal do coro masculino. Participou ainda da equipe de criação do musical “A Noviça Rebelde”, como preparador vocal dos coros, também sob a direção de Möeller e Botelho.

Seus arranjos vocais para “Beatles Num Céu de Diamantes” renderam a indicação ao Prêmio SHELL 2008 na categoria "Musica", juntamente com Délia Fischer, que assina os arranjos instrumentais.


Kiko do Valle - Tenor (o Vento)

Sapateador, cantor, Kiko do Valle fez parte de inúmeros musicais.


Betto Serrador - Tenor (o Narrador)

Ator, cantor, compositor e músico, atuou em espetáculos como “Bibi in Concert III”, “Sonho e Fantasia”, “100 anos de Magia” (ambos da Disney), “Comunitá”, “Sinatra Olhos Azuis”, “Vozes de Ouro” e “Tragédias Ridentes Bárbaras Comédias”, "7 - O Musical", de Charles Möeller & Claudio Botelho, entre outros.


Betto faz parte do grupo Obarra, formado por artistas que se conheceram na turnê de “Ópera do Malandro” (direção de Charles Möeller e Claudio Botelho) em Portugal. Juntos participaram da ópera-rock “Zé com a Mão na Porta”, em 2008.


Ficha técnica:


Elenco

Betto Serrador; Jules Vandystadt; Kiko do Valle; Tatiana Kohler; e Wladimir Pinheiro

Piano

Tony Lucchesi

Libreto e Direção: Karen Acioly

Composição Musical: Camille Rocailleux

Cenário: João Lutz e Karen Acioly

Figurino: Maíra Knox e Juliana Nicolay

Preparação Corporal: Eleonore Guisnet

Programador Visual: Maíra Knox

Co-Produção: Borogodó Empreendimentos Culturais Ltda

Produção Executiva Local: Fernando Toledo/Bravo Produções

Assessoria de imprensa: Rodrigo Machado

Administração financeira: Andréia Fernandes


Karen Acioly

Diretora, autora e atriz, Karen Acioly é reconhecida principalmente pelo seu trabalho direcionado aos públicos infantil e infanto-juvenil. Com foco na dramaturgia para jovens há 27 anos, há seis fundou e dirige o primeiro Centro de Referência Cultura Infância do Brasil, no Rio de Janeiro, por onde já passaram mais de 350 espetáculos. Karen também idealizou o Festival Intercâmbio de Linguagens, que acontece há sete anos e traz espetáculos nacionais e internacionais de diferentes estímulos.


Por seus trabalhos, Karen arrematou importantes prêmios. Já na sua estréia, em 1985, a peça “De Repente, no Recreio”, foi premiada com o troféu Mambembe de melhor texto e espetáculo. Com "Tuhu, o menino Villa-Lobos", ganhou os prêmios Sharp, Mambembe e Coca-Cola de melhor espetáculo. Seu terceiro Mambembe de melhor espetáculo veio com “A história da Baratinha”, de 1998. Em 2004, ganhou o Prêmio Maria Clara Machado em direção por “Bagunça”, a ópera baby.


Karen começou a vida nos palcos aos sete anos de idade, quando começou a fazer teatro no Colégio Bennett. Em sua trajetória, participou do legendário grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, Manhas e Manias, Navegando, entre outros. Ao todo, a dramaturga tem no currículo mais de 28 espetáculos infanto-juvenis escritos e dirigidos por ela, e outros dez como diretora.


Além de infantis, Karen criou junto com Aloisio Abreu e Andrea Dantas, PRK a mil, e dirigiu inúmeras peças voltadas para o público adulto, como “Meu Ari Brasileiro”, de Luis Carlos Saroldi, Jacques e seu amo, A noiva do Condutor, opereta de Noel Rosa, entre outras.


A versatilidade de Karen ultrapassa os palcos e contempla, também, a literatura. Em 2008, recebeu o Prêmio de Melhor Livro de Teatro pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), por “Tuhu, o menino Villa-Lobos”. Também escreveu “Livre História do Teatro Infantil”, reunindo depoimentos de artistas e profissionais da área sobre o tema. Publicou, ainda, “Iluminando a história”, “Chuveiro”, “Os Bichos” e “A Tinta”.


Algumas peças da diretora: “Bagunça”, "A história da Baratinha", "De Repente, No Recreio”, "Festa no Céu", “Quem inventou o Brasil”, "O Garoto Noel", "Tuhu, o menino Villa-Lobos", "Iluminando a História", "Viva o Zé Pereira", “Os meus Balões”, “A Excêntrica Família Silva”, “Manossolfa”, “Sinfonieta Braguinha”, “Bagunça, a ópera baby”, “Infância”, “Hans, o faz tudo”, “Cabelos Arrepiados”, entre outras.


O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura


CCBB Brasília

Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF Tel: 61 3108.7600
E-mail:
ccbbdf@bb.com.br Site: www.bb.com.br/cultura

Twitter: www.twitter.com/ccbb_df


Este espetáculo foi contemplado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2011/2012 e é incentivado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura.


==> Foto: Andrea Nestrea

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