É o que conta o jornalista investigativo Ian Halperin, autor de Angelina & Brad, uma biografia da atriz com o de seu atual marido, Brad Pitt, cuja vida também é rebobinada nesse livro quase-filme. A vida de Pitt, no entanto, não chama tanto a atenção no quesito escândalo. Talvez o seu maior mérito, além de ser um ator igualmente talentoso, seja conviver com alguém de temperamento forte, ou, então, por ter “domado” uma mulher selvagem.
Na trajetória de Jolie não falta nada: relacionamentos amorosos tumultuados, roubos de maridos, tentativas de suicídio, sadomasoquismo, homossexualidade, obsessão por facas e canivetes, automutilação, tatuagens, cicatrizes etc. E põe et cetera nisso. Momentos excêntricos, como o dia em que ela saltou na piscina de um hotel trajando um vestido de três mil dólares para comemorar a conquista do Globo de Ouro, sem contar o seu sonho adolescente de ser uma diretora funerária.
Contudo, a força de Angelina & Brad não se resume às excentricidades da atriz. É interessante entender como ela se preparou “até os dentes” para expandir o seu talento incontestável. Filha do também ator Jon Voight, desde criança Jolie já interpretava pequenos papéis dentro de casa, sempre com seriedade e sob a supervisão do pai e da mãe, a atriz Marcheline Bertrand, já falecida. Mas Jolie também recorreu a cursos e profissionais experientes, procurando se especializar em personagens complexos, desajustados. Interessante constatar, também, como ela conquistava seus papéis, sua audácia, sua presença marcante, arrebatadora. Com ela era na base do “tudo ou nada”, “caso de vida ou morte”. Um furacão-mulher.
Ganhadora de um Oscar e de dois Globos de Ouro, entre outros prêmios, ela divide com Brad Pitt, ator também premiado, uma vida que envolve cinema e muitas viagens internacionais em prol de órfãos dos países subdesenvolvidos.
Pitt, por sua vez, fundou a On Our Watch, uma organização que combate genocídios. Além de três filhos biológicos, o casal tem três filhos adotivos.
O fato é que todos ainda veem Jolie como um vulcão aparentemente extinto, que pode entrar em erupção a qualquer momento. Angelina & Brad mostra que ainda há brasas debaixo das cinzas. O livro é um mergulho profundo no mundo hollywoodiano, ao mesmo tempo em que transforma estrelas em gente de carne e osso. Ambos os mundos apaixonantes. Dizem que somos feitos de poeira de estrelas, e Angelina Jolie foi feita para brilhar.
Angelina & Brad: a história que não foi contada sobre Brad Pitt e Angelina Jolie. O Casal “Brangelina”.
Autor: Ian Halperin
Gênero: Biografia
Formato: 16 x 23
Páginas: 332
ISBN: 978-85-63420-16-9
Cód. De Barras: 978-85-63420-16-9
Sinopse:
Este livro é um excelente “filme”. Nele, Angelina Jolie aparece como mulher extravagante e, também, como a celebridade mais poderosa do planeta, ao lado do marido Brad Pitt; daí o neologismo Brangelina. Mas é ela quem rouba a cena na vida real, a começar pela sua adolescência conturbada, roupas e comportamentos extravagantes, obsessão por facas e canivetes, tentativas de suicídio, internação em hospital psiquiátrico, uso de drogas, sadomasoquismo, automutilação, relação homossexual, tatuagens, cicatrizes…
Mas a obra também revela como ela forjou o seu talento, as suas grandes interpretações, a sua audácia em encarnar papéis difíceis, sem contar a sua presença marcante, que, dizem, abre um clarão por onde passa. Hoje, além de continuar atuando e ganhando milhões de dólares por filme, ela se tornou uma agente humanitária, cuidando também de várias crianças órfãs, além de seus filhos biológicos. Igualmente talentoso, Brad Pitt trabalhou em prol da prevenção da AIDS, atuou em benefício das vítimas do Furacão Katrina, em Nova Orleans, e fundou a Not On Our Watch, um organismo que combate genocídios. Pelo que se vê, eles são muito mais que um casal de pombinhos superstar. Mas até chegar lá, muitas aventuras rolaram. E não houve dublês nas cenas mais fortes, como Angelina & Brad nos revela. A vida supera a ficção.
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