Cena Contemporânea continua promovendo shows gratuitos na Praça do Museu Nacional da República

A Praça do Museu Nacional da República virou palco de uma série de shows ao ar livre, dentro da programação do 12º CENA CONTEMPORÂNEA – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Diariamente, a partir das 22h30, bandas e DJs estarão se revezando numa grande temporada de apresentações sempre gratuitas como a de ontem (foto), com Célia Porto e Renio Quintas.

As atrações vão de bandas brasilienses de grande projeção, como Patubatê (hoje), a nomes de peso na cena internacional, como Maria João e Mário Laginha.

O CENA CONTEMPORÂNEA – Festival Internacional de Teatro de Brasília é o maior evento de artes cênicas da região central do Brasil. A 12ª edição do Festival acontece entre 23 de agosto a 4 de setembro e ocupará todos os principais palcos do Distrito Federal, apresentando 31 espetáculos, entre atrações internacionais, nacionais e locais. Espetáculos do México, Dinamarca, Polônia, Argentina, Coréia do Sul, Portugal e Brasil dividem as atenções. A direção geral é de Guilherme Reis. Patrocínio Petrobras; co-patrocínio Banco do Brasil, Governo do Distrito Federal, Eletrobras, Caixa, Funarte e Correios.

PROGRAMAÇÃO

31/08, 22h30

Patubatê (DF)

Há dez anos, o grupo Patubatê tem conquistado o Brasil e o mundo com a mistura de percussão em sucatas com música eletrônica, executada com a grande capacitação profissional e musical de seus componentes. O grupo alia criatividade à valorização dos ritmos brasileiros. Nas mãos dos músicos Fernando Mazoni, Fred Magalhães e do DJ Leandronik, sucata não é lixo, é música. Tonéis de ferro, baldes de plástico, escapamentos de automóveis, chapas de zinco, panelas, latas de refrigerante, eletrocalhas ou peças de caminhão viram instrumentos capazes de provocar sonoridades impensáveis.

Classificação indicativa 18 anos

01/09 às 22h30

Praça do Museu Nacional da República

FERNANDA CABRAL

Lançamento do CD “Praianos” (DF)

Fernanda volta a Brasília para apresentar seu primeiro disco, Praianos. Nesse trabalho, o mar e o amor são celebrados em diversas dimensões. Nascida em Brasília, criada em João Pessoa e habitante de Madri, Fernanda Cabral, há algum tempo, transita entre essas cidades e outras mais, consolidando parcerias.

Mais do que cantar, Fernanda faz conexões entre a música brasileira e a do mundo, aprendeu desde cedo a agregar valores, culturas, ideias, personagens, tendências e correntes distintas, criando um trabalho único. Parceira de Chico César e Zezo Ribeiro, a brasiliense já se apresentou em vários festivais de World Music com músicos como Wagon Cookin, Pedro Guerra, Rainer Trüby e Carlos Núñes.

Classificação indicativa 18 anos

02/09, 22h30

Passo Largo (DF)

A banda, formada por três grandes representantes da música instrumental de Brasília, toca versões instrumentais de rock.

Classificação indicativa 18 anos

03/09 às 22h30

Praça do Museu Nacional da República

WELL WISHING BINARI

DULSORI (Coréia do Sul)

Dulsori, que significa literalmente Sons da Natureza, é um grupo sul-coreano de percussão e tambores gigantes que trabalha a tradição dos ritmos se seu país e os transforma em música contemporânea, de impacto absoluto para as plateias mundiais. O forte de seus espetáculos é justamente a comunicação com o público, sempre convidado a participar nas performances. Criado em 1984, o grupo já atuou em Israel, Grécia, Ucrânia, Nova Zelândia e Bélgica, transformando-se em êxito absoluto por onde se apresenta.

Direção artística Yong Bu

Voz Shin Ye Lee, Bo Ran Park

Dança Yong Bu

Percussão Ha Ram Kim, Taek Hu

Instrumento de vento e percussão Myoung Wook Shin, Sae Rom Her / String

Percussão Mi Ryeong Sim, Kyung A Jung

Duração 80 minutos

Classificação indicativa 18 anos

Dia 4/9, às 17h Praça do Museu Nacional da República

TODOS OS SONS – DOMINGO CCBB – SHOW DE ENCERRAMENTO

CHORO LIVRE E MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHA (PORTUGAL)

Há 15 anos Maria João e Mário Laginha mantêm um duo, com centenas de concertos em Portugal e em diversos outros paíse e vários discos gravados. Depois da sua última gravação em estúdio, “Tralha”, em 2004, o duo retoma agora o seu percurso singular com um novo disco, “Chocolate”, marcado por um som mais jazzy, com temas originais e versões de standards. O novo disco é, também, a celebração dos 25 anos do primeiro encontro entre a cantora e o pianista e será a base do show que os dois apresentarão em Brasília.

Juntos gravaram, até agora, uma dezena de discos, todos eles aclamados pela crítica. A carreira de Maria João tem sido pautada pela participação nos mais conceituados festivais de jazz da Europa e do mundo. Um percurso iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas no estrangeiro. Possuidora de um estilo único, tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular, valeram-lhe não só o reconhecimento internacional como a figuração, na galeria das melhores cantoras da atualidade. Unânimes no aplauso, crítica e público nomearam-na “uma voz levada às últimas conseqüências”, declarando-a “uma cantora que não pára de evoluir”. Para além da sua parceria com Mário Laginha, trabalhou com prestigiados nomes da música como Aki Takase, Bob Stenson, Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton, Lenine, Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour, entre outros.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

CENA CRIOLINA

31/08, 22h – DJ Pezão

01/09, 23h - Chico Correa (PB) + DJ A

02/09, 23h - DJ Tudo (SP) + Coletivo Noções Unidas

03/09, 23h - DJs Barata, Oops, Pezão

==> Abaixo, todas as fotos do evento, por Dalton Jendiroba / EsporteCultura:


==> Fotos: Dalton Jendiroba / EsporteCultura

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