Museu Nacional recebe em Brasília recorte da coleção Brasiliana Itaú ~ Esporte Cultura

Com realização do Itaú Cultural e curadoria de Pedro Corrêa do Lago, a exposição reúne cerca de 300 itens

ligados à história do Brasil do período colonial às primeiras edições dos álbuns produzidos no século XIX,

e livros de artistas ilustrados do século XX

A mostra Brasiliana Itaú chega ao Distrito Federal onde será exibida ao público no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, de 14 de julho a 21 de agosto – no dia 13 haverá um coquetel para convidados. Com curadoria de Pedro Corrêa do Lago, a exposição apresenta cerca de 300 itens – pinturas, aquarelas, desenhos, gravuras, mapas e livros – ligados à história do Brasil, e raridades como o retrato de Dom Pedro II, ainda jovem, realizado por Rugendas em 1846.

“A exibição dessa mostra no Museu Nacional em Brasília faz parte do esforço permanente do Grupo Itaú para que o grande público tenha acesso aos diferentes recortes de sua coleção”, observa Eduardo Saron diretor do Itaú Cultural. “Todo brasileiro deveria ver esta exposição, pois se trata de um raro acervo que abrange, de forma contundente, partes importantes da nossa história”, diz Wagner Barja, diretor do museu. “As imagens e os documentos desta coleção dignificam o homem brasileiro e trazem orgulho nacional e conhecimento a todos”, completa.

O acervo completo da Brasiliana Itaú atualmente conta mais de 1,2 mil itens, com cerca de cinco mil imagens. Abrange desde o período colonial até as primeiras edições dos mais conhecidos álbuns produzidos durante o século XIX sobre o país, bem como livros de artistas ilustrados do século XX.

Dividida em núcleos, a Brasiliana Itaú apresenta farta iconografia sobre o Brasil colonial por meio de mapas, livros, pinturas, gravuras, moedas e objetos. Um dos destaques é a pintura Povoado Numa Planície Arborizada. Esta obra de Frans Post retrata um típico vilarejo do nordeste no século XVII com elementos fidedignos, mas organizados segundo a imaginação do autor.

Outra parte fundamental da exposição é formada por um conjunto de quadros e gravuras dos viajantes e naturalistas, com ênfase na iconografia do Rio de Janeiro e nos álbuns de gravuras da fauna e flora brasileiras. Destaca-se, nesse segmento, o recém-descoberto Segundo Casamento de D. Pedro I, 1829, de Jean-Baptiste Debret. Outras pinturas de importantes artistas viajantes também integram a seção, em aquarela ou em gravura do Rio de Janeiro e de outras obras ligadas à família real portuguesa e imperial brasileira. Chama a atenção, ainda, Vista da Cidade de São Paulo, 1821, de Arnaud Julien Pallière, que retrata uma panorâmica da cidade de São Paulo.

A última parte da mostra contém livros de grande relevância na cultura brasileira, manuscritos de todos os governantes do País e documentos do período da escravidão. Também será apresentada uma coleção na qual a obra dos principais artistas do Brasil se mescla ao texto de importantes escritores, resultando em trabalhos raros e de grande beleza.

Sobre a coleção Brasiliana Itaú

O termo Brasiliana engloba coleções de pinturas, livros, objetos, imagens e documentos relacionados com o Brasil nos 500 anos de sua história. A coleção Brasiliana Itaú é um dos mais amplos e significativos acervos de memória histórica e visual brasileira formado por iniciativa do empresário Olavo Setubal para o Grupo Itaú.

Atualmente a Brasiliana Itaú tem mais de cinco mil imagens avulsas ou inseridas em álbuns de gravuras e centenas de livros, documentos e mapas que retratam e revelam o Brasil e sua cultura. Grandes artistas viajantes são representados em gravuras, pinturas, aquarelas ou desenhos originais.

Os livros publicados a respeito do Brasil no exterior estão em grande parte presentes, assim como a quase totalidade dos álbuns que contém a iconografia do país, tanto aqueles impressos na Europa como no Brasil. As obras-primas da literatura brasileira constam nas suas primeiras edições, muitas vezes com dedicatória. Os maiores artistas nacionais também comparecem nos livros de artista, e a coleção de mapas abrange quase toda a cartografia impressa do Brasil. Os conjuntos manuscritos, não menos importantes, trazem peças fundamentais sobretudo na história e na literatura.

Em 2010, Brasiliana Itaú passou pela Pinacoteca do Estado, em São Paulo, pelo Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e pela Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, e em 2011 foi vista em Fortaleza, no Espaço Cultural Unifor da Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiróz.

Essas itinerâncias completam a trilogia de mostras com diferentes recortes do acervo de obras de arte do grupo para dar acesso ao grande público. A primeira foi a Coleção Itaú Contemporâneo Arte no Brasil 1981-2006, exibida no Itaú Cultural, e Coleção Itaú Moderno Arte no Brasil 1911-1980, exposta no Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp). Desde o dia 4 de julho e até 25 de setembro, 1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú está em exposição no Palácio das Artes e no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte.

Até o final do ano, a coleção Brasiliana Itaú será trasladada para um espaço criado especialmente no Itaú Cultural, ao lado do Itaú Numismática, com exposição que ficará aberta ao público permanentemente.

SERVIÇO

Brasiliana Itaú

Dia 13 de julho, às 20h, coquetel para convidados

De 14 de julho a 21 de agosto

De terça-feira a domingo das 9h às 18h30

Agendamento de visitas guiadas: 61/ 3325-5220
Entrada gratuita

Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Setor Cultural Sul, Lote 02, Esplanada dos Ministérios
(61) 3325-5220 / 6234

www.sc.df.gov.br

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1776/1777

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