Santander Cultural lança AGORA / ÁGORA – Criação e transgressão em rede, projeto que celebra e questiona o mundo atual das redes e da vida urgente

Porto Alegre, 18 de maio de 2011 – O Santander Cultural Porto Alegre inaugura, em 25 de maio, o projeto AGORA / ÁGORA – Criação e transgressão em rede, com curadoria de Angélica de Moraes e coordenação e gestão conceitual de Aron Krause Litvin e Daniel Muller Caminha, do Estúdio Nômade. Trata-se de uma iniciativa inédita de arte e ativismo que foi concebida por meio de processos criativos que envolvem convívio e troca. Dividida em dois momentos: uma exposição de artes visuais e uma plataforma web, a ideia é promover e fomentar o pensamento do agora como algo a ser construído coletivamente. Aberta ao público de 26 de maio a 7 de agosto, a exposição AGORA Instantâneo/Simultâneo apresenta recorte inédito com 14 artistas nacionais e internacionais.

A temática do ‘tempo’ é a ideia central do projeto e consequentemente da exposição, que aborda o rápido curso da vida e o resultado disso para o entendimento do mundo atual. Todas as obras escolhidas, mesmo nas mídias tradicionais (pintura, escultura, desenho), envolvem o tema ou foram feitas em meios expressivos que utilizam o tempo (filme, vídeo, fotografia, videoinstalação).

Hibridismo, sobreposição, instantaneidade, ou seja, a vida atual pede tudo ao mesmo tempo, agora. A mudança da percepção do tempo é uma característica do nosso agora. Há muito abandonamos a ilusão de atingir o todo, de ter uma explicação totalizadora de nosso lugar no mundo. Segundo a curadora, “nossa atividade diária é costurar fragmentos, flashes, instantes, em um quebra-cabeças que jamais se completará. Nossa certeza de hoje é nossa dúvida de amanhã. Não existe mais a noção de que o passado explica o presente e iluminará o futuro. A validade das coisas é relativa ao momento que elas habitam”.

A plataforma web Ágora, sob consultoria de Giselle Beiguelman e participação de Karla Brunet e Juan Freire, completa o projeto Agora / Ágora – Criação e transgressão em rede. A palavra Ágora define bem sua característica: Ágora, na antiga Grécia, era o local onde os cidadãos se reuniam para resolver os destinos da cidade. Algo que a internet ampliou muito e que é aqui utilizado como plataforma de discussão de estratégias, criação coletiva de conhecimento e mobilização por meio das redes sociais Facebook e Twitter.

Para Carlos Trevi, coordenador geral do Santander Cultural, “o projeto AGORA / ÁGORA - Criação e transgressão em rede ao mesmo tempo em que convida o público a observar, refletir e interagir com a arte contemporânea, instiga também a participação em rede”. Já Angélica de Moraes salienta que “toda a exposição está pensada para criar estranhamentos e mostrar o absurdo que seria tentar enquadrar, separar, classificar e medir a arte contemporânea, que cada vez mais trabalha na expansão de limites de percepção e no cruzamento de significados”.

Sobre obras e artistas da exposição AGORA Instantâneo/Simultâneo

Ana Holck (Rio de Janeiro, RJ, 1975)

Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

“Bastidor” estabelece diversas leituras possíveis, inclusive uma delicada metáfora sobre a criação em rede. A artista transforma o espaço em tramas interligadas de células, que derivam do analógico (as peças de concreto) para a simulação do dado virtual (a duplicação dessas formas em recortes de poliuretano translúcido).

Bogdan Perzynski (Poznan, Polônia, 1954)

Vive e trabalha em Austin, EUA.

A vídeo projeção “Fortune Teller” (Cartomante) acentua o caráter do acaso, da sorte e da arbitrariedade nos destinos humanos. O artista utiliza a figura da cartomante e do destino supostamente lido nas cartas de baralho para nos fazer pensar sobre a percepção fugaz e precária que temos da nossa realidade imediata.

Caio Reisewitz (São Paulo, SP, 1967)

Vive e trabalha em São Paulo.

O artista nos evidencia o momento atual, ameaçado pela destruição do meio ambiente, e nos faz refletir sobre a tênue fronteira entre real e imaginário, entre representação e invenção. Algumas de suas fotos aparentemente mais artificiais são reais e vice-versa. Reisewitz usa o recorte analógico para reunir na mesma imagem realidades diversas e até surreais.

Frantz (Rio Pardo, RS, 1963)

Vive e trabalha em Porto Alegre.

O artista expõe pinturas que são apropriações de manchas, respingos e rastros de pincel vestígios produzidos no entorno das telas pintadas nas paredes ou no chão do seu atelier. Frantz torna esses resíduos da criação em criação ela mesma, apoiado na memória do nosso olhar, armado da história da arte. É assim que descobrimos, nesses sudários, ressonâncias de abstração informal e fragmentos de paisagem.

Giselle Beiguelman (São Paulo, SP, 1962)

Vive e trabalha em São Paulo.

Na vídeo projeção “Cinema Lascado”, a artista multimeios utiliza imagens obtidas com câmera de celular. Transforma o aqui e agora de uma prosaica visão da megalópole paulistana (a partir do ponto de vista de quem está dentro de um carro, percorrendo uma pista elevada) em sedutora viagem de cores e formas. A viagem, duplicada em projeções sincronizadas, estabelece narrativa tão veloz e contingente como o olhar sobre o entorno urbano, em modificação constante. Alguns frames dessas imagens foram transformados pela artista em série de ampliações fotográficas, também presente na mostra.

Perry Bard (Quebec, Canada, 1944)

Vive e trabalha em Nova Iorque.

Na obra interativa de web art “Homem com uma Câmera de Cinema” (“Man with a Movie Camera”), a artista faz uma obra de criação em rede com a participação de dezenas de artistas ao redor do mundo. A proposta de Bard: realizar remakes, ou seja, versões autorais do clássico filme documentário russo homônimo, de Dziga Vertov, realizado em 1929 e fundador de recursos de linguagem cinematográfica usados desde então. O projeto colaborativo de Bard na web está em constante crescimento: o elenco de artistas que realiza versões desse clássico da cinematografia mundial não para de crescer.

Raquel Kogan/Lea van Steen (São Paulo, SP, 1955/São Paulo, SP, 1965)

Vivem e trabalham em São Paulo.

Na vídeo instalação “Ponte”, a dupla de artistas multimeios estabelece uma ilusão de ótica que sublinha a relatividade de nossas percepções do agora. Personagens e ações ocorrem em uma ponte virtual, em espaço ideal e remoto que parece estranhamente próximo. As mesmas autoras apresentam também a vídeo projeção “sub_title” (Subtítulo), em que um banal instante é utilizado como rico suporte para reflexões sobre vários modos de perceber uma imagem.

Rejane Cantoni/Leonardo Crescenti (São Paulo, SP, 1964/São Paulo, SP, 1954)

Vivem e trabalham em São Paulo.

A dupla de artistas apresenta a escultura ciné­tica, imersiva e interativa “Túnel”, conjunto de 93 pórticos metálicos no formato de retângulos/molduras que, à semelhança dos frames de um filme, propõem um tempo e um percurso. O espectador é convidado a andar no interior do trabalho e conseguir o equilíbrio instável capaz de garantir seu trajeto. Para o observador ex­terno, os movimentos da peça produzem efeitos ópticos de reflexos e projeção de sombras.

Rommulo Vieira Conceição (Salvador, BA, 1968)

Vive e trabalha em Porto Alegre.

Na obra “SuperCinema”, coração de todo projeto expositivo e ocupando o espaço central do Santander Cultural, o artista mistura, no mesmo lugar, um supermercado e um cinema. Ambos funcionam. Pode-se comprar mantimentos e antes (ou depois, ou durante) sentar nas poltronas para ver um filme. Rommulo nos faz pensar sobre as fronteiras cada vez mais imprecisas entre arte e comércio, entre obra de arte e objeto de consumo.

Saint Clair Cemin (Cruz Alta, RS, 1951)

Vive e trabalha entre Paris, Nova Iorque, Porto Alegre e Pequim.

O escultor caracteriza sua obra pelo sampleamento, pela mistura de vários tempos da história da arte. Remete nossa memória para formas arcaicas ou modernas, antigas ou atuais, reunidas em linguagem muito própria e sublinhando sempre que vivemos todos os tempos da humanidade no presente de nosso olhar. O conjunto de trabalhos se completa com uma série de desenhos sobre a precariedade da vida.

Toby Christian (Lincolnshire, UK, 1983)

Vive e trabalha em Londres.

O instante mais imediato está congelado no trabalho site specific (feito para espaços específicos, determinados) em que Christian transforma a superfície rígida das paredes em algo macio e flexível como a epiderme humana. Ele interfere com silver tape (fita adesiva prateada), prosaicos prendedores de papel e, mesmo, a simples marca dos dedos. Esse registro do efêmero pontua a mostra em três momentos diversos e sutis.

Wagner Morales (São Paulo, SP, 1971)

Vive e trabalha em Paris.

A vídeo instalação “Mamãe, papai, eu sou um...” traz a narrativa de uma cena familiar: o jantar de uma família coreana, onde o filho faz uma série de revelações sobre sua identidade. A cena é utilizada pelo autor para questionar as noções que estabelecem o perfil de um indivíduo. Será sua raça, sua situação social, seu padrão econômico, sua raiz cultural, sua vivência pessoal? Morales enfoca a identidade contingente e flutuante na atualidade globalizada e nômade.

Sobre plataforma web Ágora

A plataforma Ágora está disponível por meio do endereço www.agora.art.br e inclui conteúdos informativos sobre Artivismo e Tecnologias Sociais. “Um dos destaques é a seleção de projetos que propõem o uso colaborativo e original das redes, iluminando o potencial de dissidência da arte contemporânea”, afirma Giselle Beiguelman. Outro segmento importante de Ágora, Fluxo de Ideias é um banco de ideias que premiará propostas inovadoras na área do empreendedorismo social enviadas pelo público. A plataforma web oferece ainda seminários via Twitter, exposições on-line de fotos no Flickr e Idéias Enredadas, seleção no Facebook de notícias, comentários e dicas sobre o que acontece no mundo das artes nacional e internacional.

O Fluxo de Ideias é uma proposta de interatividade que convida o usuário a inscrever sua ideia que tenha potencial de transformação social. A intenção é mobilizar as pessoas em função de um empreendedorismo social e instigar para esta atitude de lançar sua ideia na rede. Para participar, basta acessar o site do projeto e ir até a seção Fluxo de Ideias. Lá, o preenchimento dos campos é simples e dinâmico. É sugerido ao usuário que insira um vídeo ou imagens que sustentem o potencial da sua ideia criada. Uma vez inscrita, a ideia está no fluxo e sofre um processo de votação aberta. As dez mais votadas irão receber como recompensa uma consultoria com a participação de executivos do Banco Santander e outros profissionais ligados ao empreendedorismo social. Esse processo de consultoria funcionará como um estímulo de ampliação para se tornar um negócio social. Além disso, os dez criadores tem espaço garantido para apresentar sua ideia em um grande evento no Teatro do CIEE. O Fluxo é um espaço para testar a relevância de simples ideias que tenham potencial de iniciar um processo de transformação social.

Sobre projetos de Tecnologias Sociais

Banco Común de Conocimientos (BCC)

http://www.bancocomun.org/

Projeto iniciado na Espanha e desenvolvido em várias partes do mundo em colaboração com diferentes instituições e em diferentes contextos. BCC é uma metodologia e uma plataforma para criar um mercado de oferta e procura de conhecimento conforme interesses de um grupo de usuários.

Fora do Eixo

http://foradoeixo.org.br/

Trata-se de uma rede que agrega agentes envolvidos na produção cultural, especialmente com a música. Por meio da web, cria-se um espaço para divulgação e comunicação de espetáculos musicais, principalmente voltado para cidades médias e pequenas. É um exemplo de construção colaborativa de um modelo alternativo, financeiramente sustentável para as indústrias culturais.

guifi.net

http://guifi.net/es/

Construção colaborativa de infraestrutura para acesso à internet e uma das maiores redes sem fio no mundo. Desenvolvem tecnologias proprietárias e mecanismos de sustentabilidade financeira.

MAP KIBERA

http://mapkibera.org/

Map Kibera é um projeto de criação colaborativa de mapa coordenado. Realizado em Kibera, um subúrbio de Nairobi, Quênia, e considerada uma das maiores favelas da África, o projeto reuniu jovens que se utilizaram da plataforma e técnicas de mapeamento de OpenStreetMap para construir uma visualização de seu território e dos problemas nele encontrados.

Metareciclagem

http://rede.metareciclagem.org/ ou http://www.metareciclagem.org/

MetaReciclagem é um projeto de inclusão social a partir da inclusão digital. Com umfundamentação na sustentabilidade e na cultura de apropriação do conhecimento, o projeto propõe a reciclagem de computadores velhos, lixo eletrônico, sucata e em sua transformação em ferramentas de empoderamento de um grupo ou comunidade. O próprio ato de reciclar, de remontar um computador já é uma fase importante do projeto, pois desmistifica a caixa preta. As partes não utilizadas, estragadas, sucata, são vendidas para reciclagem e o dinheiro é invertido na própria comunidade.

Sobre projetos de Artivismos

Hacking Monopolism Trilogy – Google will Eat itself, Amazon Noir e Face to Facebook

Alessandro Ludovico e Paolo Cirio + Ubermorgen, 2006-2011

http://www.face-to-facebook.net/hacking-monopolism-trilogy.php

A Trilogia do Haqueamento dos Monopólios é resultado de três ações que confrontaram alguns dos maiores poderes da atualidade: o Google, a megaloja virtual Amazon e o Facebook.

Geoplay

Rafael Marchetti, 2009

http://geoplay.info/pt/

Rafael Marchetti é um artista uruguaio radicado no Brasil há mais de 10 anos. Ele vem se notabilizando pela capacidade de criar interfaces orientadas para a desconstrução da passividade do usuário frente às telas.

Talk to me

JODI, 2010

you-talking-to-me.com/

JODI é a dupla mais celebrada da net art. Atua desde os anos 1990 e nunca perdeu a verve corrosiva. Ao entrar no site, uma seqüência de URLs é carregada automaticamente, em páginas em branco que se sucedem com variações da frase “talk to me”, no lugar dos endereços de sites.

One Terabyte of Kilobyte Age | Digging through the Geocities Torrent, Olia Lialina e Dragan Espenchied, 2011

http://contemporary-home-computing.org/1tb/

O projeto coloca assim duas questões importantes: o que acontecerá com o manancial de fotos, textos e vídeos que vem sendo depositados aos montes em sites gratuitos, mas corporativos, como Flickr, blogger e Youtube, quando seus proprietários resolverem deletá-los?

Logo Hallucination

Cristophe Bruno, 2006
http://www.christophebruno.com/2006/11/24/logohallucination/

Artista que desenvolveu um sistema que comprova que as marcas famosas usam para o desenvolvimento dos seus logos imagens sem permissão, imagens anônimas de gostosonas tomando sol na praia, de fotologs que registram invasões urbanas e até de quadros do ilustre pintor Vermeer. Vá com tempo. É logo-alucinação garantida, completa, comprovada e irrestrita.

Site: www.agora.art.br

Twitter: @agora_agora

Face: Agora / Ágora

Sobre atividades complementares

Ciclo de debates com pensadores e artistas na sala multiuso do Santander Cultural e por meio do Twitter, estão na programação. Um catálogo documentará a exposição e as atividades web, tanto em versão impressa como no site do projeto.

Calendário de TALKSHOPS: Presenciais no Santander Cultural e no Twitter

Quinta-feira, 16 de junho, das 19h às 21h30

O Agora das artes visuais

Encontro na Sala Multiuso com Rommulo Vieira Conceição, Frantz, Angélica de Moraes e Daniel Caminha

Sexta-feira, 17 de junho, das 15h30 às 17h

Crowdsourcing e as novas economias em rede

Aquecimento online no Twitter // @agora_agora
Mediador:
Alex Primo

Sábado, 18 de junho, das 16h às 19h

Crowdsourcing e as novas economias em rede

Presencial na Sala Multiuso
Convidados: Daniel Weinmann (criador site
Catarse), Alex Primo (Prof. Dr. do PPG da FABICO/UFRGS), Jorge Verschoore (Prof. Dr. do PPG em Ciências Sociais/UNISINOS), Guilherme Solto (Prof. PPG de Projetos/ESPM)

Sexta-feira, 01 de julho, das 15h30 às 17h

Estratégias para Autonomia: Tecnologia e Inovação Social

Aquecimento online no Twitter // @agora_agora
Mediador:
Juan Freire e Karla Brunet

Sábado, 02 de julho, das 16 às 19h

Estratégias para Autonomia: Tecnologia e Inovação Social

Presencial na Sala Multiuso
Convidados:
Juan Freire (Curador Convidado/Espanha), Karla Brunet (Curadora Convidada/Bahia), Karine Freire (Profa. Design e MKT/UNISINOS), Aron Krause Litvin (Diretor Grupo Nômade), Daniel Muller Caminha (Diretor Grupo Nômade) e Felipe Scherer (Professor ESPM / sócio-fundador Innoscience)

Quinta-feira, 7 de julho, das 19h às 21h30

O Agora dos meios eletrônicos

Encontro na Sala Multiuso com Giselle Beiguelman, Rejane Cantoni, Leonardo Crescenti, Angélica de Moraes e Daniel Caminha

Quinta-feira, 14 de julho, das 15h30 às 17h

Desejo e Comportamento: a multidão na produção cultural

Aquecimento online no Twitter // @agora_agora
Mediador: em breve lançamento

Sexta-feira, 15 de julho, das 16h às 19h

Desejo e Comportamento: a multidão na produção cultural

Presencial na Sala Multiuso
Convidados: Patrícia Kirst (Psicóloga Profa. Dra. em Educação na Informática/UFRGS),
Antônio Henriques (ESPM-RS), Bernardo José de Souza (ESPM-RS), Fabio Parode (Prof. Dr. em Ciências da Arte/UNISINOS)

Segunda-feira, 25 de julho, das 15h30 às 17h

Co-criação, Novos Negócios e Direito Autoral

Aquecimento online no Twitter // @agora_agora
Mediador: em breve lançamento

Atividade no Teatro do CIEE // Auditório

Terça-feira, 26 de julho, das 09 às 11h

Co-criação, Novos Negócios e Direito Autoral
Apresentação dos 10 criativos mais votados no Fluxo de Ideias
Convidados: Fernando Bakos (ESPM-RS), Celso Cândido (prof.Dr do PPG em Filosofia/UNISINOS), Aron Krause Litvin (Diretor
Grupo Nômade)

4 de agosto, das 19h às 21h30

O Agora da fotografia

Encontro na Sala Multiuso com Caio Reisewitz, Leopoldo Plentz e Angélica de Moraes

Sobre a curadora Angélica de Moraes

Crítica de artes visuais, curadora e jornalista cultural. Integrou a equipe de pesquisa de arte brasileira do século 20 para o projeto Documents of 20th Century Latin American and Latino Art (Museum of Fine Arts, Houston, Texas, EUA, 2009). Escreveu crítica de arte por mais de uma década para o Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo. Realizou curadorias para o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado (SP), Paço das Artes (SP), Museu de Arte Moderna de São Paulo, Paço Imperial (Rio de Janeiro), MAC Fortaleza (Ceará) e Santander Cultural (Porto Alegre), entre outras instituições. Foi curadora-coordenadora do primeiro Rumos Visuais Itaú Cultural (1999-2000). Entre os livros que organizou ou colaborou estão "Regina Silveira: Cartografias da Sombra” (Edusp, 1996); Mapeamento Nacional da Produção Emergente (Unesp/Itaú, SP, 2000); “Mídia-arte: fomento e desdobramentos (Instituto Sergio Motta, SP, 2003); “Crítica de Arte no Brasil:Temáticas Contemporâneas” (Funarte, RJ, 2006), “Sandra Cinto” (Ed.Dardo, Portugal, 2006) e “Arte Brasileira 50 Anos (Faap, 2010).

Sobre o Estúdio Nômade

É um grupo de comunicação que cria projetos que comunicam de maneira ativa e afetiva, articula participação e desenvolve processos de colaboração. Adota estratégias culturais na composição de propostas híbridas, analógicas e virtuais que proporcionam experiência ampliada.Nômade = pensamento multicultural + atividade de envolvimento.

Sobre o Santander Cultural

Com projetos que respeitam as demandas e os repertórios locais e contribuem para a transformação social, o Santander atua na área da cultura com foco no desenvolvimento do setor, seja em ações institucionais, programas, projetos ou nas unidades culturais. O Santander Cultural tem sede em Recife e Porto Alegre. Juntas, as duas unidades já receberam cerca 3,5 milhões de freqüentadores desde 2000. Desempenham uma função educativa, desenvolvendo iniciativas com um olhar global, mas atento às necessidades e aos perfis locais. Tendo como principal foco de atuação as artes visuais, a música e a educação, as unidades contam ainda com ações como encontros, seminários, oficinas, palestras e várias outras atividades de reflexão. A unidade em Porto Alegre desenvolve também importantes iniciativas na área de cinema e acervo da moeda e tem uma área de gastronomia (com um Restaurante e Café) e um Telecentro Cultural, que promove a inclusão digital para a terceira idade. A unidade em Recife mantém a Biblioteca Marcantonio Vilaça, especializada em arte, arquitetura, moda e fotografia, aberta ao público para consulta e também o acervo de obras contemporâneas da Coleção Marcantonio Vilaça.

AGORA / ÁGORA - Criação e transgressão em rede

26 de maio a 07 de agosto (25 abertura para convidados)

Santander Cultural

Rua Sete de Setembro, 1028 Centro Histórico

Porto Alegre RS Brasil 90010-191

Telefone: 51 3287.5500

scultura@santander.com.br

www.santandercultural.com.br

Horários de funcionamento

ter a sex, das 10h00 às 19h00

sab, dom e feriados, das 11h00 às 19h00


==> Crédito: Lea van Steen/Raquel Kogan

Curadoria geral e concepção do projeto Angélica de Moraes

Coordenação e gestão conceitual Aron Krause Litvin e Daniel Muller Caminha (Estúdio Nômade)

Produção Bruna Fetter

Arquitetura Eduardo Saorin

Consultoria web Giselle Beiguelman

Curadores convidados Juan Freire e Karla Brunet (Tecnologia Social), Patricia Kirst (Expo Flickr)

Realização Santander Cultural

Patrocínio Santander

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