A delegação brasileira que participou dos Jogos Para-Sul-Americanos,
encerrados na noite do último domingo (30.03), despede-se de Santiago
com 104 medalhas conquistadas em sete modalidades, sendo 47 de ouro. O
resultado colocou o Brasil na segunda colocação do quadro geral de
medalhas, após cinco dias de disputa. O primeiro lugar ficou com a
Argentina, com dois ouros a mais que os brasileiros (49) e um total de
112 pódios. Os venezuelanos foram os terceiros, com 79 medalhas no
total, sendo 34 ouros.
Esta foi a primeira edição de uma competição multidisciplinar na
América do Sul entre atletas paraolímpicos. Oito países enviaram mais de
600 atletas para disputar medalhas em sete modalidades: atletismo,
bocha, basquete em cadeira de rodas, halterofilismo, natação, tênis e
tênis de mesa. Os próximos Jogos serão em 2018, em Cochabamba, na
Bolívia.
A delegação brasileira foi formada, majoritariamente, por atletas com
21 anos ou menos, principalmente no atletismo e na natação, modalidades
em que foram distribuídas o maior número de medalhas. Muitos dos
competidores participaram pela primeira vez de um evento internacional, e
não decepcionaram.
O atletismo arrebanhou 29 medalhas, sendo 15 de ouro. A natação, 12
primeiros lugares de um total de 41 pódios. Destaque para o paulista
Lucas Mozela, que teve um aproveitamento de 100% nas provas individuais e
volta para o Brasil com quatro ouros.
“A nossa avaliação é muito boa. Mesmo ficando em segundo lugar no
quadro de medalhas mostramos que estamos fazendo um bom trabalho de
renovação. No atletismo e na natação, trouxemos a seleção de jovens.
Muitos deles brigarão por medalha nos Jogos Paraolímpicos de 2020, em
Tóquio. A bocha mostrou, mais uma vez, a sua força de ser o primeiro
lugar no mundo. O tênis de mesa se consolidou como o melhor da América
do Sul. O halterofilismo, apesar de não ser a seleção principal, fez um
bom trabalho. E, o basquete, que não conseguiu o ouro, apesar de ter
feito uma campanha muito boa, com apenas uma derrota na competição, e
garantiu vaga nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no próximo ano”,
ressaltou o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),
Edilson Alves, o Tubiba.
A bocha conquistou oito medalhas, sendo cinco de ouro. A equipe
brasileira na modalidade contou com a presença do campeão paraolímpico
em Londres 2012 Maciel Santos, que subiu duas vezes no ponto mais alto
do pódio em Santiago (no individual e por equipes). No halterofilismo,
com a seleção reserva, devido ao Mundial de Dubai, que começa no dia 5
de abril, o Brasil levou cinco medalhas (dois ouros, uma prata e dois
bronzes). Já no tênis de mesa, das 13 medalhas conquistadas, nove foram
douradas. O tênis em cadeira de rodas também teve um desempenho
excepcional no Chile, com sete medalhas, sendo quatro de ouro. E o
basquete em cadeira de rodas ficou com a prata.
Confira o quadro de medalhas por modalidade:
| Ouro | Prata | Bronze | |
| Atletismo | 15 | 8 | 6 |
| Basquete em cadeira de rodas | 1 | ||
| Bocha | 5 | 2 | 1 |
| Halterofilismo | 2 | 1 | 2 |
| Natação | 12 | 19 | 10 |
| Tênis de mesa | 9 | 2 | 2 |
| Tênis | 4 | 2 | 1 |
| Total: 104 medalhas | 47 | 35 | 22 |
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
Ascom - Ministério do Esporte
==> Foto: Divulgação / CPB

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