A vitória sobre Novak Djokovic na final do US Open, segunda-feira,
levou Rafael Nadal às lágrimas após o duelo. E não era para menos.
Depois de amargar uma lesão no joelho esquerdo, que o afastou das
quadras no segundo semestre de 2012, o Touro Miúra voltou com tudo e
completou nos Estados Unidos seu décimo título na temporada. Em
entrevista após a partida, o número 2 do mundo fez questão de registrar o
momento marcante em sua trajetória.
- Esta temporada é provavelmente a mais emocionante da minha carreira.
Senti que fiz tudo certo para ter minha chance aqui. Você joga contra um
dos melhores jogadores da história como este, Novak, número 1 do mundo,
e provavelmente em seu piso preferido. Significa muito para mim ter
este troféu comigo hoje. É simplesmente fantástico – exaltou Nadal.
O brilho da temporada recolocou o espanhou como segundo no ranking,
atrás apenas de Djokovic. Rafael Nadal festeja a recuperação,
enfatizando, no entanto, que os resultados em 2013 estão superando suas
expectativas.
- Eu nunca pensei que algo assim pudesse acontecer. Muito animado por
estar de volta e poder tentar ser competitivo. Mas nunca pensei em
competir em todos os torneios que disputei este ano. Todos os Masters
1000, dois Grand Slams, ou três. Então, é apenas mais do que um sonho
para mim, e eu estou muito feliz por tudo. Eu me sinto muito sortudo
pelo que vem acontecendo desde que cheguei. É verdade que eu trabalhei,
mas mesmo assim você precisa de sorte para estar onde estou hoje –
frisou.
O bicampeonato do US Open foi o décimo troféu de Rafael Nadal em 2013,
sendo quatro em piso duro (os outros foram o Masters 1.000 de Indian
Wells, o de Montreal e o de Cincinnati). Invicto no ano neste tipo de
quadra, o espanhol mostrou muita tranquilidade ao responder a um
jornalista sobre a possibilidade de uma derrota.
- Não se preocupe. Eu vou perder. Todo mundo perde – disparou,
bem-humorado, o tenista número 2 do planeta que (incluindo todos os
tipos de pisos) defende uma invencibilidade de 22 partidas.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Reuters
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